Não é novidade para ninguém que o ala Marcus Morris gosta de arremessar. Na temporada passada, sua primeira vestindo a camisa do Boston Celtics, tentou em média 11.3 arremessos por partida. O número é bastante alto para um jogador que começou a maioria dos jogos no banco e, comparando com o restante do elenco, chutou mais que Al Horford, Jayson Tatum, Marcus Smart e Terry Rozier. Apenas o astro Kyrie Irving tem média maior.
O ex-atleta da Universidade de Kansas desempenhou importante papel no esquema do técnico Brad Stevens, considerando a ausência de Gordon Hayward e tendo em conta o fato de que a segunda unidade sempre sofreu para pontuar, não sendo Morris tímido neste quesito, terminando a temporada 2017/2018 com a quarta maior média de pontos da franquia de Massachusetts. Além do ataque, o torcedor celta esperava, principalmente, um bom desempenho defensivo, o que nem sempre foi correspondido.
Durante a offseason, muito se especulou sobre se Morris, que entra no último ano de contrato com o alviverde de Boston, aceitaria uma possível diminuição de seu papel na equipe, já que os dois principais jogadores do time retornam de lesões, além de Daniel Theis. No entanto, durante as entrevistas do Media Day ao canal oficial do Boston Celtics, Marcus Morris foi categórico:
“Eu não me importo, quando eu estou em quadra, eu estou em quadra. Uma coisa que eu foquei muito durante o verão foi em ser um grande jogador em ambos os lados da quadra. Obviamente, não temos muitos caras que podem pontuar, então eu quero fazer com que minha defesa se sobressaia um pouco mais e ser grande nos dois lados. Eu serei o sexto ou sétimo homem e estou abraçando essa ideia.”
Durante a entrevista, Morris foi perguntado sobe qual tipo de impacto ele poderia ter um time que certamente irá brigar por títulos. Prontamente, o camisa #13 celta respondeu:
“Meu impacto é vir todo dia com meu coração e cabeça focados, ser quem eu sou, não sabemos o que é isso. Continuar a ser o melhor colega de time que eu puder. Ser titular ou vir do banco, é o que é. Eu chamo isso de B.W.A., Bench With Attitude (banco com atitude), nós seremos uma força a ser reconhecida.”
Ao abraçar seu novo papel na equipe, Marcus Morris passa a ser um dos líderes do elenco, função que será desempenhada com muita importância num time que conta com diversos jogadores jovens e talentosos. Muito se especulou sobre como ele lidaria com a perda de minutos em quadra. No entanto, seu comportamento demonstra que, ao final do dia, seu único desejo é vencer e ajudar o Boston Celtics a levantar o 18º título de sua história.
Respostas de 7
Morris ser um líder, é algo que me preocupa … hahhahahah
Espero que não seja…kkkk
Já eu, interpretei de maneira diferente. Acho que essa entrevista de Morris mostra um amadurecimento que não se via nem na equipe nem no jogador em outras temporadas. Quando jogadores como Tatum diz que o importante é ganhar e não tem problema de ir pro banco. Irving já demonstra intenção de ficar, aceitar que o nosso jogo é mais coletivo do que individual e querer ver sua camisa aposentada. Gordon aceitando a rotação. Enfim, todos aceitando sacrificar um pouco do individual para crescer no coletivo, o time mostra que está preparado para dar um passo adiante. O título de conferência é importante, mas esse time está focado em ser o grande campeão! Nesse contexto, acho que o papel de lider não fica exclusivo a apenas um jogador mas ao time como um todo. Um pensamento coletivo como esse só vejo em mais um time na NBA, os Warriors.
Tem atitude…. o cara é raça pura… o melhor banco da NBA é nosso.
Concordo com você
O banco do Clippers é muito bom também, consistente, mas não tem os destaques individuais do nosso
Gosto do banco do OKC também, mas aqui acontece o contrário. Tem alguns destaques pontuais mas não tem consistência
Assino embaixo.
Mas uma vez, para resumir, mentalidade certa.
Parece que a ficha do time inteiro caiu mesmo:
1. Quase, quase mesmo tiramos a coroa do James mesmo bem desfalcados.
2. É inegável que somos a força principal do leste e, se bem encaminhada a temporada, a conferência do leste deve ser nossa sim.
3. Por Isso todos têm GSW como foco e meta.
Gosto do Morris e acredito que a condição de reserva dele faz o nosso banco o mais forte da liga
Só espero que realmente apresente mais foco na defesa
Estamos no caminho certo, mais creio que tudo depende de como o time se comporte na temporada regular.