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Jogadores do Celtics e do Wizards comentam o novo plano de jogo da equipe de Washington

Camisas de times da NBA em promoção!

Durante toda a sua carreira, Isaiah Thomas teve que lidar com a missão de marcar jogadores maiores que ele.

Na série contra o Washington Wizards, a incumbência não seria diferente. Entretanto, na última partida entre as equipes, a franquia da capital norte-americana foi capaz de capitalizar e gerar pontos, no garrafão, em cima do camisa 4 de Boston. No fim, derrota celta por um humilhante placar de 116×89.

A ideia de pontuar sobre Thomas teve dois propósitos: a) tirar vantagem da diferença de altura entre Thomas e todos os jogadores do Wizards; e b) abalar sua confiança, pelo baixo rendimento defensivo, a ponto de Thomas não causar grandes estragos na quadra ofensiva, tais como os 53 pontos que conseguira no jogo 2 da série.

Os dados mostram que Washington foi bem sucedido nesse plano, já que o All-Star celta foi limitado a meros 13 pontos (3/8 FG).

Em sua coletiva pós-jogo, o jogador recrutado com a 60ª (e última) escolha do 2011 NBA Draft lembrou que Otto Porter Jr. (2,03 metros) conseguiu algumas cestas, no garrafão, quando marcado por ele. Em seguida, emendou e citou Bojan Bogdanovic (também com 2,03 metros) como outro que encontrou sucesso ao ser marcado pelo armador de Boston. No fim, defendeu-se e lembrou que Bradley Beal também tentara pontuar sobre ele, mas, diferentemente dos dois primeiros, não conseguiu pontuar.

“Eles vieram para cima de mim”, reconheceu Thomas. “Contudo, não houve facilidade para pontuar em cima de mim. De todo modo, nós vamos ficar bem. Eu vou ficar bem”.

John Wall, quando entrevistado, foi sincero e declarou que um dos pontos principais do plano de jogo do Wizards, para a partida 3, era atacar o All-Star celta:

“Nós tínhamos esse objetivo, sim. No segundo quarto, eles passaram a dobrar a marcação, para ajudá-lo, o que nos fez cometer alguns turnovers. Nós precisamos trabalhar nisso e assistir ao VT da partida, a fim de melhorar nosso rendimento. No fim, porém, creio que fizemos um ótimo trabalho. Porter Jr. foi agressivo desde o primeiro minuto e foi feliz atacando a cesta. É isso, o que precisamos fazer. Nos dois primeiros jogos, deixamos Thomas não trabalhar na defesa, o que o deixou mais descansado para desequilibrar no ataque”.

Beal fez coro às palavras de seu companheiro de perímetro e comentou o plano de jogo do Wizards para a partida de anteontem:

“Era um ponto-chave, sim (atacar Thomas no garrafão). Um sinal de como foi a escolha certa, é o fato de Thomas ter cometido duas faltas logo no começo do jogo. Em seguida, eles tentaram escondê-lo, a fim de que ele não enfrentasse o jogador do nosso time que estivesse com a bola. Nós, por outro lado, queríamos explorar esse ponto fraco deles. Porter Jr. o causou problemas no garrafão, assim como Wall. Nós fomos capazes de movimentar bem a bola e seguiremos com esse estilo de jogo”.

Embora a equipe de Washington tenha explorado, bastante, a defesa de Thomas anteontem, não é a primeira vez que o Celtics se depara com esse plano de jogo de um oponente.

“Todos na quadra perceberam qual era a intenção deles”, disse Jae Crowder. “Nós não podemos esperar que Isaiah consiga 50 pontos todas as noites. Nunca cobraremos isso. A verdade é que todos do nosso time deixaram a desejar, nos dois lados da quadra. Eles nos colocaram nas cordas e não soubemos sair delas”, declarou o frustrado ala celta.

No fim de sua coletiva, Thomas não hesitou em dar os parabéns aos comandados de Scott Brooks pela bela atuação no jogo 3, mas permaneceu confiante que ele e o Celtics farão os ajustes necessários para o quarto duelo da série:

“Eles foram muito felizes na partida de hoje (anteontem, no caso). Eles ditaram o ritmo da partida do começo ao fim. Todavia, nós estudaremos nossas falhas e voltaremos melhores para o jogo 4”.

7 comentários

  • Era o que eu ti há falado que deveríamos ter feito isso em cima do Wall e, fizemos no segundo jogo, pode ver que no 4/4 e no ot ele não conseguia se movimentar, por causa do cansaço.

  • É evidente e já foi comentado aqui que o adversário atacará sobre o IT.

    Considerando que o Smart, dentre os nossos benchs, é o melhor defensor, melhor coloca-lo dentre os titulares (posição 3).

    Mas o Stevens tem que avisa-lo: no ataque deixe a bola com o IT ou com o AH ou com AB.

    Também podemos limitar os minutos do IT com a primeira unidade e trabalhar mais minutos com a segunda.

    Aliás, embora o último jogo tenha sido uma porcaria, Smart, Green, KO e Rozier tem ajudado em diversas oportunidades.

    Tendo IT alguns minutos com a segunda unidade (e descansando um pouco quando a primeira está em quadra), vamos forçar a minutagem do Wall ou do Beal ou do Otto.

    É fato que a segunda unidade deles é mais limitada e terá maior dificuldade em explorar a altura do IT. Então a tendência do Brooks será manter algum titular mais tempo em quadra.

    Seja como for, Stevens precisa conversar em separado com o Smart para melhorar nossas ajudas sobre a marcação do IT.

    Veja o papel fundamental do Smart nesta série.

    Precisamos incomodar sim os Wizards em sua casa senão corremos o risco deles acharem ter descoberto o caminho.

  • O problema que no ultimo jogo nada deu certo, um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Como disse o Green: “vamos destruir esses infelizes no jogo 4”

  • Acho assim, se esta forma de trabalhar em cima da altura do IT já era esperada, logicamente já deveriam ter trabalhado uma forma de jogo contra tal medida. Primeira situação que nos levou à derrota, e falha do treinador.
    E a segunda, infelizmente, foi um jogo em que nada deu certo para nos, porem, isso dificilmente ocorre duas partidas seguidas, em tese. Coisas da partida.
    Go go go fazer 3×1

  • Esse ataque ao Thomas não foi nem de perto o motivo pela derrota. E alguém do adversário falar isso em coletiva, só prova mais ainda, afinal, ninguém vai entregar o plano da vitória de bandeja, assim….rs

    A mudança no esquema tático defensivo do Wizards é que foi o preponderante para o resultado.

    O Wizards subiu MUITO a marcação, com seus cinco jogadores (incluindo os bigs) pressionando o celtics na linha de 3.

    Com isso, eles dificultaram muito nossas bolas de longa distância (que acabaram com eles nos 2 primeiros jogos), mas deixaram um belo espaço vazio dentro do garrafão.

    O Celtics poderia ter combatido isso facilmente posicionando seus bigs em baixo do aro e obrigando eles a recuarem a marcação, mas isso não foi feito em nenhum momento, pois parece que o Stevens prefere morrer do que tirar o espaçamento de quadra que seus bigs praticam.

    Se stevens não for flexível em relação a isso, corremos risco de tomar outro chocolate.

    O ideal para o jogo 4 é entrar com Olynyk e enfiar o Horford mais em baixo do aro.

    1. Daniel, o problema do ataque foi bem identificado.

      Mas… tem quarto que estamos levando mais de 35 pts.

      Chegamos a tomar 42 pts.

      A defesa precisa de um ajuste!

      Certamente não se resume ao IT, mas foi parte importante.

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