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Prévia – Semifinais Mundial

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Saiba tudo sobre os duelos das semifinais do Mundial da Espanha 2014.

Três das quatro melhores seleções do mundo também estiveram nas semifinais do mundial de 2010: EUA, Lituânia e Sérvia. O  “intruso” é o França, que eliminou a Espanha e manteve uma escrita do torneio. Apenas três seleções venceram o mundial em casa: Argentina em 1950, Brasil em 1973 e Iugoslávia em 1970.

Desde 2006, com a disputa do torneio passando a ter 24 equipes, é a primeira vez que duas seleções que terminaram em terceiro e quarto em um grupo vão disputar uma semifinal.  A última vez que isso aconteceu em um Mundial foi em 2002 nos EUA, quando a Iugoslávia terminou em terceiro na segunda fase de grupos e conquistou o título contra a Argentina.

Veja abaixo prévias completas de cada confronto.

EUA X Lituânia – Quinta-feira 16h – Barcelona

EUA

Campanha: 5 V – 0 D (1° lugar no Grupo C)
Oitavas de final: EUA 86 X 63 México
Quartas de final: EUA 119 X 76 Eslovênia
Títulos: 14 Olimpíadas (1936, 1948, 1952, 1956, 1960, 1964, 1968, 1976, 1984, 1992, 1996, 2000, 2008, 2012), 4 Mundiais (1954, 1986, 1994, 2010) e 6 Campeonatos das Américas (1992, 1993, 1997, 1999, 2003, 2007)
Destaques: Anthony Davis (13.7 pontos, 7 rebotes), Kenneth Faried (13 pontos, 8.1 rebotes), James Harden (12.7 pontos, 3.9 assistências, 2.9 rebotes, 2.3 roubos), Klay Thompson (12.3 pontos, 2.4 rebotes, 2 assistências) e Stephen Curry (10.4 pontos, 3.6 assistências, 3 rebotes)
Técnico: Mike Krzyzewski

Lituânia

Campanha: 4 V – 1 D (1° lugar no Grupo D)
Oitavas de final: Lituânia 76 X 71 Nova Zelândia
Quartas de final: Lituânia 73 X 61 Turquia
Títulos: Campeã Europeia (1937, 1939 e 2003)
Destaques: Jonas Valanciunas (12.9 pontos, 8.6 rebotes), Renaldas Seibutis (10.3 pontos, 3.1 assistências), Donatas Motiejunas (8.9 pontos, 4.3 rebotes) e Darjus Lavrinovic (8.9 pontos, 3.1 rebotes)
Técnico: Jonas Kazlauskas

EUA e Lituânia vão se enfrentar novamente na semifinal. Em 2010 os EUA venceram por 89 a 74. Os americanos também levam vantagem no confronto em outras competições internacionais vencendo cinco de seis jogos desde 2000. Além do mundial de 2010, os EUA venceram na primeira fase da olimpíada de 2012 (99 x 94), na decisão da medalha de bronze da olimpíada de 2004 (104 x 96), na primeira fase da olimpíada de 2000 (85 x 76) e na semifinal da mesma competição em Sydney por 85 a 83. A Lituânia ganhou na primeira fase da olimpíada de 2004 por 94 a 90.

A vantagem americana no confronto direto é grande, mas o que deve ser notado é que os jogos são sempre equilibrados. A maior diferença é de 15 pontos, pouco comparado ao que os americanos tem praticado e fizeram no último mundial.

Os americanos sofreram bastante com a forte defesa da Eslovênia e só conseguiram aumentar a diferença no placar e vencer o jogo graças a sua principal arma nesse torneio, trabalho de toda a equipe para defender e fazer pontos em contra-ataque. Os jogadores dos EUA terão ainda mais problemas com a defesa lituana. Além disso vão sofrer mais para defender também.

A Lituânia conta com um garrafão forte e um pivô que sabe chutar bem de três pontos e foi fundamental para vencer a Turquia, Darjus Lavrinovic, que acertou três em quatro tentativas. Outro grande chutador de três pontos é o armador Seibutis, que fez 19 pontos contra os turcos e foi perfeito na linha de três com três acertos em três tentativas. Já o garrafão lituano ainda possui Valanciunas, Motiejunas e o irmão de Darjus, Ksistof Lavrinovic.

Os EUA vão ter de defender bem em toda quadra, mas como possuem um elenco superior são favoritos, mas terão grande trabalho para vencer.

Palpite: EUA

França X Sérvia – Sexta-feira 16h – Madrid

França

Campanha: 3 V – 2 D (3° lugar no Grupo A)
Oitavas de final: França 69 X 64 Croácia
Quartas de final: França 65 X 52 Espanha
Títulos: Campeã Europeia (2013)
Destaques: Nicolas Batum (9.9 pontos, 3.3 rebotes), Joffrey Lauvergne (9.4 pontos, 5.3 rebotes), Thomas Heurtel (8.9 pontos, 4.1 assistências, 2.1 rebotes) e Boris Diaw (7.9 pontos, 4.1 rebotes, 3.9 assistências)
Técnico: Vincent Collet

Sérvia

Campanha: 2 V – 3 D (4° lugar no Grupo A)
Oitavas de final: Sérvia 90 X 72 Grécia
Quartas de final: Sérvia 84 X 56 Brasil
Títulos: Não tem
Destaques: Miroslav Raduljica(13.9 pontos, 4.9 rebotes), Milos Teodosic (12.6 pontos, 4.3 assistências, 2.3 rebotes), Bogdan Bogdanovic (11.4 pontos, 2.7 rebotes, 2.6 assistências) e Nemanja Bjelica (11.3 pontos, 7.4 rebotes, 2.3 assistências)
Técnico: Sasha Djordevic

Mesmo desfalcada de seus principais atletas, a França foi responsável pela grande zebra desse mundial ao vencer os donos da casa, Espanha. O ala-pivô do San Antonio Spurs, Boris Diaw, não vinha realizando um grande mundial, mas apareceu no jogo mais importante até então para ajudar a França a vencer a Espanha, com 15 pontos e um acerto de 50% nos arremessos de quadra.

Os atletas fundamentais para a boa campanha da França são o experiente ala Nicolas Batum, que, mesmo com 25 anos, joga desde 2008 na NBA pelo Blazers; e os jovens pivô de 23 anos Lauvergne e armador de 25, Heurtel, que fará um grande duelo com Teodosic. Os dois jovens estão substituindo muito bem os dois principais desfalques da França: Joakim Noah e Tony Parker. Como a França está desfalcada e não tem um elenco tão experiente, Batum, Diaw, Heurtel e Lauvergne permanecem em quadra por muito tempo. Isso, obviamente, pode trazer cansaço para os jogadores ao final da partida e até ficarem pendurados em faltas, pois não será fácil marcar o forte time da Sérvia.

O armador sérvio Milos Teodosic fez 23 pontos contra o Brasil e acertou três em cinco tentativas de três pontos e promete dar muito trabalho aos franceses. Além de Teodosic, o ala-armador Bogdanovic também é fundamental para a boa campanha da Sérvia, com bons arremessos do perímetro. No garrafão a principal arma é a dupla Raduljica e Bjelica, que vem produzindo cerca de 25 pontos por jogo.

A Sérvia possui uma rotação de atletas maior que a França e tem três atletas vindos do banco que costumam contribuir bem: o experiente pivô Nenad Krstic, o ala Nikola Kalinic e o armador Stefan Markovic.

No histórico recente de confrontos a França venceu três de quatro jogos. Na primeira fase desse mundial por 74 a 73, na primeira fase do Eurobasket de 2011 por 97 a 96 e na fase oitavas de final do Eurobasket de 2005 por 74 a 71. A Sérvia venceu somente na segunda fase do Eurobasket de 2013 por 77 a 65, mas os sérvios possuem as armas necessárias para diminuir essa diferença: ótimos garrafão e perímetro, além de um forte banco de reservas.

Palpite: Sérvia

3 comentários

  • Só não concordo quando dizem que o Nicolas Batum é experiente no sentido de ser velho, ele só possui 25 anos a propósito acho que da França e EUA na final…abraços!

    1. Você está certo. Me expressei mal e quis dizer que o Batum é experiente por jogar desde 2008 na NBA e não no sentido de ser velho.

      Mudei o texto para deixar mais claro.

  • Acho dá Servia x EUA na final, time sérvio subindo de produção, já bateu dois times melhores (para mim) que ele na competição, Grécia e Brasil…

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