A paralisação da temporada 2019-2020 da NBA já dura quase quatro meses devido à Pandemia de Covid-19. Durante esse período, as instalações do Boston Celtics mantiveram-se fechadas por um longo período, como consequência do isolamento social forçado. Em razão disso, alguns atletas optaram por praticar o isolamento em localidades fora de Boston.
Entre estes, o armador Kemba Walker e o ala-pivô Grant Williams optaram por se isolarem na cidade de Charlotte (Carolina do Norte), onde Walker morou por 8 anos, enquanto atuou no Charlotte Hornets, e Williams morou durante seu período no basquete de High School. Como alguns familiares pertencem ao grupo de risco, o calouro selecionado no último Draft da NBA mudou-se para a casa de Walker durante o período de quarentena. Segundo Williams, a relação de ambos foi excelente e puderam se conhecer melhor, em entrevista a repórteres pelo aplicativo Zoom na última segunda-feira (6).
“Honestamente, foi incrível. Foi ótimo poder passar um tempo com ele (Walker) e o conhecê-lo melhor, assim como poder treinar e aperfeiçoar meu jogo”, disse Williams. O jovem ala-pivô continuou: “O que eu aprendi sobre ele é que somos muito similares, em termos de estilo de vida e gostos pessoais. Estamos muito unidos e nos conhecemos um pouco melhor por estarmos descontraídos e aproveitando nossos espaço e tempo quando somos capazes de relaxar. Todos possuem essa mentalidade de que sou um cara comunicativo e eu sou quando estou nos círculos sociais, mas… eu curto meus tempos sozinho também. Foi muito divertido”.
Quando perguntado sobre o tempo em que moraram juntos, na semana passada, Walker demonstrou reação similar: “Ele foi ótimo. Nós tivemos uma ótima convivência, ficamos mais próximos durante a quarentena. Eu adorei essa experiência, ele não é tão comunicativo como as pessoas pensam. Ele gostava de seus tempos sozinho e eu gosto de Grant”, concluiu o camisa #8.
Grant Williams ainda revelou alguns detalhes da rotina dos dois na casa de Kemba, quando não estavam treinando, revelando que adoravam jogar jogos de cartas, mas que diferenciavam em alguns gostos: “Ele não gosta de ficar sentado horas no mesmo lugar, não gostava de ficar três horas sentado e jogando Banco Imobiliário. Ele gosta de algo mais agitado e rápido, então jogamos muito Ludo. É engraçado porque é um jogo que qualquer criança pode jogar, mas ele ama Ludo”.
O camisa #12 ainda foi além, sendo grato ao que Walker fez por ele no período. “Ele me estendeu uma mão amiga. Isso não foi apenas um grande feito para um companheiro de time, mas também para um amigo. Eu sou muito grato a ele e abençoado por ter por perto uma pessoa tão generosa como ele é”, finalizou Williams.