Dono da melhor campanha na temporada 2017/2018 da NBA, o Boston Celtics defendeu a sua grande fase na noite desta quarta-feira (8), em um clássico contra o Los Angeles Lakers. Como esperado da maior rivalidade do basquete mundial, o jogo não foi fácil para o time verde e branco de Massachusetts: além de perder Al Horford horas antes da partida, o Celtics teve que lidar com a lesão sofrida por Jayson Tatum no segundo quarto e com a empolgação do jovem time do Lakers, que estava perdendo por 21 pontos antes do intervalo e cortou o prejuízo até ficar perto da virada. Entretanto, não dá para esquecer que, diante do maior rival, a força do TD Garden e a tradição da camisa verde fazem a diferença, e a equipe de Brad Stevens destacou essa história vitoriosa mais uma vez. Com muita disposição nos dois lados da quadra, o Celtics bateu o Lakers por 105 a 94, chegou a 10 vitórias consecutivas nesta edição da liga e completou quatro duelos sem derrotas para a franquia da Califórnia.
Sem contar com Al Horford, poupado de última hora por causa de uma concussão, o Boston Celtics teve Aron Baynes como titular no garrafão diante do Los Angeles Lakers. Para surpresa geral, o pivô australiano fez a melhor atuação da carreira e foi o cestinha celta no clássico, com 21 pontos, além de pegar oito rebotes. Maior esperança da torcida celta, o armador Kyrie Irving não teve uma atuação espetacular, mas deixou a defesa do Lakers desesperada em vários momentos e encerrou o jogo com 19 pontos, além de pegar seis rebotes e distribuir cinco assistências. De volta ao quinteto titular, o ala-pivô Marcus Morris contribuiu com 18 pontos, enquanto o ala Jaylen Brown flertou com um duplo-duplo, ao anotar nove pontos e pegar 10 rebotes.
Na rotação do Boston Celtics, três atletas merecem menção honrosa. Em 34 minutos, o armador Marcus Smart fez nove pontos e distribuiu seis assistências, mas se destacou mais uma vez pela disposição impressionante em quadra, principalmente na quadra de defesa. O armador Terry Rozier, principal opção ofensiva entre os suplentes, também se destacou ao marcar 14 pontos e pegar oito rebotes. Por fim, o ala-pivô alemão Daniel Theis empolgou a torcida com tocos, enterradas e muita energia no combate aos atletas do Lakers: em 22 minutos, Theis fez oito pontos, pegou cinco rebotes e deu três tocos.
Pelo lado do Los Angeles Lakers, o destaque no quinteto titular foi o ala Brandon Ingram, que anotou 18 pontos, melhor marca de sua equipe na partida, e pegou sete rebotes, ficando perto de um duplo-duplo. Na rotação, o combo guard Jordan Clarkson também contribuiu com 18 pontos, mas pegou dois rebotes a menos que Ingram. Também reserva, o ala-pivô Julius Randle registrou um duplo-duplo, com 16 pontos e 12 rebotes. Cercado de expectativa e audiência, o armador Lonzo Ball decepcionou: apenas nove pontos em 37 minutos.
Com 10 vitórias em 12 compromissos e 83,3% de aproveitamento, o Boston Celtics permanece na liderança da Conferência Leste, tendo dois triunfos a mais e um jogo a menos que o vice-líder Detroit Pistons. Além disso, o time verde e branco continua com a melhor campanha nesta edição da liga. Já o Los Angeles Lakers, com seis derrotas em 11 jogos e 45,5% de aproveitamento, é o 11º colocado da Conferência Oeste.
Após vencer o maior clássico da NBA, a equipe do Boston Celtics volta a jogar pela temporada 2017/2018 nesta sexta-feira (10), quando recebe o Charlotte Hornets no TD Garden. O Los Angeles Lakers, por sua vez, terá menos tempo de descanso e já encara o Washington Wizards na noite desta quinta-feira (9), na Capital One Arena.
Sumário
ToggleDestaques do Celtics:
Aron Baynes (21 pontos e oito rebotes);
Kyrie Irving (19 pontos, seis rebotes e cinco assistências);
Marcus Morris (18 pontos e duas assistências).
Destaques do Lakers:
Brandon Ingram (18 pontos e sete rebotes);
Jordan Clarkson (18 pontos e cinco rebotes);
Julius Randle (16 pontos e 12 rebotes / duplo-duplo).
Boxscore:
Respostas de 11
Fico muito feliz pela vitória, mas não considero que o Celtics tenha jogado bem. É claro que essa crítica tem que ser relativizada, pois entramos sem Horford e depois perdemos Tatum para a segunda metade do jogo, mas pra mim o verdadeiro Celtics é aquele que abriu 21 pontos de vantagem, depois vi meio que uma soberba devido ao jogo estar fácil demais, aí começou faltar concentração e consequentemente a vantagem foi embora.
Baynes sim foi muito bem, fez uma partida excelente, e a vitória se deve muito a ele, grata surpresa. Irving fez praticamente seus 20 pontos mas o aproveitamento nos arremessos foi ruim. Mas ele tem crédito e não vai acontecer em todos os jogos.
Felizmente o ocorrido com Tatum não parece ser grave, tanto que o lance que causou o desconforto em seu tornozelo nem foi pego pela TV. Acredito que foi mais uma precaução e deve voltar o quanto antes.
No fim o que vale é a décima vitória seguida e o grande rival derrotado.
Ontem quando descobriu-se que Tatum não voltaria quase exilei para Amapá um do grupo, triste mas quem sabe o calor ajude aquele pé frio.
Mas sobre o jogo é simples, dá para ver o time com Tatum e sem, foi o que ocorreu já sem Horford faltou força para time, o time ainda se aproveitou da fraqueza da defesa de aro do time angelino, mesmo assim eles vinham encostando, quando Baynes resolveu o jogo.
Os dois times sofreram ainda com a arbitragem confusa, e o Lakers com o técnico deles que tem uma rotações que fazem os testes muito estranho, como Brewer por Randle no quarto quarto. Além disso,ele enfatiza, ao meu ver, os tiros, e não a defesa como Pop e Stevens para os calouros, apesar dos bons números em termos de eficiência não é uma defesa sufocante como a nossa.
Concluindo valeu o jogo pela vitória, uma das cestas do Ojeleye de um passe do Smart.
esse time do Lakers é de doer, dava pra ganhar sem susto, mas com tantos problemas, e ainda ganhamos ta ótimo
Lakers cresceu quando diminuímos a parte defensiva…
Vamos ser coerentes com o jogo de ontem:
Perdemos nossa solidez defensiva depois da lesão do Tatum, e o time parecia cansado. Soberba? Não sei. De fato o rendimento e a concentração caíram depois da saída do Tatum.
E o que me preocupa é justamente isso. Nosso setor defensivo é extremamente dependente do Al Horford! Quando ele vai voltar? Eis a questão.
Daí a importância de contratar o Okafor.
Do resto, tem que dar uma dura no Smart. Extremamente sem foco em alguns momentos do jogo. Fazendo faltas bobas, errando passes bobos e principalmente cestas fáceis. FOCO, SMART!
Aron Baynes da massa!
O jogo foi feio e ganhamos aos trancos e barrancos. Mas qualquer critica a um time que venceu mais uma nestas condições parece absurda, não bastasse o problema com o Hayward o time teve que se adaptar as circunstancias duas vezes, sendo uma durante a partida devido as lesões.
Sem Horford e Tatum ficamos sem um big e um jogador que pode ocupar a 4. Theis e Baynes que deveriam fazer posição de pivô entraram no 3º quarto com 3 faltas cada obrigando o Stevens a atuar alguns minutos com uma linha muito baixa com Ojeleye e Morris ocupando a 4 e 5, contra um dos times mais altos da liga… Simplesmente dizer que a defesa relaxou é não enxergar o todo.
No fim o que vimos foi a diferença de um “time com técnico” contra um “time sem técnico”. Stevens com todos os problemas se adaptou da forma que deu… Walton tirou o Randle quer era o melhor jogador deles na partida quando mais precisavam, manteve o Kuzma que não jogou nada por 34 min e colocou o Brewer (Smart que não defende) na parte mais importante do jogo. Se jogasse com Randle e Lopez ao mesmo tempo explorando nossa falta de jogadores na posição teríamos sérios problemas.
Ganhar dos amarelinhos, não importa como, de quanto, nem onde…. é,simplesmente, bão dimais, sô!!!!!!
Não sei se foi pra mim, mas em nenhum momento eu disse que o time relaxou.
Apenas foi nítida a dificuldade de marcação sem Horford e Tatum. Todo ataque deles passava, e se não passava era falta do Smart.
Do resto, Brad é o melhor técnico da NBA e nosso coletivo é humilde e bom. Destaque também para o T.Rozier que cresce a cada jogo!
Vamos Celtão!
Realmente em um certo momento do jogo a nossa defesa me assustou, os caras estavam entrando e chutando de longe do jeito que eles quisessem, a marcação estava estranha, mas era nítido que o jogo estava controlado mesmo com o adversário encostando no placar.
Let’s Go Celtic’s…
O Lakers tem um time bem fraco perto do nosso. Completos, com GH, venceríamos por 30 pts. Sem GH, 20 pts ou mais. Sem GH, AH e Tatum e assim mesmo vencemos.
E vida longa ao coach dos angelinos. Que fique por lá uns 10 anos.