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    Início»Opinião»Marcus Smart e suas Jogadas Vencedoras
    Opinião 9 Mins de leitura

    Marcus Smart e suas Jogadas Vencedoras

    Rômulo PortugalPor Rômulo Portugal22 de novembro de 2017Atualizado:27 de maio de 202528
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    Sumário

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    • Imposição Defensiva:
    • Boxing Out:
    • Marcação feroz e sem falta:
    • Rebotes Ofensivos:
    • Raça:

    Estatísticas compõem um capítulo muito importante no basquete. Elas formam opiniões e constroem ou destruem a reputação de um jogador.

    Com as estatísticas tradicionais, nós podemos ver quem pontua bastante, pega muitos rebotes e possui um bom aproveitamento nos arremessos. Já com as estatísticas avançadas, nós podemos analisar o impacto de determinado quinteto enquanto esteve em quadra e como cada time costuma pontuar em cada área da quadra.

    Todas as informações são válidas e nos ajudam a entender o jogo. Quando aliamos as estatísticas tradicionais às avançadas, chegamos ao veredicto acerca da qualidade de um jogador. Bons jogadores possuem boas estatísticas. Normalmente, o pensamento é esse.

    Às vezes, contudo, os estatísticos sofrem para classificar jogadores impactantes que não se enquadram dentro de seus números e cálculos.

    Um bom exemplo dessa exceção está em Boston e atende pelo nome de Marcus Smart.

    O camisa 36 de Boston não é um jogador ofensivo talentoso, vindo a possuir uma média de pontos de apenas 9.3 na atual temporada. Quando olhamos seus aproveitamentos nos arremessos, a vontade é de chorar: 26.7 FG% e 26 3pt-FG%. O jovem de 23 anos também não impressiona em sua média de rebotes (4.4 por jogo). A sua única estatística ofensiva, que pode vir a merecer algum elogio, é a média de assistências (5.3 por noite), visto que Smart é um jogador que vem do banco de reservas. Até mesmo alguns de seus números defensivos não são de encher os olhos. À guisa de exemplo, Smart é apenas o 23° melhor da liga em roubos de bola (24 roubos até aqui).

    Apesar de tudo isso, o combo-guard permanece em quadra, sobretudo nos minutos derradeiros de partidas acirradas disputadas pelo Boston Celtics, que possui a melhor campanha da NBA até o presente momento. Por quê? Porque ele faz winning plays, ou, em uma tradução livre, jogadas vencedoras.

    “É difícil manter um atleta como ele longe das quadras, porque ele consegue fazer inúmeras jogadas vencedoras, como jogar-se no chão atrás de uma bola perdida, roubar uma bola, pegar um rebote importante, etc. Marcus (Smart) faz essas jogadas com frequência e é por isso que precisamos dele em quadra”, disse Jae Crowder, durante a última temporada, quando ainda era companheiro de equipe de Smart.

    Jogo sim e outro também, o jovem atleta nos recorda o quanto é impactante, muito embora seu valor nem sempre seja traduzido em estatísticas.

    Brad Stevens costuma dizer que Smart faz “as pequenas coisas que permitem o time funcionar adequadamente”. Ou seja: o nosso camisa 36 realiza um boxing out, cava faltas ofensivas dos adversários, contesta o arremesso do oponente sem fazer falta, etc. Tais detalhes, embora passem despercebidos nas estatísticas, são essenciais para o Celtics vencer.

    Marcus Smart cumpre, com excelência, o “trabalho sujo” e é por isso que ele é um homem de confiança de Brad Stevens para os instantes finais dos jogos. A seguir, mostraremos, com vídeos, algumas jogadas impactantes do combo-guard celta, que ajudarão a perceber o quão valioso ele é para o nosso sucesso.

    Imposição Defensiva:

    O Celtics se caracteriza por ser uma equipe muito inteligente na quadra defensiva, uma vez que cria situações que lhe favoreçam, tais como induzir o adversário ao erro, fazer com que um jogador tente um arremesso difícil, ou, até mesmo, que um mau arremessador conclua a jogada. No decorrer dessas jogadas ora citadas, pode ter certeza: Marcus Smart – o melhor defensor de perímetro de Boston – desempenhou um papel importante.

    No vídeo abaixo, vemos como o jogador de 1,93 metro induziu Russell Westbrook a andar com a bola. Marcus Morris e Al Horford dobraram em Steven Adams, impedindo-o de ajudar o atual MVP. Kyrie Irving também colabora, ao impedir o passe de desafogo para o canto da quadra. Assim, Westbrook ficou sem opções e, diante da marcação de Smart, errou.

    Marcus Smart possui um grande QI defensivo e um vasto repertório de soluções para ajudar seu time. No próximo vídeo, vemos uma tomada de decisão simples, mas muito inteligente e eficiente. Nele, assistimos ao combo-guard celta deixar, propositalmente, Andre Roberson livre para o arremesso de três (onde possui um horrível aproveitamento de apenas 25.9% em sua carreira), induzindo Russell Westbrook a passar para ele.

    Já neste vídeo, vemos Smart na marcação de Shelvin Mack, após a troca de marcação com Terry Rozier. O camisa 36 de Boston força Mack a ir para o fundo da quadra, onde sabe que contaria com a ajuda de Aron Baynes e o cercaria. Mack consegue fugir e passa a bola para seu companheiro, que avança com a mesma e pensa em devolvê-la para o arremesso de três de Mack, mas desiste ao ver como Smart já havia fechado a linha de passe.

    Nos três exemplos, a inteligência e as tomadas de decisão de Smart não foram recompensadas com números nas estatísticas individuais. Ainda assim, graças a ele, o Celtics conseguiu passar ileso nelas.

    Boxing Out:

    A NBA atual vive a era do Pace and Space, que nada mais é do que a era de um ritmo de jogo acelerado e que prega o espaçamento de quadra. Nessa era, dentre as funções do pivô, está estabelecer-se bem no garrafão do adversário, o que lhe permitirá brigar pelos rebotes e exercer sua força física. Com “apenas” 1,93 metro, Smart tem que procurar soluções alternativas para dificultar a vida dos jogadores mais fortes da NBA, quando esses visitam o garrafão do Celtics.

    Apesar de perder em altura, o jovem de 23 anos de Boston sacrifica seu corpo, para afastar os adversários de possíveis rebotes ofensivos. O vídeo abaixo ratifica o ora dito, ao vermos como Smart impede que Steven Adams aproxime-se da cesta. Com o pivô do Thunder fora da jogada, o rebote fica limpo para Aron Baynes.

    Na última temporada, o Boston Celtics sofreu defensivamente, muito por causa de sua ineficiência em pegar rebotes defensivos (foi o nono pior da liga nesse quesito) e por ceder muitas cestas oriundas de rebotes ofensivos cedidos (quarto pior).

    Na atual edição, além das aquisições de bons reboteiros, como Baynes e Theis, o Celtics tem tirado vantagem das contribuições de Marcus Smart, especialmente de seus boxing outs. Como resultado, nos quesitos supracitados, onde costumava ser péssimo, Boston é, respectivamente, terceiro e quarto.

    O vídeo abaixo comprova, mais uma vez, como Smart ajuda seu time, mesmo sem pegar o rebote. Veja como ele realiza o boxing out em Andrew Bogut, impedindo que ele se aproxime de nosso garrafão. Com o australiano bloqueado, Terry Rozier coleta o rebote.

    Com isso, percebemos que se por um lado a média de rebotes de Smart não impressiona, por outro, ele realiza, muitas das vezes, o trabalho sujo, permitindo que algum companheiro seu de time consagre-se com o rebote limpo em suas mãos. Esse impacto do combo-guard celta não é medido pelas estatísticas.

    Marcação feroz e sem falta:

    Além do já exposto, Smart ainda traz, consigo, a qualidade de um bom protetor de garrafão, que, muitas das vezes, dificulta a vida do adversário que vem em infiltração, ou, até mesmo, que bloqueia o arremesso do oponente.

    Devido à sua grande força física, Smart consegue absorver o contato físico e não cair facilmente. Além disso, sua agilidade com os pés o permite posicionar-se adequadamente, a tempo de não ser penalizado com uma falta. No vídeo a seguir, isso fica bem claro. Marcus Smart volta correndo para a defesa e ajusta seus pés a tempo de contestar o arremesso de Julius Randle, que possui 2,06 metros.

    O atleta recrutado pelo Boston Celtics, com a sexta escolha-geral do 2014 NBA Draft, também é um respeitável bloqueador de arremessos. Na jogada a seguir, temos o já famoso toco em Lonzo Ball. Perceba que Smart vem do outro lado da quadra e, como um legítimo pivô protetor de garrafão, oferece cobertura e rejeita o arremesso do camisa 2 do Lakers.

    Rebotes Ofensivos:

    Marcus Smart também possui qualidades na quadra ofensiva. Dentre elas, está a de gerar posses de bola extras para o Celtics. O camisa 36 de Boston não conhece a palavra “medo”, quando o assunto é colocar-se entre os adversários e brigar pela bola. Veja como Smart, cercado por Raymond Felton, Paul George e Alex Abrines, ganha o rebote e, em seguida, sofre a falta:

    Já no vídeo abaixo, o celta, oriundo da Universidade de Oklahoma State, mais uma vez, é cercado, mas sacrifica seu corpo, coleta o rebote e passa para Jonas Jerebko, que consegue uma fácil cesta de três pontos:

    https://www.youtube.com/watch?v=NUZEWekbqRY

    Raça:

    Não tenha dúvidas: não existe jogador mais raçudo que Marcus Smart.

    Ele fará tudo, absolutamente tudo, que estiver em seu alcance para ajudar o Celtics. Seja defendendo, pegando rebote, protegendo o garrafão ou, como indicam os vídeos abaixo, jogando-se no chão para recuperar uma bola.

    https://www.facebook.com/celticsbr/videos/1411592605620573

    Todas as equipes da NBA adorariam ter, em seu elenco, um jogador com o coração e inteligência de Marcus Smart, ainda que seus percentuais de arremesso sejam de sangrar os olhos.

    A próxima intertemporada será interessante e preocupante para o Celtics justamente por isso. Nela, o camisa 36 de Boston será agente livre restrito. O quanto as equipes valorarão as qualidades de Smart, que nem sempre encontram respaldo nas estatísticas? Caso o combo-guard receba propostas vantajosas, sua permanência será altamente improvável, dada a complicada situação de Boston em sua folha salarial.

    Os interessados em seus serviços, certamente, veem nele um jogador capaz de liderar pelo exemplo, disposto a sacrificar seus números pessoais e seu corpo em prol do sucesso da equipe.

    Quem não quer um jogador com essa mentalidade?

    No fim, nos resta comemorar cada jogada vencedora de Marcus Smart e torcer para que os adversários não notem o real valor dele para o sucesso do Boston Celtics.

    Marcus Smart
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    Rômulo Portugal

    Rômulo é carioca, advogado, e fã de futebol, NBA e NFL. Acompanha o Celtics desde 2003. Seu fanatismo pelo maior campeão da NBA o fez torcer para os demais times de Boston. Como bom carioca, é Vascaíno. Tem Paul Pierce como primeiro e grande ídolo na NBA.

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    28 Comentários

    1. Walisson Fernandes em 22 de novembro de 2017 10:19

      Belo artigo!

      Vou pegar a minha pipoca e aguardar as discórdias aqui nos comentários…kkkkkkkk

      • Rômulo Portugal em 22 de novembro de 2017 19:11

        Valeu, Walisson!

        O papo tá bom aqui mesmo haha.

    2. Marcos em 22 de novembro de 2017 10:24

      Belo texto e exemplos melhores ainda.
      Ninguém vai oferecer um contrato grande pro Smart e, pelo menos, ele sabe bater lance livre.
      Nos dois próximos drafts o Ainge já deve buscar (e encontrar) um substituto de mesmo tipo/porte físico.

      []s verdes

      • Rômulo Portugal em 22 de novembro de 2017 19:10

        Valeu, Marcos!

        Abs.

    3. Denys Rocha em 22 de novembro de 2017 10:41

      Acho que é unanimidade que Smart precisa melhorar sua parte ofensiva, unanimidade mesmo.
      Ter opiniões diferentes sobre os jogadores é o que faz termos bons debates e gerarem matérias como essa, mas essa temporada mal começou e já encheu o saco de tanta reclamação sobre o Smart e gente chamando de “babaca” quem discorda de suas opiniões.

      Comprei uma camisa do Celtics recentemente e na hora de comprar não tive dúvidas na hora de escolher a de número 36 do Smart, se no ataque ele é bisonho na maioria das vezes, não vejo outro jogador que represente melhor o significado de sangrar verde desde Garnet.

      Como o colega falou acima foi realmente um belo artigo, e vamos esperar que quem tanto critica tenha coragem de vir aqui dar sua opinião.

      []’s verdes

    4. Caio em 22 de novembro de 2017 10:50

      Eu não suporto mais o SMART achando que é o CURRY.

      Mas eu tenho uma tese que passa pela genialidade de nosso Coach e GM. Pensem comigo, o Smart é um otimo defensor e terminou a ultima temporada com moral com a torcida principalmente por conta de sua raça, mas não tem ofensividade alguma. Este ano ele se cuidou, treinou arremesso e ganhou um novo status e mais tempo de quadra após as trocas. Mas é o ultimo ano de contrato.

      Pois bem, Stevens e Ainge se juntam e combinam: “Deixa o rapaz cavar a sua propria sepultura, ele acha que ta sabendo arremessar pq ta mais magro e deu uns arremessos no verão, a gente sabe que ele é uma mula no ataque. Ele vai se queimar com a torcida na regular, nos offs a gente manda ele parar de chutar tanto e na hora de renovar falamos, olha seus numeros ofensivos, voce nao merece o maximo e nenhum time vai pagar o maximo mesmo.” Resultado: Nos offs ele melhora o jogo e aceita renovar sem receber o maximo.

      Este seria o unico motivo que um treinador top como o Stevens deixaria esse boca aberta ficar tijolando. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

      • Marco Ferreira em 22 de novembro de 2017 11:21

        Caio eu tenho uma teoria diferente, …

        Acompanho muito o trabalho do Stevens e após ele assumir o Celtic’s eu pesquisei mais sobre ele como treinador no Colégio e por ai vai…

        Stevens tem uma postura bem aberta com todos os atletas e com o Smart não deve ser diferente. Smart está tendo uma liberdade maior para chutar e tentar ganhar mais confiança em seu jogo ofensivo na regular session, a ideia na verdade é que ele melhore seu jogo jogando, com certeza Stevens trabalha isso com ele nos treinos, mas nos jogos não está saindo bem, ele é importantíssimo na parte defensiva, mas sem dúvidas precisa melhorar o ataque, com essa nossa sequencia não há problemas em deixar o Smart errar tanto.

        Nas Offs vamos ver um Smart quase nulo em chutes (A não ser que ele comece a calibrar a mão até o final da temporada regular), mas não duvidem dele como homem surpresa nos arremessos finais, Stevens tem muito disso.

        A renovação do Smart vai passar por uma série de fatores, incluindo o resultado final desta temporada (Um titulo pode mudar muito os planos da próxima temporada). Gosto muito do Bradley, mas não sei se ele está no radar do Ainge, porem pode ser uma alternativa a assinatura do Bradley e a saída do Smart. Uma renovação com o Smart com um salário não muito alto, ou até mesmo uma trade renovando com Smart pelo valor necessário para efetuar a troca com alguma equipe (A possibilidade de um All Star envolvendo outros jogadores).

        O que sei é que continuo torcendo muito pelo Smart, assim como o Ainge foi muito questionado pela escolha do Brown e pela troca das picks que trouxe o Tatum para Boston, torço muito para esses atletas sempre evoluírem e mostrarem que foram as melhores escolhas que estavam disponíveis no momento.

        Let’s Go Celtic’s…

    5. Danilo Marques em 22 de novembro de 2017 11:03

      Já chorei de Rii Desse Comentários do Caio imaginando a Conversa….😂😂😂

    6. drakes em 22 de novembro de 2017 11:12

      Excelente texto, mas o problema do celtics é não ter na segunda unidade um jogador confiável para marcar pontos, isso faz que o Smart tente resolver e o resultado ofensivo se vê.

    7. Cláudio em 22 de novembro de 2017 11:15

      Concordo com o Caio. Defensivamente o Smart é muito importante para a equipe, mas bem que ele poderia amassar menos o aro, afinal, ele não é nenhum Curry (infelizmente!)
      Sobre os vídeos, a parte ruim é que um deles nos lembrou de Jerebko…

      Saudações celtas!

    8. Everton em 22 de novembro de 2017 11:16

      Bom artigo. Sim concordo com tudo, é sempre bom ter um jogador assim na quadra.

      Mas o problema é ele forçar arremessos no ataque. No ataque ele deveria se preocupar só em levar a bola (tem habilidade para isso), e em deixar seus companheiros livres (também tem habilidades para isso, já vi várias assistências dele entre as top 10. E essa média de 5,3 assistências por jogo é ótima para um reserva). Mas o problema é ele forçar arremessos… Ou errar arremessos livres…

      Não sei se é uma comparação válida… Mas lembro do Rodman na época do bulls de Jordan, Pippen, etc.
      Rodman era um monstro na defesa (na minha opinião um dos maiores da história do basquete), mas ele no ataque não forçava arremessos nem nada… Sabia da sua limitação e pronto. Queria que o Smart forçasse menos arremessos e foca se nas suas qualidades.

      Mas mesmo tendo raiva dos arremessos dele não quero ele fora dos Celtics, principalmente nos playoffs jogadores que nem ele são muito úteis. E torço sempre para ele queimar minha língua igual fez contra os Mavs. Sem falar que confio no talento de Brad Stevens, e ainda acho que nosso técnico vai fazer ele forçar menos ataques.

      E claro, essa é minha opinião, e respeito todas as opiniões diferentes. Como diz o velho ditado; “toda unanimidade é burra”.

      E hoje tem mais… Pra cima do Heat!!!

      • Rogerio em 22 de novembro de 2017 17:35

        Hoje esse exemplo daria certo tbm com o D. Green, ele sabe das suas limitações ofensivas, sabe que tem melhores scorers no GSW e defende muito e arma mais o jogo.

    9. Patrick em 22 de novembro de 2017 11:19

      Apenas para acrescentar mais informações:

      Marcus Smart é o pior arremessador da NBA, atualmente, ganhou até de Lonzo Ball, para minha surpresa.

      De qualquer jogador com uma média de pelo menos 10 arremessos por jogo, Smart detém a pior porcentagem, em toda a NBA, 26,7%, lonzo é o segundo com 30,8%.

      De todos os jogadores com pelo menos 1.800 arremessos em sua carreira, Smart tem a 57ª marca mais baixa na história da NBA.

      Como eu disse anteriormente, deveria-se acorda-se que: Se Smart arremessar para 3PTs desconta em seu salário, se ele acertar o arremesso então ele não recebe salário no mês para aprender que não deve arremessar. Rs.

      • Patrick em 22 de novembro de 2017 18:40

        Gente só pra esclarecer, isso não é uma afirmação minha foi uma matéria do celtics blog, e retifico umas coisa, isso é dado então não tem como discordar, smart tem o pior aproveitamento em arremesso na NBA dentre todos que arremessam no mínimo 5 vezes por partida, basta conferir as estatísticas
        .

        • Rômulo Portugal em 22 de novembro de 2017 19:01

          Eu mesmo escrevi que o aproveitamento dele nos arremessos é digno de sangrar os olhos.

          Ocorre que, ultimamente, muitas pessoas neste site e nas redes sociais têm falado como se ele mais prejudicasse do que ajudasse o Celtics, justamente por sua baixa qualidade em pontuar.

          Isso passa longe de ser verdade!

          Smart impacta o jogo de muitas outras formas, mesmo sem pontuar e, sem ele, eu arrisco a dizer que sofreríamos muito.

          O Smart tá se expondo ao arremessar muitas bolas, porque, infelizmente, nosso elenco tem essa defasagem, de não contar com pontuadores no banco.

          Ele é o líder da segunda unidade e um dos mais experientes. Se Rozier, Ojeleye ou outro estivesse em uma fase boa, quanto à pontuação, ele (Smart) fatalmente abriria caminho para algum novato brilhar nessa área.

          O que tem de ser admirado, é que ele não se esconde. Ele faz tudo para ajudar o Celtics vencer, sacrifica seus números pessoais e sua reputação (para alguns), mas não se esconde e arremessa se for preciso e se estiver wide open (livre).

          • Patrick em 22 de novembro de 2017 21:58

            Justamente, como eu disse: “Apenas para acrescentar mais informações”, não foi uma crítica, tanto que em outro post eu fiz ressalvas ao papel dele no celtics, que poderia concorrer até para um 6º Man, caso melhorasse um pouco ou arremessasse menos, pois ele é defensor elite e é um passador acima da média (Melhorou muito nisso).

            E digo “arremessar menos”, pois ele tem muito tempo de quadra junto com Al Horford, Kyrie, Tatum e Brown todos melhores arremessadores que ele (Smart é o terceiro que mais arremessa no celtics), então passa para eles nesse momento. Quando não tiver esses caras ou estiver livre então deve arremessar, de fato, certas vezes até quando tiver com o Tatum, porque ele tem momentos que evitar arremessar, entendo que é rookie.

    10. Fabrício Destro em 22 de novembro de 2017 11:42

      Ninguém questiona a capacidade defensiva do Smart, e artigos como esse explicitam ainda mais como ele é importante nessa lado da quadra pros Celtics. O que irrita é que ofensivamente ele vem sendo um grande “liability”. Um argumento no texto atesta para as jogadas vencedoras, mas elas seriam necessárias em primeiro lugar se o aproveitamento na linha de três contra os Mavs fosse, digamos, 5 ou 6-11?

      Concordo que ele seja importante para o time, e realmente acho que passando a bola ele esteja muito melhor que arremessando. Então, por que não mudar a postura no ataque?

      • Rômulo Portugal em 22 de novembro de 2017 19:09

        Ele é o líder da segunda unidade do elenco, que, infelizmente, não conta com nenhum grande pontuador.

        Se Rozier, Theis ou qualquer outro reserva estiver inspirado na pontuação, ele abrirá passagem, sem problema, mas isso não tem ocorrido.

        O que o Smart não pode fazer, a meu ver, é refugar um arremesso livre. Ele assume essa responsabilidade, mesmo não sendo talentoso para pontuar.

        Quando tínhamos Evan Turner, Kelly Olynyk e Gerald Green, ele não atuava assim.

    11. Luiz Amaro em 22 de novembro de 2017 12:01

      O problema é o volume de arremessos com aproveitamento pífio, se ele fosse consciente e arremessasse menos e trabalhasse melhor a bola (pois ele é um bom assistente), não precisasse de uma jogada salvadora no nos finais dos jogos. O dia que ele tiver com a mão quente ok, mas ele não ainda atiingiu essa maturidade e tenta, tenta, tenta…e Aro. Tem que mirar no Tony Alen, Patrick Beverly, Avery Bradley (que era um péssimo arremessador e depois evolui muito) etc e ir na boa.
      Considero o Smat um jogador nota 5,5, mas poderia melhorar muito a nota se fosse mais consciente na hora de arremessar.

      • Luiz Amaro em 22 de novembro de 2017 12:02

        * Não precisaria

      • Walisson Fernandes em 22 de novembro de 2017 14:42

        Mas o Bradley, quando era um péssimo arremessador (como o Smart) pessoal também caia matando e dizia que ele não podia arremessar bola nenhuma (como com o Smart agora).

        Se ele não tivesse insistido e arremessado mal e em grande quantidade, talvez não teria evoluído para o arremessador que é hoje. Tudo isso é muito relativo.

        De repente o Smart pode estar, por incrível que pareça, evoluindo o seu arremesso ao errar tanto. Todo mundo que é muito bom em algo, um dia já foi muito ruim naquilo. Curry já deve ter sido horrível arremessando. O problema é que o Smart é horrível arremessando já estando na NBA!kkkkkkkkkkkkkk
        A evolução dele está muito tardia nisso, mas ainda há esperança!

    12. Paulo André Machado Kulsar em 22 de novembro de 2017 12:44

      Smart é importantíssimo. Sou fã. Sobre estatísticas, o +- dele é o melhor entre todos os jogadores reservas na NBA. Então, a eficiência do time enquanto ele está em quadra é muito boa, mesmo com a média pífia de acertos em arremessos. Vale a pena.

    13. Lucas Oliveira em 22 de novembro de 2017 14:20

      Obrigado Rômulo! Eu já estava cansado, quem sabe assim o nível da critica diminua um pouco (não custa sonhar).
      Texto perfeito. Tenho uma coisa a complementar apenas.

      Seguindo a linha do comentário do drakes também, muitos dos arremessos que Smart faz (e erra) são arremessos forçados, feitos quando a movimentação da bola não gera o resultado esperado (open shots ou uma boa linha de passe para infiltração). Ele é o cara da segunda unidade que fala “se ninguém quer se arriscar eu faço” e isto cria dois problemas:
      1º Ele não tem velocidade para driblar o que faz com que os adversários se recuperem e os tiros saiam contestados.
      2º O movimento de arremesso ideal dele é muito longo (saí de baixo, vai para atrás da cabeça e depois vem o tiro), quanto mais longo o movimento, menor a probabilidade de você executa-lo perfeitamente, o que torna o arremesso dele inconsistente já em condições normais. Some isso a um tiro após o drible e com pouco tempo no relógio e você tem um desastre total.

      A minha esperança é que o Rozier fosse o Turner de duas temporadas atrás, tirando estes arremessos do Smart e deixando ele atirar só “open shots” (como o Crowder fazia), mas isso ainda não vem acontecendo, ainda mais com um Rozier que também vem muito mal nos arremessos e pecando no movimento final dos layups.

      • Rômulo Portugal em 22 de novembro de 2017 19:06

        Concordo com você, Lucas!

        Valeu pelo elogio, abs.

    14. Luiz Eduardo em 22 de novembro de 2017 15:50

      Obrigado por esse texto maravilhoso, Rômulo, quem sabe assim os analistas de box score falem menos e aprendam um pouco as de basquete. Já perdi as contas das vezes que Smart pegou rebotes ofensivos e deu a vitória ao Celtics, fora essas pequenas jogadas que mostram toda sua habilidade defensiva, que não se limita a ao 1 contra 1.

      Só faltou falar da marcação dele 1 contra 1 em pivôs, até Anthony Davis já sofreu com nosso gigante de 1,93. É só procurar no YouTube que se encontre fácil um compilado disso.

      • Rômulo Portugal em 22 de novembro de 2017 19:04

        Valeu, Luiz!

        Forte abraço!

    15. JailtonSV em 22 de novembro de 2017 18:54

      Smart marca muito! Fim da conversa sobre sobre a parte defensiva.

      Ofensivamente, ele tijola, embora ache que ele arremessa muito (quantidade), suas escolhas de arremessos (tempo no relógio, contestado) irritam mais do que seu aproveitamento. Outro que também não tem um aproveitamento maravilhoso é o Rozier.

      A contusão do Hayward acabou tirando o Tatum da segunda unidade, perdendo assim o “Scorer nato” do banco. Acho que o Smart também puxa a responsabilidade por ser o veterano e querer mostrar serviço.

      OBS: Bem que um Lou Williams da vida podia compor nosso banco.

    16. Fernando C Silva em 22 de novembro de 2017 22:17

      Rômulo, achei o texto perfeito. Assino embaixo.

      Algumas observações:

      1. Além do aspecto contratual, a negociação do AB certamente contou com o aval do Stevens. Qual razão? Stevens confia no Smart para substituir AB na marcação.

      2. Se Smart melhorar a parte ofensiva, será cobiçado a disputado por diversas equipes.

      3. Eu não duvido de alguma dose de disposição da administração celta, depois de ouvir o Stevens, pagar as famosas multas por ultrapassar o cap, para manter Smart.

      4. Boa parte dos erros ofensivos decorrem de ansiedade e más decisões e não necessariamente de uma mecânica de arremesso sem conserto.

      5. Smart está muito aquém do AB ofensivamente. Mas defensivamente ele tem vantagem física. AB vivia se machucando pela falta de estrutura para suportar impactos.

      6. Lembremo-nos dos offs da season anterior. Vencemos um game contra os Cavs fora de casa, graças aos pontos do Smart.

      7. Smart não atingiu seu teto ofensivamente. Nesta season deve ter atingido o fundo do poço: ansiedade, decisões ruins, falta de confiança, tudo somado à dificuldade que ele tem sim.

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