LeBron stopper? Entenda por que Marcus Morris é um ótimo encaixe para o Celtics

Após passada um pouco da dor da perda de Avery Bradley, jogador bastante identificado com a torcida do Boston Celtics, e o favorito do autor deste texto, é hora de olhar para a frente e avaliar a ótima aquisição do combo forward Marcus Morris. Como o ex-jogador do Pistons se encaixará no Celtics? Quais funções ele poderá exercer na equipe? O que ele traz de novo ao elenco comandado por Brad Stevens? Acompanhe nos próximos parágrafos uma análise do novo membro do Boston Celtics.

 

As necessidades do elenco

O Celtics terminou a temporada 2016/17 da NBA como um dos finalistas do Leste e com a melhor campanha da conferência na temporada regular. Um resultado tão fantástico quanto o desempenho da equipe durante todo o último ano. Com o término da campanha, no entanto, busca-se avaliar a equipe para encontrar as principais lacunas do elenco, a fim de que elas possam ser preenchidas durante o período de negociações e contratações da intertemporada.

No plantel de Boston há o melhor armador da conferência e um dos cinco melhores jogadores da última temporada (Isaiah Thomas), um dos cinco melhores ala-armadores da NBA (Avery Bradley), um dos dez melhores alas da liga (Jae Crowder), um dos dez melhores pivôs da NBA (Al Horford) e um dos 15 melhores bancos da liga. Então, o que falta para o Celtics ser realmente competitivo? Um ala-pivô que encaixe no esquema de Brad Stevens, um all-star que divida as responsabilidades ofensivas com Thomas e pontuação e defesa de garrafão para reforçar o banco de reservas.

No meu entender, o ala-pivô Blake Griffin, do Los Angeles Clippers, seria o alvo ideal para o Celtics nessa intertemporada, por tratar-se de um jogador que cobriria duas das necessidades listadas acima: ala-pivô bastante técnico e com jogo refinado, encaixaria-se como uma luva no esquema de Brad Stevens e ajudaria bastante Isaiah Thomas no trabalho ofensivo da equipe. No final das contas, Griffo preferiu renovar com os Clippers, ganhando mais dinheiro e mantendo-se na franquia que o draftou.

Dos agentes livres restantes, Gordon Hayward era o principal nome e foi o alvo prioritário do Celtics na última Free Agency. Também pudera, trata-se de uma grande estrela da liga, vindo de seu melhor ano na NBA, onde foi all-star pela disputadíssima Conferência Oeste. Ótimo defensor, excelente organizador de jogadas e que pontua com facilidade de todos os lugares da quadra, Hayward é o pacote completo para alinhar-se a Isaiah Thomas e formar um grande duo na equipe na próxima temporada.

Então, o all-star que dividiria a responsabilidade ofensiva com Thomas foi contratado (Gordon Hayward). Mas e o banco de reservas? A pontuação oriunda do banco de reservas estará por conta da adição de Jayson Tatum, combo forward que vem dando show na Liga de Verão da NBA e que impressiona mais a cada dia. Além disso, as evoluções de Terry Rozier, Marcus Smart, Jaylen Brown, Abdel Nader, entre outros jovens, também serão a base da pontuação da rotação da equipe. Já a defesa de garrafão vinda do banco ficará por conta dos “pivôs pedreiros” recém adicionados: Aron Baynes, Ante Zizic e Daniel Theis.

 

O encaixe na equipe

Todas as lacunas anteriormente citadas foram preenchidas, exceto uma: o tal ala-pivô que se encaixe no esquema de jogo de Brad Stevens. Um bigman que saiba jogar com a bola nas mãos, girar a bola sem desperdiçá-la, fazer bloqueios para seus companheiros de perímetro usufruírem-no e o principal, que tenha um arremesso consistente do perímetro. No entanto, um jogador de garrafão com tamanha qualidade técnica e arremesso de longa distância, cada vez mais indispensável na NBA atual, é um artigo raro e de difícil aquisição. Como encontrá-lo?

Ainda, para piorar a situação do Celtics, não havia espaço em folha salarial para adquirir este jogador (por conta da assinatura iminente de contrato com Gordon Hayward), e portanto, este ala-pivô deveria ser obtido por meio de trocas. Outro fator que complicava ainda mais o cenário da equipe de Boston, é que este jogador a ser adquirido deveria ter um salário baixo, por conta dos ativos de também baixo salário que o Celtics envolveria na troca, e também, por que a equipe buscava economizar alguns milhares de dólares em folha salarial para comportar o salário máximo acordado com Hayward.

Difícil situação não é? Buscando em todos os elencos e salários da NBA, foi possível encontrar apenas um jogador que se encaixasse em todos estes predicados listados: Marcus Morris, do Detroit Pistons, com contrato restante de 2 anos, recebendo 5 milhões de dólares em 2017/2018 e 5,5 milhões de dólares na temporada seguinte. Sim, de mais de 400 atletas pesquisados, aquele que possuía todas as características buscadas e com contrato acessível era o combo forward de Detroit.

Dois dias antes de Morris ser adquirido pelo Celtics, cheguei a sugerir o nome do jogador para o perfil oficial no Twitter do Gerente Geral do Boston Celtics, Danny Ainge. Uma ideia que surgiu nas conversas do grupo de WhatsApp da equipe do Celtics Brasil, muito bem recebida pelos membros do mesmo, que encorajaram-me a torná-la pública.

Para o perfil oficial de Danny Ainge no Twitter (@danielrainge), escrevi o seguinte:

Ideia: Troque Jae Crowder (com salário de 6,7 milhões de dólares) mais a escolha de primeira rodada do Boston Celtics no próximo recrutamento (2018) por Marcus Morris (que possui salário de 5 milhões de dólares). Assim, o Celtics consegue economizar 1,7 milhões de dólares em folha salarial, abrindo o espaço necessário para concretizar a assinatura do contrato máximo de Gordon Hayward com a equipe. Já o Pistons, adquire um ala provado, entre os 10 melhores da NBA, que preenche exatamente o que Stan Van Gundy (técnico do Pistons) precisa, além de receber uma escolha futura de primeira rodada. Todos saem ganhando.

E não é que Marcus Morris foi realmente adquirido pelo Boston Celtics? Acabou que não foi Jae Crowder o trocado para o Detroit Pistons, como sugeri, e sim o ala-armador Avery Bradley. Houveram motivos bastante pertinentes para a partida de Bradley e não Crowder, como seu contrato expirante e seu histórico clínico. Mas este assunto será tratado em um próximo artigo; para este artigo, o importante é que Marcus Morris, o jogador que preenchia todos os restritos predicados listados nesta seção, foi adicionado ao elenco do Boston Celtics.

 

Versatilidade defensiva: LeBron stopper

Uma das principais qualidades de Marcus Morris, bastante destacada pela imprensa americana desde a confirmação de sua aquisição por parte do Boston Celtics, é a de ser um dos marcadores que mais incomoda o astro do Cleveland Cavaliers, grande rival do Celtics na briga pelo domínio da conferência Leste, LeBron James. O camisa 23 dos Cavs é um dos principais rivais do Celtics nos últimos anos, com a equipe de Boston tendo muitas dificuldades com James. Também pudera, trata-se de um dos maiores jogadores da história do basquete, e possivelmente, o maior atleta do esporte no presente século. Desde 2008, Celtics e James já enfrentaram-se em seis oportunidades na pós-temporada, e o ala levou a melhor em quatro destas séries.

O domínio de James e de suas equipes no Leste suscita em grande preocupação de seus rivais de conferência. Em rumor recente divulgado pela imprensa de Boston, reportou-se que o Gerente Geral do Celtics, Danny Ainge, já pensava, inclusive, no futuro de sua equipe após a era LeBron James. Tal rumor foi prontamente desmentido pelo mandatário de Boston, tanto em palavras, em entrevista coletiva, quanto em atitudes, com as contratações de jogadores afirmados, com objetivo de ter resultado imediato, como Al Horford e Gordon Hayward, por exemplo. No entanto, seu respeito e preocupação com o ala do Cavaliers sempre ficou latente em suas declarações. E isto é sentimento geral: toda torcida do Boston Celtics quer chegar às Finais passando por cima de James e sua turma. Sem atalhos, sem quedas repentinas, sem lesões. Apenas mais um Celtics contra James.

Por conta disso, ser um “LeBron Stopper” é um predicado tão exaltado por quem analisa as equipes do Leste, em especial, o Boston Celtics, rival corriqueiro de James na pós-temporada da conferência. Levando em consideração algumas medidas estatísticas de desempenho, Marcus Morris foi o melhor defensor de LeBron James durante as últimas duas temporadas, quando defendeu o Detroit Pistons, equipe da mesma divisão do Cleveland Cavaliers de James. De acordo com o jornalista da ESPN, Tom Haberstroh, James teve média de apenas 20,5 pontos por 100 posses de bola quando marcado por Morris na última temporada – sua mais baixa marca contra qualquer defensor na liga no período.

Este baixo índice de 20,5 pontos a cada 100 posses de bola chama bastante atenção se comparada com a média de James na temporada inteira: 36,5 pontos por 100 posses de bola. Como pode ser visto no vídeo abaixo, produzido pelo próprio Haberstroh, defensores de elite como Andre Iguodala (21 pontos por 100 posses de bola), Thabo Sefolosha (21,6), Kawhi Leonard (28,3) e DeMarre Carroll (29,3) tiveram desempenhos defensivos inferiores ao novo jogador do Boston Celtics.

A defesa de Morris é bastante física, algo que incomoda bastante a James, como pode ser visto no vídeo abaixo. Por tratar-se de um combo forward, acostumado a trombar com jogadores de garrafão, Morris usa de sua força para tentar limitar o quatro vezes MVP LeBron. Além disso, Morris tem velocidade e agilidade suficiente para não sofrer com o ala do Cavaliers em situações que o mesmo tente infiltrar sem usar a força. Por fim, Morris é um jogador com boa envergadura e que tira a visão da cesta de seus matchups. Desta forma, jogadores como LeBron James têm aproveitamento pior em seus arremessos, quando marcado por Morris.

É claro que a presença de Andre Drummond no garrafão do Pistons também inibe bastante o jogo de infiltração de LeBron James. No entanto, vale ressaltar que Morris, sem Drummond em quadra, foi o 66º melhor jogador da NBA em Defensive Win Shares, uma medida avançada que estima os pontos por posse de bola que um jogador permite ao adversário. Apenas dois jogadores do Boston Celtics tiveram um nível melhor nesta estatística: Jae Crowder e Marcus Smart, dois especialistas defensivos e que disputaram, nos dois últimos anos, voto a voto, para figurarem nos times defensivos da NBA. E o reserva imediato de Andre Drummond, Aron Baynes, será jogador do Boston Celtics na próxima temporada.

 

Versatilidade Ofensiva e Fisicalidade

Apesar de ter jogado praticamente toda a sua passagem pelo Detroit Pistons como ala, Morris é um combo forward que mantém desempenhos semelhantes tanto jogando como ala, quanto como ala-pivô. Com 2,06m e 107kg, Morris tem toda a capacidade física para desempenhar bem as duas funções na quadra. Na quadra ofensiva, Morris possui excelente mobilidade e agilidade, podendo correr pela quadra a todo o instante, realizar bloqueios importantes para seus companheiro e claro, arremessar de média e longa distância: Morris tem uma média de 35% em arremessos de três pontos na carreira.

Sua força e fisicalidade também impressionam. Para um torcedor do Boston Celtics acostumado com “branquelos molengas” como Tyler Zeller, Kelly Olynyk e Jonas Jerebko, Morris traz outra dimensão ao jogo de garrafão do Celtics. Morris é um jogador bastante intenso, que briga por cada bola, usando de sua força e batalhando fisicamente nos dois lados da quadra. Um típico jogador que empolga o torcedor do Celtics. Espera-se até melhora do Celtics, e do próprio Morris, em relação aos rebotes. Ofuscado por jogar ao lado de Andre Drummond no Pistons, Morris é um jogador que briga pelos rebotes e que deve aumentar suas médias no quesito, ainda mais no Boston Celtics.

 

E você torcedor, o que achou da aquisição de Marcus Morris (desconsidere, por um momento, a saída de Avery Bradley)?

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Respostas de 32

    1. Acho que deverá ser assim. Mas há também a possibilidade de Marcus Smart entrar no alinhamento inicial, para ajudar na defesa dos armadores adversários. Jaylen Brown também corre por fora.

  1. A contratação não foi ruim, montamos uma boa ala, o que incomoda é isso…

    Formação incial (que eu acredito ser) é essa que o Sander postou (Thomas, Hayward, Crowder, Morris e Horford), essa formação tem uma armador, um pivo e 3 alas, isso mesmo 3 alas, podem jogar em outras posições, Morris como ala-Pivo e Hayward como ala-Armardor, mas não são exatamente dessas funções.

    Crowder ainda pode ser improvisado nas duas posições Ala-Pivo (já demonstrou que não é muito a dele) e Ala-Armador (também não foi bem nisso), Além disso adicionamos 2 jovens no draft (sem dúvidas o nosso futuro certo) Brown e Tatum, ambos Alas, Brown na summer já estava atuando de Ala-Armador (Improvisado) e Tatum de Ala-Pivo (Improvisado), no caso dos dois entendo que estão em formação e podem evoluir muito sendo jogadores que atuam em mais posições, mas ainda são Alas.

    Agora é esperar para ver como o Stevens vai aproveitar todos esses atletas e como será a nova cara do nosso Celtão!

    Let’s Go Celtic’s…

    1. Não são improvisações. Basquete não é esse esporte estático que muitos tentam transformar. Ainda mais na era atual em que se encontra o basquetebol.

      Gordon Hayward é um swingman, que jogou a carreira inteira, incluindo a última temporada, flutuando entre as posições de ala-armador e ala. Joe Johnson e Joe Ingles, outros swingmen, mais acostumados a jogar como alas, não me deixam mentir. O maior problema de usar Hayward como ala-armador é que o seu companheiro de armação seria Isaiah Thomas, ou seja, sobraria para Hayward matchups contra armadores mais rápidos que ele, como Kyrie Irving e John Wall, por exemplo. Nestes casos, é mais condizente usar Smart como titular. Mas Hayward é tão ala-armador quanto ala, e executa ambas as funções com maestria.

      Marcus Morris, como exposto no texto, é combo forward, que joga como ala e ala-pivô com igual desempenho. Crowder é um pouco menos versátil que os dois anteriores, mas também pode executar múltiplas funções na quadra. Jayson Tatum é apontado como ala no futuro, mas jogou a última temporada inteira de Duke como ala-pivô. Jaylen Brown é ainda mais versátil e teve seus melhores desempenhos na última temporada substituindo Bradley como ala-armador.

      Enfim, esqueça as improvisações amigo. Elas não existem. O Celtics montou um elenco estupidamente versátil, que vai de encontro às tendência do basquete atual.

  2. Morris é muito bom jogador, tem ótimos aproveitamentos de arremessos, inclusive nas bolas triplas, se encaixando portanto no novo conceito da NBA e que o Stevens parece gostar muito também.
    Como o amigo de cima, o que eu não havia gostado foi da troca, mas enfim, passado aquele primeiro baque agora já a aceito de uma forma melhor. Ainge pensou claramente no futuro, ele só trocou o Bradley porque trabalhou com a previsão do novo salário que ele pediria e viu que seria impossível acomodar todo mundo. Aí ele preferiu já corrigir a situação e ter algum tempo de maior tranquilidade. Poderia ter sido o Crowder (aliás grande sacada Fábio Malet com os twits), mas além dele ainda ser útil, igual a ele tem pelo menos 3 que fazem a mesma função no elenco. Logo, ele não terá “argumentos” pra pedir um salário muito grande, e se quiser sair temos quem supra a ausência.
    Por fim o garrafão melhorou muito, só de não ver mais o Amir começando como starter já é um alívio e tanto para a história celta.

    1. Crowder tem um dos melhores contratos da NBA. Assim como o Morris. Ainge também mantém duas ótimas moedas de troca para o futuro.

  3. Boa contratação
    Acredito que as médias de rebotes do Morris vão subir consideravelmente, por não precisar dividi-los com Drummond. Nosso ponto fraco na equipe que era justamente a posição 4 foi preenchido de forma muito satisfatória

    Mas temos dois pontos importantes, falando da mesma posição

    O primeiro é o improviso de atletas, como nosso amigo Marcos citou. Pessoalmente; num tempo de basquete rápido, mutável, e principalmente onde a equipe mais forte joga (e obriga seus adversários a jogar) com formações mais baixas e ágeis; não vejo problema. Numa hipotética final de conferência, temos dois jogadores ótimos para marcar LeBron James (Morris e Brown). Love sobra pra Horford ou o próprio Morris. Brown e Smart focam no Irving. Ou seja, temos marcadores para os principais jogadores adversários E para as trocas entre eles. É justamente essa versatilidade que vai nos ajudar muito, até porque o PG do Cavs na verdade é um SG. James arma, infiltra, faz o que quer. Love joga perto e longe do garrafão, pode ser o pivô com o Thompson no banco. Versatilidade X versatilidade
    Contra GSW, a coisa é semelhante, contra a formação da morte com Iguodala.

    Já o nosso banco, acredito que tenha melhorado bastante também, assim não vejo o Morris com 40 minutos em quadra por jogo, com o time dependendo dele. Tatum deve ter minutos consideráveis, e eu estou muito curioso pra ver o Daniel Theis jogar, já que foi DPOY na Europa.
    Com o tempo eu acredito que Morris vá parar no banco, mas como peça muito importante na rotação. Só não vai ser sexto homem porque o menino Brown vai estar voando esse ano!

    1. Excelente análise, Fernando. Não há improvisação e sim abundância de versatilidade.

      Também tô curioso pra ver o Theis. Achei que ele jogaria a Summer League, mas não rolou. Mas vai uma info dele: além de ótimo defensor (DPOY da liga alemã) ele teve mais de 40% nas bolas de 3 na temporada. A linha de 3 da FIBA é mais curta sim, mas Theis é um cara com arremesso decente de longa distância. Vejamos como se sai.

  4. IT, Gordon H. Tatum, A. Davis e AL Horford esse é o time num futuro próximo tio Ainge já me falou, saiu na segunda-feira que o Ainge está monitorando a situação do A.D e vai entrar forte nesse sentido de trazer o monstro pra Boston ao final da temporada.

    Acho que eles querem Brown+ Crowder+ pick nets mais alguma coisa, por enquanto são só rumores mais….

    Caso D.A consiga isso é realmente o começo de uma dinastia verde. (sonhar não custa nada)

  5. Pensando agora de cabeça fria, parece uma boa aquisição. No começo queria matar o Ainge por trocar o Bradley! Agora analisando ele fez certo (como sempre), porém ainda acho que devemos buscar mais alguém. Trocar Crowder por um bom SG! Alguém tem alguma dica? Bradley Beal?

    1. Apesar de ser grande fã do Crowder, concordo que seria um acréscimo se conseguíssemos trocá-lo por um SG com bola de 3 e defesa. O contrato dele é valiosíssimo, no entanto. Vejamos o que o Danny Ainge consegue fazer.

  6. Ótimo artigo e ótima contratação.
    Acredito que ngm gostou muito da saída do Bradley ainda mais tendo Crowder no elenco para moeda de troca mas a questão renovação e tbm tantas contusões me preocupava um pouco em relação ao futuro de AB. Então, segue o jogo e ansioso demais para essa temporada.

    1. Valeu, R Green! 😉

      Estamos todos ansiosos pra ver esse time jogar! Essa temporada que não chega nunca…

  7. Não acho que vamos dar max para um cara e ‘improvisar’ ele na 2 (Hayward).
    Considerando que, no meu conceito, o jogo ainda é de especialistas na posição (alguns caras fora da curva fazem parecer que não), acho que o 5to que mais vai jogar junto é Thomas, Smart, Hayward,Morris e Horford.

    Lembrando que o Smart vem pro quarto ano e deve ter uma melhoradazinha na qualidade de arremessos, o que manteria nosso backcourt bem razoável e mais alto que ano passado.

    Crowder e Tatum devem atuar juntos (def + ata) vindo do banco e o Jaylen movido para SG (se ele se adaptar, terá um ótimo futuro).

    Aposto em boa minutagem para o Baynes, revezando tanto como o Horford quanto com o Morris.

    []s verdes

    1. Hayward jogar como SG não é nenhuma improvisação. Ele inclusive jogou mais temporadas como ala-armador do que como ala.

      Quando o frontcourt do Jazz era Kirilenko, Millsap e Al Jefferson, em 2010-11, quem era o ala-armador do Jazz? Um Hayward calouro.
      Quando o frontcourt do Jazz era bizarramente Millsap, Favors e Al Jefferson nos playoffs de 2011-12, quem era o ala-armador do Jazz? Isso mesmo, Gordon Hayward.
      Em 2012-2013, o frontcourt do Jazz era Marvin Williams, Millsap e Al Jefferson. Algum palpite para o SG da equipe? Sim, Hayward.
      Em 2013-14, Millsap partiu, e pro seu lugar, foi trazido Richard Jefferson. Frontcourt com Jefferson, Williams e Favors. O ala-armador? O camisa 20, ex-Butler.

      Se ele jogou na liga mais como ala-armador, porque chamar de improvisação? Se ele faz as funções de ala-armador e ala com naturalidade, porque estabelecê-lo apenas como ala?

      Hayward será ala-armador em Boston? Certamente. O titular da posição? Não faço ideia. Teu alinhamento será o com mais minutos? É possível. Fico incomodado com quem confunde versatilidade com improvisação? Bastante.

      1. Opa Fábio,

        Quando eu falo em especialistas é o cara jogar a maior minutagem na posição onde ele é O CARA do time.
        Ninguém é melhor ala nesse time que o Hayward.
        Ninguém é melhor pivô que o Horford.

        Sobre as suas perguntas, deixa ver… Hum…
        – Pq a única temporada dele de playoff (titular) com melhores stats e All-Star foi jogando só de ala?
        – Em 2010 ele aceitava o que mandavam na categoria de rookie meio under the radar e jogando em franquia menor. Em 2012 o técnico do Jazz precisou improvisar o terceiro-anista. Será que vale mesmo considerar?

        É provável que ele seja ball handler em alguns momentos (o LBJ tb é – o Horford e D. Green também), não acho que extrapolar a habilidade de um cara para chamar de basquete de esporte sem posição seja lá o melhor caminho.

        Sei lá, digamos Rondo, Allen, Pierce, Garnett e Perkins.
        Ou ainda Parker, Gino, Kawhi, Tim, Splitter.
        Só vejo especialistas.
        E acho que esse time verde não seria batido com facilidade pelos Warriors.
        Troque o Allen pelo Bryant (especialistas) e acho que esse time venceria com muita facilidade o atual campeão da Liga.

        Grande abraço,

  8. Além de ter escrito um texto muito muito bom, também é educadíssimo.
    Parabéns pelo conjunto da obra.

  9. Fábio, excelente texto!

    AB também era meu jogador favorito na equipe: disciplinado, ético, versátil e evolução constante.

    Não gostei da troca mas confesso que não conheço em detalhes o trabalho do MM.

    Vou torcer para que o MM seja bem sucedido na marcação sobre o Lebron.

    Quanto aos númeroa prefiro esperar, pois Lebron em pós temporada precisando da vitória é outro jogador.

    1. Valeu, Fernando! Torceremos juntos para Morris continuar com esse desempenho contra o James. 😉

  10. Temos que dar os parabéns para quem acho esse negócio, pois era uma situação difícil, onde poucos jogadores se encaixam nos parâmetros exigidos pra a realização da contratação, Morris vem em grande hora, só pelo fato de se um PF versátil e que é consistente tanto no ataque quanto na defesa (se bem que a parte ofensiva dele será bem ofuscada, pois o Celtics já tem jogadores para esse papel, mais é sempre bom ter um cara capaz mesmo quando não se precisa exigir). Agora o diferencial está na parte defensiva por ser ágil, forte, e por conseguir marcar jogadores como LeBron (se bem que hj na liga são poucos que são “como
    ” LeBron).

    1. Morris tem uma bola de 3 consistente que será importante ofensivamente. E ele também ajudará nos rebotes. Contratação muito boa!

  11. Eu entendi a troca, Bradley vai ser FA no mesmo ano que o Isaiah, que é a prioridade. Iria perder de graça daqui 1 ano, ou se trocasse na deadline, ngm ia dar muita coisa

    Mas não gostei da troca pq não acho o Morris grande coisa. Ele vai ajudar a espaçar ainda mais a quadra, é melhor que o Amir q era o titular antigo, mas não é um arremessador consistente e tbm não é um bom reboteiro. Nosso time está melhor pq agora temos um scorer pra ajudar o Isaiah, mas o problema com os rebotes vai continuar.

    Bradley vai fazer falta, ele seria um complemento perfeito pra jogar com o Isaiah e o Hayward, é um dos 3 melhores guards defensivos (junto com Allen e Beverley pra mim) e virou um pontuador consistente, diferente do que o Morris é. Só de lembrar como ele se comportou com a lesão do Thomas nos playoffs, ainda não é um líder, mas tem tudo pra se tornar um. Até a diferença do histórico dos dois, Morris já se meteu em confusão com o irmão.

    Morris é um bom role player, deve melhorar nas mãos do Stevens, mas não estou tão otimista em relação a ele não. Mas vamos ver

  12. Seria possível uma troca do IT+Crowder+Brown+2 Picks primeira rodada pelo Irving?

    Adoro o IT mas o Irving é o melhor armador da liga elevaria nosso time a outro patamar

  13. IT Hayward Crowder Morris Horford acho que não sofreria tanto com rebotes pq e um time bem mais alto que o da temporada passada

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