No segundo jogo das Finais no TD Garden, Celtics novamente mostra domínio sobre adversário e vai para Dallas com boa vantagem.
A Partida
Kristaps Porzingis mais uma vez saiu do banco para o Celtics, substituindo Al Horford no jogo após os primeiros minutos. No Jogo 1, isso ajudou Boston a ter um período de abertura dominante. Aqui no jogo 2, o mesmo truque funcionou, e Boston teve uma rápida corrida de 8 – 2 assim que Porzingis entrou em quadra. Sua mistura única de ataque e defesa foi crítica para o Celtics, e ele registrou 8 pontos apenas no primeiro quarto. Porzingis terminou a noite com 12 pontos, mas a proteção do aro foi fundamental. Desta vez, Dallas contra-atacou, em parte graças a uma abordagem geral muito mais física. No Jogo 1, ambas as equipes combinaram 5 faltas no primeiro quarto. No jogo 2, esse número foi a 13, ressaltando o quanto a ação foi mais física na noite de domingo.
Os erros nas bolas de três foram um grande problema para Boston. O Celtics acertou 3 de 15 no primeiro tempo, um dos principais motivos pelos quais não conseguiram se abrir uma boa vantagem. Todo o resto estava funcionando para a equipe de Joe Mazzulla. Eles acertaram seus lances livres. Eles cuidaram da bola. O Celtics simplesmente não conseguiu encontrar um momento de finesse. Jayson Tatum, por exemplo, fez 2 de 10 nos dois primeiros quartos, mas teve 3 rebotes e 8 assistências, empatando o recorde de sua carreira pela metade. Ele terminou a noite com 18 pontos, 9 rebotes e 12 assistências. Dallas era o oposto. O Mavericks fez 5 de 11 da linha de lances livres, com 8 turnovers no período. Mas graças aos 23 pontos de Doncic no primeiro tempo, o Dallas manteve a proximidade na pontuação. Placar de 54 – 51 no primeiro tempo.
O ataque de Jrue Holiday foi crucial para manter o Boston à tona em um primeiro tempo lento. Sua armação e criação de chutes foram fundamentais, assim como sua intensidade defensiva contra Doncic e Kyrie Irving. Toda a equipe do Celtics buscou manter a compostura, mesmo enquanto lutavam para acertar os chutes no segundo tempo. Mas ao invés de ficar forçando chutes, Boston continuou a bater pra dentro do garrafão. Ao enfrentar e superar a agressividade inicial do Dallas, o Celtics não apenas desacelerou o Mavericks, mas gerou mais jogadas no ataque. Doncic continuou a encontrar boas cestas, mas desacelerou consideravelmente no terceiro quarto. Enquanto Boston continuava lutando por uma sequência favorável, os Mavericks conseguiram deixar apenas uma pequena vantagem para o último quarto do jogo.
Esse foi um jogo que o Celtics venceu pelo aproveitamento de pequenas brechas deixadas pela equipe de Jason Kidd, ou, porque não dizer, venceu nos detalhes. A equipe de Mazzulla cuidou de acertar a mão na linha de lance livre, limitaram os turnovers a quase zero e resistiram à explosão inicial de fisicalidade de Dallas. Isso ficou aparente no quarto e decisivo período. À medida que os Mavericks começaram a perder volume, Boston se manteve firme. O coletivo celta apareceu mais uma vez, com cinco jogadores marcando 12 ou mais pontos, mesmo que os chutes de longe não estivesse caindo. Dallas simplesmente não conseguiu acompanhar tal ritmo, mesmo com Doncic tendo (de novo) uma noite monstruosa. Com dois jogos a favor, o Boston por pareceu ser um time mais polido para fechar jogos. Vamos ver se a equipe consegue manter esse nível conforme a série muda para Dallas, a partir de quarta-feira.