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(Retrospectiva) O subestimado Isaiah Thomas

Loja de camisas da NBA

Isaiah Jamar Thomas, um jogador de 1.75 de altura (5’9), entrou na NBA através da última escolha no recrutamento de 2011, selecionado pelo Sacramento Kings. Jamar teve de cavar o seu espaço na liga para hoje protagonizar no Boston Celtics.

Desde sua chegada a liga, Thomas foi peça importante no banco do Kings, sua primeira temporada foi sólida; a segunda, melhor que a primeira. Em sua terceira temporada, conseguiu a titularidade, jogando ao lado de DeMarcus Cousins obteve médias de 20 pontos e seis assistências por jogo. Quando todos pensavam “Isaiah foi um dos maiores steals na história da NBA”, o Kings surpreendeu o trocando para o Phoenix Suns – por uma quantia em dinheiro, direitos de Alex Oriakhi e a escolha nº 57 do recrutamento de 2013.

O baixinho ficou frustrado ao saber que Kings assinou Darren Collison:

“Eu entenderia se o time trouxesse alguém como Chris Paul e eu teria de brigar para ter meu tempo de quadra, porém quando trouxeram um jogador pior que eu, me senti desrespeitado. Respeito o Kings, sempre respeitei. Mas agora eu vou marcar no calendário quando tiver de enfrentar a equipe e vou matá-los em quadra”

Membro do Phoenix Suns, Thomas teve, talvez, o momento mais difícil de sua carreira. Jogando em uma rotação com dois armadores de características parecidas e já estabelecidos no time, o baixinho teve pouco espaço e seu rendimento caiu. A diretoria do Suns percebeu que o emparelhamento dos três era um erro, e agiu rapidamente para negociar o jogador o qual acabara de chegar.

Foi assim que Jamar veio para Boston, Danny Ainge enviou Marcus Thorthon e uma escolha de primeira rodada originaria do Cleveland Cavaliers.

Thomas chegou impactando, estreou em uma partida contra o Lakers:

https://youtu.be/1kqbTEcTnfU

Apesar da boa atuação, Thomas foi expulso ao reclamar da arbitragem e a franquia celta acabou derrotada no confronto.

Sua chegada a Boston impulsionou uma corrida para os Playoffs. No papel de sexto-homem, Isaiah saia do banco e destroçava os reservas adversários inferiores tecnicamente, isso gerou um burburinho quanto a possibilidade de Thomas começar as partidas.

A equipe de Massachusetts conseguiu se classificar para os Playoffs, sendo então varrida na primeira rodada pelo postulante ao título Cleveland Cavaliers. O camisa 4 foi o principal jogador celta nos quatro embates, saindo do banco de reservas, sofreu com duplas marcações, porém mesmo assim conseguiu impor seu jogo e manter ótimas médias. Foi o terceiro jogador na história da NBA a conseguir fazer 22 pontos, dez assistências e cinco rebotes em sua primeira aparição nos playoffs, os dois primeiros foram Oscar Robertson e Lebron James, respectivamente.

Temporada 2015-2016

Confiante, Thomas começou a temporada 2015 com declarações otimistas:

“Eu não tenho muitos objetivos pessoais, porque quando o seu time atinge as metas esperadas, todos os jogadores são reconhecidos. Mas, honestamente, eu sinto que posso ser um All-Star. Com muita dedicação, trabalho duro e atuando pelo Celtics, eu sei que isso pode acontecer, porém isso é apenas uma meta pessoal. O sucesso da equipe é o mais importante”

O até então titular absoluto Marcus Smart se lesionou, assim Isaiah assumiu a titularidade, incumbido de dar mais assistências por Brad Stevens, não decepcionou.

A partir de então, o baixinho mais subestimado da liga continuou obtendo atuações sólidas e quebrando crítica sobre crítica. Dentre suas características mais preocupantes estão sua defesa e sua capacidade de armar o jogo para seus companheiros.

Thomas ainda está longe de ser um bom defensor; sua melhora defensiva, no entanto, está clara ao vermos nas estatísticas avançadas que os adversários acertam apenas 43.8% dos arremessos de quadra quando marcados por Isaiah. Brad pediu, Thomas atendeu. O baixinho melhorou seus passes e em várias oportunidades saiu de quadra com mais de 10 assistências.

https://youtu.be/7RCrxE-jca4

Em meio a tantas qualidades, Isaiah peca em não selecionar bem seus arremessos em momentos decisivos. Por diversas vezes teve a bola do jogo em suas mãos e falhou – isso pode se dar ao grande fardo que é protagonizar em uma equipe com vários jogadores medianos.

O principal jogador do Boston Celtics tem um arsenal ofensivo invejável, velocidade, bom arremesso, boa transição no contra ataque e um movimento de hesitação característico que o faz olhar para os adversários pelo retrovisor.

Estas qualidades foram premiadas com a tão sonhada participação no All-Star Game, se destacando por ser o menor jogador a participar deste evento. Durante sua participação teve poucos minutos, mas não decepcionou e afirmou que irá batalhar para ir novamente.

Eu gostaria de poder ter arremessado mais, foi muito divertido. Este fim de semana foi ótimo para mim e minha família, espero que eu possa ter mais como este.

O momento é sensacional, ele não apenas está tendo um par de dias bons, suas atuações continuam constantes mesmo após o All-Star Game; contra o Los Angeles Clippers igualou o recorde de 13 jogos seguidos com mais de 20 pontos, pertencente a Larry Bird. Figura na lista dos principais pontuadores que passaram pelo Celtics, com 40 jogos acima de 20 pontos, e cinco jogos acima de 30 pontos.

Qual será o próximo passo de Isaiah? Mesmo com tantas conquistas realizadas, é correto afirmar que ele está fora de uma briga para estar em um All-NBA team? Deixe sua opinião nos comentários.

5 comentários

  • Excelente texto sobre nosso melhor jogador!
    Faltou só o TOCO (já que nosso time não consegue dar toco) em cima do CP3 que mostra a versatilidade do jogador que, com esse tamanho, faz de tudo no time.

    []s verdes

  • excelente texto! Mas só uma correção: “Foi o terceiro jogador na história da NBA a conseguir fazer 22 pontos, dez rebotes e cinco assistências, os dois primeiros foram Oscar Robertson e Lebron James, respectivamente” Falta um “Em sua estréia em playoffs”, não?

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