Conheça todos os detalhes da decisão da liga feminina de basquete dos EUA.
Como a NBA está em recesso por tempo indeterminado, você acompanha agora no Celtics Brasil (pelo segundo ano consecutivo) a cobertura da final da WNBA. Além do locaute na liga masculina, o grande atrativo da série é a presença de duas jogadoras brasileiras.
A única certeza da final da WNBA este ano é: a liga terá um campeão inédito.
Sumário
ToggleAtlanta Dream
Campanha: 20 V – 14 D (3° lugar no leste)
Semifinal de Conferência: Dream 2 X 0 Sun (89 X 84 e 69 X 64)
Final de Conferência: Dream 2 X 1 Fever (74 X 82, 94 X 77 e 83 X 67)
Títulos: Nenhum
Equipe Titular: Lindsey Harding (G), Armintie Price (G), Sancho Lyttle (F), Angel McCoughtry (F) e Iziane Castro Marques (F)
Destaques: Angel McCoughtry (18.4 pontos, 6.2 rebotes, 3 roubos), Iziane (15.2 pontos, 2.6 rebotes) e Lindsey Harding (15.2 pontos, 5.6 assistências, 4.2 rebotes, 2.4 roubos)
Confrontos na temporada regular: Dream 0 X 2 Lynx (85 X 96 e 64 X 77)
Técnica: Marynell Meadors
O Dream chega à final da WNBA pelo segundo ano consecutivo. Depois de ser varrido pelo Seattle Storm no ano passado a meta do Dream agora é alcançar o sonho e conquistar o tão sonhado título da WNBA. Isso depois de apenas quatro anos da fundação da franquia.
O que era bom no ano passado ficou ainda melhor. Ainda contando com um bom garrafão e um perímetro de respeito liderado por duas pontuadoras natas (Angel McCoughtry e Iziane), a equipe de Atlanta se reforçou com uma armadora de respeito, para liderar o time e controlar a posse de bola, itens fundamentais que faltaram ao Dream na última temporada. O nome desta arma letal é: Lindsey Harding, que, além de distribuir muitos pontos, também tem um excelente chute de três pontos. Outra boa notícia para o Atlanta Dream é que Harding conhece muito bem o MInnesota Lynx, equipe pelo qual atuou durante a temporada 2007-08.
Vale lembrar que durante toda a série contra o Indiana Fever, time da MVp da temporada Tamika Catchings, o Dream perdeu muita força no garrafão com a ausência de sua principal jogadora no setor, a brasileira Érika de Souza, que viajou até a Colômbia para defender a seleção feminina brasileira de basquete que disputava uma vaga na olímpiada de Londres em 2012. Com o triunfo de ontem diante da Argentina, a seleção garantiu vaga na competição. Depois dessa conquista a pivô brasileira vai viajar direto para Minnesota para disputar o segundo jogo da decisão e o restante da série.
O Dream está em busca de um sonho para a cidade de Atlanta, já que o Atlanta Dream é a primeira equipe de basquete a chegar a uma final neste esporte. O Dream também tenta ser apenas o terceiro time de Atlanta a conquistar um título de relevância nacional. O último deles foi o Atlanta Braves no beisebol há 15 anos.
Minnesota Lynx
Campanha: 27 V – 7 D (1° lugar no oeste)
Semifinal de Conferência: Lynx 2 X 1 Silver Stars (66 X 65, 75 X 84 e 85 X 67)
Final de Conferência: Lynx 2 X 0 Mercury (95 X 67 e 103 X 86)
Títulos: Nenhum
Equipe Titular: Lindsay Whalen (G), Seimone Augustus (G), Maya Moore (F), Rebekkah Brunson (F) e Taj McWilliams Franklin (C)
Destaques: Seimone Augustus (20.4 pontos, 3.8 rebotes, 3.2 assistências), Maya Moore (15.2 pontos, 6 rebotes, 2.8 assistêmcias), Sancho Lyttle (12.8 pontos, 9.9 rebotes, 2.2 assistências) e Rebekkah Brunson (9.4 pontos, 12.2 rebotes)
Confrontos na temporada regular: Lynx 2 X 0 Dream (96 X 85 e 77 X 64)
Técnica: Cheryl Reeve
Mais uma vez a equipe que obteve a melhor campanha na temporada regular e uma dobradinha nos prêmios da temporada chegou à grande final. No ano passado o Storm teve a MVP do ano e o melhor técnico. Desta vez o Lynx conta com a melhor novata e a técnica da temporada.
Maya Morre já dominava a NCAA jogando pela universidade de Connecticut, pelo qual foi bicampeã em 2009 e 2010, além de ser eleita a melhor jogadora da decisão do ano passado. A novata não sentiu o peso de atuar na liga dos sonhos do basquete feminino mundial, e logo assumiu o posto de ser a segunda grande jogadora da equipe. Nessa final Moore vai duelar com outra novata do ano, Angel McCoughtry, que recebeu a honraria em 2009. Vamos ver qual das duas consegue levar sua equipe ao triunfo.
A melhor jogadora e líder do Lynx é a Simone Augustus, terceira jogadora com maior média de pontos da história da WNBA, com 19.5 por partida. A maior arma de Augustus é a bola de três. Também vale ressaltar sua infiltração no garrafão que ou termina em cesta ou em um grande passe para uma companheira.
Com um fortíssimo perímetro, dominado por Augustus e Moore e um garrafão de respeito liderado pela veterana Taj McWilliams Franklin e com a presença da reboteira Rebekkah Brunson que possui média de quase um Duplo-Duplo por jogo, o Lynx deve fazer um excelente e memorável duelo com o Dream pelo título da WNBA de 2011.
Assim como Atlanta, os moradores de Minnesota não comemoram um título há muito tempo. Os últimos vencedores foram o time de baseball Minnesota Twins, campeão em 1987 e 1991, e a equipe de futebol americano Minnesota Vikings, que ergueu o troféu da NFL em 1969. Vale lembrar que a cidade de Minnesota já teve uma equipe campeã de basquetebol, o Minneapolis Lakers, que conquistou seis vezes o título da NBA (1948, 1949, 1950, 1952, 1953 e 1954). Em 1960 a franquia do Lakers foi transferida para Los Angeles.
Para você leitor, quem termina com o tabu de sua cidade primeiro?
OBS: Ao contrário da NBA, duas brasileiras já foram campeãs na WNBA. Janeth Arcain venceu quatro campeonatos consecutivos com o Houston Comets (1997, 1998, 1999 e 2000). Já a pivô Érika de Souza tenta conquistar o bicampeonato na liga, já que levantou a taça pelo Los Angeles Sparks em 2002.
Os horários e datas dos jogos são os seguintes:
Jogo 1 – 02/10 – 21h30, em Minnesota
Jogo 2 – 05/10 – 21h, em Minnesota
Jogo 3 – 07/10 – 21h. em Atlanta
Jogo 4 – 09/10 – 17h, em Atlanta*
Jogo 5 – 12/10 – 21h, em Minnesota*