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“Nós contra o mundo”: a mentalidade que incendeia o Celtics nos playoffs

Loja de camisas da NBA

A inesperada e inesquecível vitória do Celtics sobre o Cavaliers, pelo jogo 3 das finais do Leste, mudou, por completo, o roteiro projetado para essa série.

Piadas sobre varridas? Gozações com o Celtics? Elas já fazem parte do passado.

Entretanto, isso é pouco. Muito pouco. Para muitas equipes, quebrar prognósticos de varrida já seria o suficiente. Nós, porém, somos o Boston Celtics, 17 vezes campeões da liga.

Todo torcedor celta sabe bem da mística do Celtics Pride. Nossos jogadores fizeram questão de mostrar que também a conhecem:

“Nós já lemos e ouvimos muitas coisas. Todos que estão nesse elenco já foram alvos de chacota e desconfiança. Muitos já nos disseram que não conseguiríamos fazer isso ou aquilo”, disparou o emocionado Marcus Smart, que substituiu o lesionado Isaiah Thomas e teve a melhor atuação de sua carreira, com 27 pontos e 7 assistências.

“Nós nos unimos e nos prometemos algo: não importa qual seja o resultado final, nós seremos o time mais aguerrido em quadra. Ninguém vai suar mais do que nós. De resto, entramos em quadra e jogamos o verdadeiro basquete celta”.

E como jogaram o basquete celta. Vou além, jogaram o basquete celta, honraram a camisa e incorporaram o legítimo Celtics Pride, com uma atuação que deixaria as gerações de Bill Russell a Paul Pierce orgulhosos.

“Nós decidimos que entraríamos naquela quadra, como se nossa vida dependesse de uma boa atuação”, revelou Avery Bradley, que acertou a cesta de três da vitória, a menos de 1 segundo pro término da partida. “Nós nunca nos damos como mortos, entenda isso”.

Kelly Olynyk é outro jogador celta que vem enfrentando altos desafios na presente pós-temporada. Após ser tachado como “jogador sujo” na série contra o Wizards (e responder com uma brilhante atuação no decisivo jogo 7), o big man canadense foi bastante hostilizado ontem, na Quicken Loans Arena, por torcedores de Cleveland ainda rancorosos com a jogada entre o camisa 41 celta e Kevin Love, no playoffs de 2015, que resultou em grave lesão do ala-pivô adversário.

Ontem, o reserva de Boston contribuiu com 15 pontos (5/8 nos arremessos), sendo fundamental para que o maior campeão da NBA conquistasse sua primeira vitória nas finais do Leste de 2017.

“Lutar, lutar sempre, essa é a mentalidade da nossa equipe”, resumiu Olynyk, ao responder o repórter que perguntara o significado dessa vitória. “Você pode nos derrubar, mas nós vamos nos levantar. O que aconteceu hoje, depois de tantas dificuldades enfrentadas recentemente, é a mais nova prova disso”.

“Nosso elenco é formado por jogadores cuja principal qualidade é o coração”, disse o orgulhoso treinador Brad Stevens.

“Nós sabíamos que a derrota de sexta-feira (por 86×130, em pleno TD Garden) foi um completo desastre. Todavia, como eu havia dito, perder por 1 ou 50, não importa, continua contando como apenas 1 jogo na série. Aquele jogo só valeu por um, assim como o de hoje também. Nós ainda temos muitos a trabalhar e mostrar”.

Por mais que a equipe de Boston esteja orgulhosa do resultado obtido ontem, ela está consciente acerca do impacto do jogo 3 nas partidas seguintes, especialmente na de amanhã. Os jogadores e comissão técnica do Celtics reconheceram que a franquia de Ohio deve vir mais atenta no jogo 4.

E quer saber? O Celtics está em paz com isso. Como os próprios jogadores celtas admitiram, nada veio fácil para Boston até hoje. Os atletas não só esperam adversidade, como já passaram a degustar dos desafios que surgem.

“Nós temos a consciência de que não estamos jogando o basquete mais bonito da história da NBA, mas eu não acho que o nosso objetivo seja encantar a quem nos assiste”, cravou, com palavras de veterano, o calouro Jaylen Brown. “Nossa missão é vencer e trazer o 18° título para Boston”.

É com essa mentalidade que o Celtics já vira a página do jogo 3 e se prepara para a guerra que será a quarta partida, que será realizada amanhã, novamente em Cleveland.

“Nós estamos felizes e orgulhosos com nosso desempenho, mas conscientes que não viemos para cá, apenas para sair com uma vitória na bagagem. Nós queremos duas. É atrás disso que nós vamos. Se você acredita em nós, ótimo. Se não, entra na fila. Já estamos acostumados”, encerrou, com personalidade, o jovem camisa 7 de Boston.

11 comentários

  • Celtics Pride! Nossa força está no time, no jogo coletivo. Brad Stevens vai ficar uns 30 anos naquele banco.

    1. Amém.

      Seria ótimo tê-lo em Boston novamente por ocasião de uma NBA Finals.

      []s verdes
      Obs.: NBA, por favor, deixe quem votou no D’Antoni substituir seus votos pelo Stevens.

  • A chave e tirar o Love do jogo e manter James com dobra, se conseguirmos podemos ganhar outra vez. Jerebko parece nascer pra jogar playoffs, cresce demais nessas horas. Smart então nem se fala, incorpora o Garnett e vai pra dentro. Grande jogo

  • Muito feliz com o resultado e com a equipe como um todo.

    Lebron parecia não se importar com o nosso garrafão.

    Amanhã estou certo que ele vai jogar no velho jeito “vaca louca”.

    Veremos muitas vezes Lebron abaixando a cabeça e infiltrando.

    Amir, KO, Smart, Crowder, AH e Jerebko: cada machadada 3 minhocas!!!

  • Jerebko merece Max contract!!! (Bora lá Magic Jonhson).

    Partida assustadora do Smart, que aproveitamento absurdo.

    Pergunta inocente… Se Knicks viesse propor uma Trade Carmelo por Crowder, vocês fechariam? Pergunto isso pq vi o rumor no Jumper.

  • Se levarmos o próximo jogo até a metade do Q4 uns 10 pts atrás, vamos ver jogador do Cavs correndo da bola!

  • Gente Smart mostrou o quanto que ele pode evoluir ainda e ser um jogador mais do que jogador de apoio e sim nosso titullar. o que ele fez no domingo foi algo que ninguem esperava.

    Não foi afobado igual ao Thomas que sai correndo no contra ataque para na linha de 3 e arremessa.

    Baixou espirito de Rajon Rondo nele, pediu calma aos companheiros conduziu muito bem a bola… foi exatamente um lider em quadra.

    Agora percebemos o quanto o Thomas é faz a diferença na defesa quando esta em quadra… Thomas em quadra é 5 contra a 4.

    Com o Smart no Missmatch, segurou muito bem o Lebron.

    Monstro esta é a definição da partida do Smart.

    Quero ver os criticos do smart falarem mal dele.

    Eu ja o Critiquei muitas vezes, mas a forma que ele se empenha em quadra é algo surreal.

    Depois de Garnet, ninguem jogou e representou tanta a torcida como este cara.

    Smart vida longa no Celtics.

    Ele ao lado de JB, FULTZ ou Ayton, Porter ou Mamba. do draft de 2018 seremos uma equipe para muitos anos…

    Nao temos que ter pressa para agora nosso futuro pode ser muito mais brilhante.

    Se trazermos o Carmelo pelo Crowder e um Milsap ou Griffin para agora na Free Agent seremos para agora e futuro.

    Agora quem manda no jogo é os Warriors e o Lebron, estao ficando velhos. eles vao ficar uns 3 ou 4 anos no maximo. ate la. Fultz e a garotada ja estão voando.

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