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Pode o novo pivô do Celtics, Vincent Poirier, contribuir com a equipe?

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Entrando na temporada 2019/2020 da NBA, é nítida a falta de experiência nos jogadores do garrafão do Boston Celtics. Existe apenas mais um jogador, além do pivô Enes Kanter, que recebeu minutos consideráveis em quadra dentro da maior liga de basquete do planeta.

O novato Grant Williams e o pivô Robert Williams, de 21 anos, parecem ser promissores, mas ainda precisam se provar na NBA. O pivô segundanista Daniel Theis foi muito útil na temporada passada, pelo menos ofensivamente. Ainda sim, defensivamente, o alemão teve certa importância. Com seu tamanho, menor que dos outros pivôs, Theis sentiu dificuldade em marcar os jogadores adversários.

O que pode ser considerado um garrafão extremamente frágil deve levar a comissão técnica do Celtics a considerar o novato de 25 anos Vincent Poirier e incluí-lo na rotação da equipe. Na última temporada, Poirier jogou pelo Baskonia, uma equipe muito sólida na Liga ACB, a maior da Espanha. O francês teve médias de 9.1 pontos, 6.2 rebotes e 1.2 bloqueios no jogo, com apenas 21.2 minutos por jogo.

Enquanto esses números não parecem surpreendentes, o que mais impressiona sobre Poirier é que ele oferece ao Celtics um pivô com habilidades bem diversificadas nos dois lados da quadra.

Poirier é muito versátil ofensivamente. Com 2,13m, ele pode pontuar tanto dentro do garrafão, quanto de fora. Vincent possui ótima mecânica de arremesso, uma técnica muito suave para alguém do seu tamanho, uma habilidade que o Boston Celtics deve utilizar muito se Vincent se firmar na rotação.

Com espaço, Vincent pode tranquilamente acertar bons arremessos a média distância. Ele ainda precisa evoluir seus arremessos para três pontos, em grande parte porque ele quase nunca tenta esse tipo de arremesso. Considerando o fato que Vincent Poirier é um arremessador habilidoso, não seria nenhuma surpresa se ele começasse a arriscar mais arremessos de fora.

Um jogador com um arremesso eficiente e efetivo da linha de três é sempre mais fácil na teoria que na prática. De qualquer forma, Poirier vai estar sem dúvida alguma mais confortável atacando o aro, ainda sim ele pode ser um promissor pontuador do perímetro para um pivô.

Uma das habilidades mais valiosas de Vincent é como ele se adapta como um jogador que ataca o garrafão. Diferente de Grant Williams, Poirier pode atuar dos dois lados da quadra, melhor que possivelmente qualquer pivô do elenco celta.

Poirier possui um motor potente, se esforçando e dando o seu máximo em cada jogada. O francês pode facilmente superar seus defensores em jogadas rápidas ou contra ataques. Sua agilidade leva ele a realizar cestas facilmente, essa é uma parte do jogo dele que pode ajuda-lo a se encaixar no nível da NBA, com boas oportunidades em transição.

Sendo excelente se movimentando pela quadra, Poirier pode mostrar seu potencial como um finalizador. O novo pivô pode facilmente finalizar suas jogadas usando o aro e utilizando bastante contato físico. Sua verticalidade também o torna perigoso para seus defensores. Particularmente usando o pick-and-roll e auxiliando com passes.

Com ótimas mãos, Poirier consegue receber passes e finalizar jogadas com ambas as mãos. O francês consegue subir e pegar passes de maneira que poucos conseguem.

Defensivamente, Poirier é um jogador muito ativo e astuto protegendo o aro. Ele teve médias de 2.1 bloqueios em 36 minutos na temporada passada no Baskonia.

Graças a sua grande velocidade e agilidade, Poirier pode cobrir uma grande área da quadra e virar rapidamente para proteger o aro. Usando dessas habilidades e seu tamanho, Poirier também pode interromper passes e roubar bolas. Poirier terminou a temporada 2018-19 com médias de 0.7 roubos de bola por jogo, um número sólido para um pivô.

Se receber oportunidade, ele pode contribuir da maneira certa para o time celta.

Como as outras opções do elenco, ele tem pouca experiência na NBA. Poirier jogou por seis temporadas no basquete europeu, similar a Theis. Theis teve médias de 14.9 minutos por jogo como novato, e iniciou três jogos. Então Poirier tem potencial para trazer um impacto imediato ao time.

O jovem pivô pode ser tornar nosso principal pivô reserva sob o comando de Brad Stevens na próxima temporada.

Análise publicada em: https://celticswire.usatoday.com/2019/08/01/can-vincent-poirier-contribute-next-season/?utm_source=smg&utm_medium=wasabi&utm_content=recirc-more-site

14 comentários

  • Na minha opinião o time ainda carece de um jogador nato na posição de ala-pivô (ou 4, como queiram chamar). Acho que apenas Theis e Grant Williams é pouco pra quem almeja grandes feitos. Tomara que eles me façam pagar a língua. Tomara que Poirier traga esse impacto que a reportagem fala. E tomara também que o Robert Williams mostre o potencial que todos falam que tem.

      1. Nosso time é fraquíssimo. Temos o limitado Enes Kanter de pivô, que defensivamente deixa muito a desejar apesar da estatura.

        Não temos ninguém na 4. Será necessário improvisar no setor. Grant Williams é novato ainda.

        Sinceramente..

        Temos dois All Stars para chamarem a responsabilidade: Kemba e Hayward.

        A partir daí da pra montar um time com:

        Hayward
        Jayson Tatum
        Kemba Walker (Carsem Edwards)
        Romeo Langford (Acho mais jogador que Brown e Williams)
        Enes Kanter

  • Gosto bastante do Poirier, espero que tenha muitos minutos, mas começaria de cara com o R.Will.

    Walker – Brown – Hayward – Tatum – R. Will

    Seria o meu time ideal, pois o R.Will tem a defesa em seu DNA, com o Tatum, Brown e Hayward e quadra, precisamos de um pivô para fechar p garrafão e o único defensor nato que temos é ele (espero que ele faça valer as expectativas que temos nele).

    Mas diferente de uma galera, estou animado com o time. Temos muitos jovens, mas todos tem potencial para serem grandes jogadores.

    Walker – Brown – Hayward – Tatum – R.Will
    Carsen – Smart – Langford – Grant – Kanter
    Wanamacker – Ojeleye – Poirier- Tacko Fall – Theis

    Temos um dos elencos mais versáteis da liga, todos eles têm qualidade, vamos ver o Brad Stevens irá fazer com essa galera, eu estou muito animado.

  • Sander, novamente estou com o mesmo pensamento que você…
    Temos um time jovem e com muito potencia, e querendo ou não, quem quer ser um all star tem que crescer nesses momentos (Tatum e Brown). Está na hora dos dois assumirem de vez a nossa franquia, chega de ficar implorando para jogadores assinarem com a gente, é hora dos dois começarem a pensar onde vão colocar suas camisas no teto do TD Garden!

  • Vocês estão gostando do Kemba no mundial?
    Assisti uma parte do jogo hoje e achei ele meio apagado. Ja sobre o Brown achei ele bem.

    1. Kemba jogou muito bem até agora, ele tem sido um dos melhores jogadores americanos do mundial. Teve um ou outro momento mais apagado mesmo, mas de um modo geral gostei bastante do que vi.
      Tatum vinha bem até a lesão, só não estava tão regular. Depois disso o Brown assumiu a responsa e cresceu muito. Jogou até como pivô contra o Brasil! O Pop ta explorando uma versatilidade que pode ser levada à NBA

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