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Doc Rivers reflete sobre os momentos de Celtics e Clippers

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Já faz três anos, desde que Doc Rivers deixou o comando do Boston Celtics, cargo que ocupou por nove anos, para assumir o papel de treinador do Los Angeles Clippers.

À época, o treinador, campeão com o Celtics em 2008, declarou que não estava entusiasmado em encarar mais um processo de reconstrução do elenco, que sofria com o envelhecimento dos astros Pierce e Garnett. Sendo assim, Danny Ainge atendeu ao anseio de seu amigo e o liberou para treinar a franquia da Califórnia, em troca de uma escolha de primeira rodada no 2015 NBA Draft (que resultou na vinda de R.J. Hunter para Boston).

Passados três anos desde sua saída, o Clippers – equipe que atraiu o interesse de Doc – só conseguiu vencer duas séries nos playoffs. Na última temporada, a equipe de Rivers e o Celtics caíram na primeira rodada da pós-temporada e, ao vermos as casas de aposta de Las Vegas, percebemos que ambas possuem chances similares de se sagrarem campeãs em 2016/2017: Clippers paga 20-1 e Celtics paga 25-1.

Durante visita à cidade de Boston, e atento ao bom momento da franquia, Doc Rivers analisou sua ex-equipe:

“Eu não esperava que o Celtics fosse se reerguer tão rapidamente”, confessou o treinador da temporada de 1999/2000. “Danny Ainge, Mike Zarren (GM assistente) e todos os donos têm feito um incrível trabalho de coletar picks e jogadores com bom valor de mercado. Agora, o próximo passo, obviamente, é transformar essas matérias-primas em bons jogadores”.

Válido dizer que, durante os primeiros 18 meses da Era Brad Stevens, o elenco celta foi uma absurda dança das cadeiras, na qual inúmeros jogadores foram negociados. Entretanto, desde a chegada de Isaiah Thomas, em Fevereiro de 2014, o Celtics se encontrou e já fez duas aparições nos playoffs, além de já ter formado um jovem e interessante núcleo de jogadores para seu futuro.

Ciente disso e da aquisição do dominicano Al Horford – primeiro grande aquisição celta, via free agency, em quase duas décadas -, Doc acredita que o melhor está por vir:

“A contratação de Al Horford foi tudo”, reconheceu Rivers. “Na verdade, eu acho que a vinda de Horford significa mais do que qualquer escolha de draft. Por quê? Porque eu acredito que quando você consegue o primeiro astro, os outros vêm mais facilmente. Nós já vimos esse filme em 2008. Nós conseguimos as estrelas (Garnett e Allen) através das trocas e, em seguida, os Eddie Houses da vida quiseram se unir a nós. Eu creio que Al Horford fará o mesmo efeito”.

Diante desse cenário, alguns começam a pensar se o Celtics não tem melhores chances que o Clippers, de figurar entre os favoritos da NBA a médio-longo prazo. Afinal, a franquia de Los Angeles verá seus dois maiores astros – Chris Paul e Blake Griffin – testarem o mercado como agentes livres na próxima offseason. A equipe de Boston, por sua vez, tem uma base jovem de jogadores, com contratos longos e tem flexibilidade em sua folha salarial que permite a aquisição de mais um grande jogador. Isso sem contar, claro, as promissoras escolhas do Nets nos recrutamentos de 2017 e 2018.

Doc reconheceu que sua atual equipe enfrentará uma temporada crucial para seu futuro, mas resolveu tratar a situação com naturalidade:

“Para ser honesto, desde que cheguei em Los Angeles, há um senso de urgência. Nós precisamos das coisas pra ontem e, na minha opinião, nós ainda não estamos conscientes disso”, confessou Rivers, cuja equipe caiu nas semifinais de conferência, em suas duas primeiras temporadas à frente da franquia. “Logo, nós vamos para mais uma temporada, em busca desse senso de urgência, mas não somos os únicos a jogar com essa pressão. Todos têm que lidar com ela”.

Por fim, Doc foi solicitado para comentar as tentativas de Celtics e Clippers de adquirirem o principal nome da free agency de 2016, Kevin Durant.

“Eu gostei mais da nossa reunião”, disse Rivers, para, em seguida, justificar sua opinião: “Ora, Brady não arremessa a bola. Eu amo Brady, ele é meu amigo. No entanto, a diferença de Brady para Griffin e Jordan é notória: eu posso contar com Griffin e DeAndre na quadra”, concluiu.

Você acha que o Celtics já atingiu o patamar que o Clippers se encontra, ou ainda está atrás? Opine abaixo.

8 comentários

  • Para a próxima seasin ainda é provável que is Clippers se saiam melhor. Mas já será mais apertada a comparação conosco. E certamente será a última em muitas seasons que isso deve acontecer. Depois disso ps Clippers devem ficar dentro do grampeador ou prendendo papel um bom tempo.

  • Não considero o Doc um bom técnico. Muitos vão falar que ele foi campeão e tal, mas o mérito estava mais no quinteto titular (Rondo, Allen, P.Pierce, KG e Perkins) e a defesa montado pelo Thibs que era animal.
    O papel do Doc foi de motivar a galera.

    Brad Stevens tbm tem muito mérito na reconstrução, pois, deu padrão ao time e soube desenvolver jogadores pouco conhecidos.

    O Ainge na época foi muito criticado, mas agora todos são a favor do plano montado por ele.

    1. Acho o Doc Rivers um bom técnico, sabe trabalhar o emocional dos atletas e conduz bem as questões de vaidade no elenco, só não é um técnico melhor porque às vezes se perde quando tem de fazer mudanças táticas no jogo, mas suas equipes tem sempre um padrão de jogo bem definido.

      O Stevens é melhor que ele, tem mais recursos, é estudioso, mas ainda não teve que administrar um elenco de estrelas que é o grande teste para um treinador da NBA.

      1. Renato, concordo contigo. O Doc, ao meu ver, é bom técnico. Mas a melhor comparação é com o Joel Santana, feita há tempos por algum colega do blog. O Doc é um motivador, conciliador e psicólogo, antes de preparador de jogadas e táticas. Certamente estamos melhores com o Stevens. Como ele lidaria com uma equipe repleta de vaidades? Eu não sei. Pelo que sei da equipe campeã dirigida pela Doc, ele contava com uma estrela boa de grupo (PP 34) e uma estrela ótima de grupo (KG). Então ele teve que lidar com as farpas entre o Rondo e o Allen, entre o Rondo e o AB. A julgar pelo que o Rondo andou aprontando depois que saiu do Celtics, mérito do Doc (e do KG) ter o respeito dele.

    2. O Clippers está no mesmo nível do Celtics nessa temporada, seu quinteto titular é melhor, mas seu banco é inferior, sendo que para uma temporada longa e jogando no leste devemos ser melhores, no futuro não precisa nem analisar, é lógico que seremos muito superiores, até porque ainda teremos espaço para 1 All Star e as escolhas Nets.

    3. Sander,

      Esse conceito de “bom técnico” é muito relativo, pois na Liga você encontra Popovichs e Dereks Fisher.
      Acho que o Doc é só motivador mesmo, mas não é totalmente desprovido de feeling na quadra para substituir e parar o jogo.
      Taí nos top-15 de treinadores e acho que o Brad Stevens é o cara ideal para a reconstrução, o Doc não iria aguentar a bucha.

      []s verdes
      P.S.: Como GM Rivers já dá mostra que ele NÃO é top-15 de gerentes

      1. Marcos,

        Eu o acho um técnico muito superestimado. Não que eu ache ele um dos piores técnicos, mas tbm não acho que ele está entre os melhores.
        Ele durante as partidas se atrapalha nas rotações de uma forma até bisonha.

        Ele vai de 8 á 80, até sabe montar um time, mas não sabe mexer durante a partida.

  • A diferença na regular é pequena, deve ser uns 1 jogos a mais para Clippers, se o Celtics fechar em 52 vitórias, conforme acredito, nos playoffs pelo quinteto titular deles acredito que até pelo entrosamento, eles estão na frente. E por ser um time com maior experiência de playoffs com jogadores mais estabelecidos também eles levam a uma vantagem que é a arbitragem da NBA que nitidamente favorece,

    O problema que olhando mais uma temporada, o Celtics deve ter espaço no CAP + uma pick alta via Nets. E a arbitragem deve parar de atrapalhar, o que será de grande valia para nós.

    No mais eu ficaria surpreso se algum dos dois fosse campeão, não que o torça para mais um banner no Boston Garden, mas a honestidade, esquecendo o lado de torcedor, me faz acreditar que o Celtics deve a médio prazo começar a brigar pelos títulos, provavelmente por muitos anos.

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