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Jogadores do Celtics participam de manifestações antirracistas nos EUA

Camisas do Boston Celtics com desconto

Por Diego Marcondes e Eduardo Marangoni

Na última segunda-feira (25), um policial branco usou seu joelho para sufocar o afro-americano George Floyd, de 46 anos, até a morte. Desde então, os Estados Unidos estão presenciando uma onda de manifestações, pacíficas ou não, compostas por milhares de pessoas nas ruas contrárias à repressão policial a negros no país. Visto isso, alguns jogadores do Boston Celtics participaram de protestos pacíficos neste fim de semana.

Jaylen Brown , de longe o jogador mais engajado do elenco, se destacou como líder de uma manifestação em Atlanta, que lutava pacificamente contra o abuso de autoridade e assassinato por racismo por parte do policial. O ala-armador dirigiu por quinze horas de Boston até a Georgia, seu estado natal, e esteve na linha de frente na marcha por justiça. Em seu Twitter, Brown protestou contra a prisão de três pessoas durante o ato.

“Três pessoas foram erroneamente presas hoje, este foi um protesto pacífico. Me enviem suas informações ou nomes se você conhece estas pessoas”, publicou o jogador do Celtics. “A polícia usou táticas para tentar intimidar nosso grupo e nós não fizemos nenhum tumulto ou perturbação pública. Por que três pessoas foram presas? Nós temos direito de manifestar a nossa dor e vocês não têm o direito de nos calar ou controlar isso! Quando não é pacífico é um problema e quando é pacífico é um problema! Vocês esperam que as pessoas não façam nada?”, questionou.

“Ser uma celebridade e jogador da NBA não me exclui de nenhuma conversa. Antes de tudo, sou um homem negro e membro desta comunidade. Não confunda a reação do oprimido com a violência do opressor”, completou o atleta alviverde. O atual vice-presidente da Associação Nacional de Jogadores de Basquete marchou carregando uma placa com a frase “Não consigo respirar”, referindo-se ao caso de Floyd.

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Outro jogador de Boston que também marcou presença em manifestações foi Enes Kanter, pivô celta, vestindo a tradicional jersey de sua franquia. O turco frequentemente faz posts na internet se opondo ao ditador de seu país, Recep Erdogan, motivo que o impossibilita de sair dos EUA, inclusive. “Eu fico chateado, mas estamos do lado certo da história”, disse Kanter. “Vocês sabem que vidas negras importam, né? Vamos lá!”, completou o jogador.

Na mesma manifestação em que Kanter participou, realizada em Boston, Marcus Smart e Vincent Poirier também marcaram presença. “Estamos aqui para manter o nome e o legado de George Floyd vivos. Algo tem que ser mudado, e aqui estamos para tentar fazer a mudança”, comentou Smart à NBC Sports Boston. A grande maioria do restante do elenco do Celtics veio por meio das redes sociais demonstrar apoio aos protestantes, pedindo justiça aos negros.

Via Twitter, o Boston Celtics também se pronunciou acerca das tensões ocorridas ao longo do país nos últimos dias:

Seguindo a linha da franquia e dos jogadores presentes em manifestações ou ativos em seus perfis no Instagram e Twitter, o Celtics Brasil se posiciona favoravelmente a esses protestos. A repressão policial exacerbada perante a pessoas de pele preta afeta cidadãos não só americanos, mas de boa parte das regiões do planeta, incluindo o Brasil. Diariamente, inocentes acabam entrando para esses números, e por muitas vezes, são banalizados pela sociedade, pois são apenas números, e não amigos ou familiares. Isso precisa deixar de ser um hábito.

5 comentários

  • Matéria incrível, acho sensacional que o blog esteja se posicionando a favor dos protestos (aqui no site e no twitter com o trabalho sensacional do Diegão). Foda pra caralho.

  • Parabéns pela matéria e pela postura! A violência não é mais aceitável sob quaisquer circunstâncias!

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