Apesar de jogar pouco tempo pelo Boston nesta temporada, Shelden Williams diz estar preparado para jogar assim que precisarem e que a espera não é motivo para ele desanimar.
Reservas são importantíssimos na NBA. Sempre são desvalorizados, mas para quem tem um time com média de idade elevada, com um plantel que sofre frequentemente com lesões como o Boston Celtics, eles são de grande importância. E esse é o caso de Shelden Williams. Com uma média baixa de minutos por jogo, seria normal para qualquer pessoa estar desmotivada, sem vontade de entrar em jogo e dar o seu melhor. Mas com ele é diferente.
Williams jogou na universidade de Duke, onde possui até hoje os recordes de maior número de bloqueios e rebotes, além de ter sido escolhido o jogador defensivo do ano em 2005 e 2006. Shelden Williams atingiu outra marca importante pela faculdade. Foi o terceiro jogador de Duke a conseguir um triplo-duplo na história da equipe, em janeiro de 2006, com 19 pontos, 11 rebotes e 10 tocos. No Draft de 2006, foi o sexto homem a ser selecionado, ficando na frente de jogadores como Rudy Gay, Brandon Roy e até de Rajon Rondo, indo jogar no Atlanta Hawks. Depois de um bom ano atuando em Atlanta, foi trocado com o Sacramento. Depois disso, ainda jogou no Bucks, antes de assinar com o Boston em agosto de 2009.
Após um bom início de temporada regular com um duplo-duplo no segundo jogo, e várias vezes atingindo marcas altas no número de rebotes, seu rendimento foi caindo até que por vezes ele só atuou 3 minutos por jogo. Seria complicado para ele manter sua forma, sua vontade de jogar, para um jogador que já atuou 19 minutos por partida em média, mas não. Ele sempre estava lá, para quando fosse necessário, atuar: “Eu não vou mentir, foi difícil para mim fazer isso”, disse Williams. “Ser um concorrente, eu sempre quero ir lá e competir e não ser capaz de fazer isso é uma coisa difícil. Mas eu tenho que estar pronto. Tenho que estar pronto quando o meu nome é chamado.”
Tendo ao seu lado um companheiro de equipe que passou pela mesma situação em outro time nessa mesma temporada, no caso Nate Robinson, o ala-pivô quer estar pronto para quando ahora chegar.
No dia 2 de março, jogando sem o pivô Perkins, o treinador Doc Rivers deveria ser criativo com sua formação. E ele viu em Williams um ponto de apoio. Fazendo o trabalho sujo, ele jogou 16 minutos, fez 6 pontos e pegou 4 rebotes, sendo 2 ofensivos, ajudando e muito seu time na vitória. Ele estava pronto. “É sobre ser um profissional”, disse Williams. “Eu sabia que estava em uma situação difícil, com todos os caras que vem na equipe e já tem seus papéis definidos. Portanto, a fim de ficar pronto, eu tinha que jogar na posição para ajudar, entrar e fazer a minha rotina mesmo, manter meu condicionamento ”
Fonte: www.boston.com
Por: Guilherme Camillozzi
Respostas de 4
Esse Doc Rivers é uma cachorro
uma cara como williams tem grande potencial
nas mãos principalmente de defesa aew prefere colocar o scal a colocar o rapaz se tem espaço pra o scal tem pro o shelden aew disperdiça o cara no banco…
aew ele é trocado e começa a destruir no outro time
o q acontece com WALKER
davis, KG, Perkins e sheed são pivôs melhores que ele, por isso ele não tem muito tempo de quadra. não sei como aquela praga do scalabrine ainda consegue entrar em quadra…
Muito bem falado! Se tem tempo pro Scal, tem que ter pro Shelden.
E tenho dito!!!
Acho que ele deveria joga mais tb.
Acho que perkins sai muito do jogo.
Tb acho que ele deveria jogar mais.