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Há exatos 15 anos, Pierce quase foi assassinado e impedido de fazer história

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Em 25/09/2000, o Boston Celtics chegou muito perto de perder um dos seus maiores ídolos.

Essa perda não seria devido a uma troca ou algo relacionado ao mundo dos negócios do basquete. Há exatos 15 anos, o nosso querido Paul Pierce quase foi assassinado em uma boate de Boston.

A torcida celta, traumatizada pelas mortes repentinas de Reggie Lewis e Len Bias (2 das principais esperanças celtas para a Era pós-Bird), temeu estar vivendo um dejá-vu ao ler e ver nos noticiários que sua estrela em ascensão estava entre a vida e a morte.

The Truth (como Pierce ficou conhecido para a história) sofreu 11 facadas no rosto, pescoço e costas. Fora isso, teve uma garrafa de vidro quebrada em sua cabeça naquela horrível noite de 2ª-feira. O jogador, à época com 22 anos, foi submetido a uma cirurgia no pulmão. Felizmente, as facadas foram, em sua maioria, superficiais, não chegando a comprometer nenhum órgão.

2 dos 3 homens acusados de atacar Pierce foram julgados inocentes pelo crime de lesão corporal com porte de arma perigosa. O judiciário norte-americano limitou 2 dos 3 réus a pagarem US$ 15.000, a título de indenização.

Os promotores, à época, acusaram Tony Hurston, também conhecido como Tony McCrary, de iniciar uma briga na boate. Em seguida, disseram que o réu surgiu por trás de Pierce, o socou e o atacou na cabeça com uma garrafa de vidro. O ídolo celta não resistiu e caiu no chão.

De alguma forma, segundo o órgão acusatório, Trevor Watson e William Ragland entraram na briga e esfaquearam Pierce, já deitado e indefeso. O motivo para esse ataque cruel e covarde não foi revelado.

Os 3 homens investigados, segundo a mídia norte-americana, possuíam laços de relação com o grupo de rap Made Men. As testemunhas do crime disseram que Pierce estava, apenas, tentando separar as pessoas que brigavam.

Tony Battie – jogador celta e companheiro de Pierce em 2000 -, ao lado de seu irmão, salvou a vida do eterno 34 de Boston, ao conduzí-lo, imediatamente, para o hospital mais próximo.

Três dias após ficar internado, o ídolo celta recebeu alta. Ao sair do hospital, com o olho inchado e a cabeça enfaixada, Pierce foi recebido por algumas dezenas de fãs emocionados com sua sobrevivência. Suas primeiras palavras foram:

“Eu só quero dizer a todos que estou bem e que mal vejo a hora de retornar para a quadra de basquete e juntar-me aos meus amigos celtas”.

Jim O’Brien – treinador celta à época do acidente – comentou que os médicos disseram que Pierce não poderia, de forma alguma, colocar suas mãos acima da cabeça, por um certo período de tempo. No dia em que os médicos disseram isso, O’Brien viu Pierce fazendo arremessos de frente para a cesta. Nosso ídolo colocou o Celtics a frente, até mesmo, de sua própria vida, ao correr esse risco.

Apesar do incidente, cabe dizer que Paul Pierce foi o único atleta celta a participar de todos os 82 jogos da equipe na temporada 2000/2001.

Em 2003, dois anos e meio após o incidente, Paul Pierce doou US$ 2,5 milhões para o Tufts-New England Medical Center, a fim de melhorar a infraestrutura do hospital que salvara sua vida. The Truth fez o seguinte pronunciamento:

“Esta é a oportunidade que tenho para fazer algo por quem fez muito por mim quando mais precisei”.

Para nossa sorte, Pierce sobreviveu e continuou sua história com a 34 de Boston. Com ela, nos deu o 17º título, foi eleito o MVP das finais de 2008 e tornou-se o segundo maior cestinha da história do Boston Celtics, fora diversos outros feitos.

Abaixo, o documentário, feito em 2009, que trata desse quase fatal incidente:

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