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    Início»Crônicas»NBA: A arte do Trash-Talk
    Crônicas 6 Mins de leitura

    NBA: A arte do Trash-Talk

    Bruno PennaPor Bruno Penna4 de maio de 20165
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    Em um esporte com tantas emoções envolvidas como o basquete, é normal que provocações aconteçam entre os jogadores. Seja para comemorar uma vitória ou tentar desequilibrar seu adversário, as palavras trocadas dentro do momento de jogo podem inclusive afetar no resultado final. No inglês americano, o termo “trash-talk” representa essas provocações que ocorrem durante as partidas. 

    Em alguns esportes como o tênis ou o golfe, o cavalheirismo é que dita o código de conduta do jogo. Mas quando o assunto é NBA, o trash-talk é quase tão importante como marcar cestas. Você pode amar ou odiar o trash-talk, mas a única coisa que não pode fazer é ignorá-lo. 

    Para quem é adepto da opinião de que “os grandes campeões não precisam desse jogo sujo”, é melhor repensar essa afirmação. Quer uma prova disso? Então aceite o fato de que Michael Jordan foi um dos maiores provocadores que passaram pela liga norte-americana. Seus adversários nunca disseram nada diferente disso.

    Jordan é considerado o maior de todos os tempos no mundo do basquete, mas Gary Payton também tem a honra de ocupar um posto de “maioral”. O ex-armador do Seattle Supersonics é eleito por muitos como o maior trash-talker da história da liga. Gary “The Glove” Payton era um boca suja de primeira. Somado à isso, ainda era um grande defensor, e a partir daí fica fácil imaginar quantos astros da NBA Payton já esfriou com sua defesa insana e suas palavras carinhosas após forçar as falhas do adversário.

    Reggie Miller, um dos maiores ídolos do Indiana Pacers e também um dos maiores desbocados que a NBA já viu, revelou que aprendeu a arte do trash-talk assistindo ao maior clássico do basquete mundial: Celtics x Lakers. Ele cresceu vendo o eterno Larry Bird em ação pela equipe de Boston e cada transmissão dos jogos de Bird era uma espécie de aula que ensinava como provocar e entrar na mente de seus adversários. Reggie destaca que Larry e Michael Cooper (jogador do Lakers naquela época) se atracavam o tempo todo. E você ainda se deixava enganar pela expressão facial de bom moço de Larry “Legend”!

    O terceiro maior pontuador da história celta adorava falar poucas e boas para quem estivesse vestindo a camisa adversária. Ele gostava tanto disso, que nem durante o All-Star Weekend, evento de caráter amistoso, Bird deixava seus rivais em paz. Certa vez, pouco antes da competição de três pontos ser iniciada, ele ficou em pé de frente para o banco onde seus adversários na competição estavam sentados, encarando cada um deles. Os jogadores começaram a ficar assustados e um deles perguntou: “Tem alguma coisa errada Larry?”. Ele respondeu: “Nada. Só estou tentando adivinhar quem de vocês vai terminar em segundo depois que eu vencer isso aqui.” Resultado? Larry ganhou o torneio de três pontos e ainda quebrou o recorde da competição convertendo 10 arremessos seguidos. 

    Em uma partida válida pela temporada de 1986 entre Celtics e Supersonics, o placar estava empatado restando poucos segundos para o final de jogo. Boston assumiu a posse de bola, e obviamente o treinador KC Jones pediu tempo para organizar um último ataque. Larry Bird falou no ouvido de Xavier McDaniel, seu marcador naquela noite: “Você sabe que a bola vem pra mim.” O adversário respondeu: “Eu sei. E estarei te esperando.” Durante o pedido de tempo, o treinador Jones desenhava a jogada ofensiva até que Larry o interrompeu: “Ei treinador, por que você simplesmente não me dá a bola e pede pra todos saírem da frente?”. KC Jones respeitou a responsabilidade e o talento de Bird e lhe deu um voto de confiança. 

    Quando Bird retornou à quadra, ele avisou para McDaniel: “Vou receber a bola e acertar o arremesso…bem na sua cara.” E foi exatamente o que aconteceu. A bola foi para as mãos de Larry, que converteu a cesta da vitória com a marcação de McDaniel, pendurado em seu pescoço.    

    Pensa que o “trash-talk” fica restrito aos que estão dentro de quadra? Então fique sabendo que até torcedores entram nesse jogo. Como Steve Kerr (ex-jogador e atual técnico de Golden State) contou ao vivo no programa NBA Open Court, houve um episódio durante sua passagem pelo Spurs em que San Antonio estava jogando contra o Bulls em Chicago. No banco ao lado de Steve, estava Kevin Willis, veterano que naquela época já ostentava 42 anos. Durante um intervalo de jogo, um torcedor rival que se sentava logo atrás do banco de San Antonio encontrou uma brecha para gritar: “Ei Kevin, você está solteiro? Minha vó te achou interessante!” Obviamente o ginásio veio abaixo com risadas, junto com o próprio banco do Spurs que não segurou as gargalhadas. Até o próprio Willis se rendeu ao momento, aprovando a provocação do fã e reagindo com bom humor.

    Em um dos episódios mais famosos dos Playoffs da NBA, a arte do trash-talk comprovou que pode sim influenciar no resultado final da partida. Em 1994, Reggie Miller e os Pacers enfrentavam o New York Knicks e seu eterno fã Spike Lee, diretor e produtor cinematográfico. Se você assiste NBA com frequência, já deve ter percebido um baixinho invocado que ocupa o mesmo assento, próximo à linha lateral da quadra do Madison Square Garden. Esse é Spike Lee e provavelmente quando você o viu ele estava alterado, seja com alguma marcação dos árbitros ou implicando com algum jogador adversário. Em um desses momentos de sua “carreira” como torcedor, Spike se deparou com Reggie Miller, que nunca levou desaforo pra casa. No vídeo abaixo, você pode conferir todo o amor e carinho trocado entre os dois durante o jogo decisivo. A cada cesta de Reggie (e não foram poucas), Lee foi obrigado a ouvir calado tudo o que o ex-jogador de Indiana quis falar. Até hoje, muitos fãs do Knicks creditam aquela derrota para o Pacers na conta de Spike, alegando que ao provocar o astro adversário, Lee acabou provocando um monstro com sede de vitória.

    E vocês, o que acham do trash-talk? Na opinião de vocês quem é o maior boca suja da história? E atualmente na NBA, quem ocupa esse posto? Queremos ouvir vocês nos comentários!

    a arte do NBA talk trash
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    Bruno Penna

    Nascido e criado no Rio de Janeiro, é formado em Administração e apaixonado por esportes. Começou a se interessar por basquete em 2005 ao assistir um monstro chamado Kevin Garnett em quadra. Se apaixonou pela história do Boston Celtics e desde então dividiu o fanatismo que antes era ocupado só com o Botafogo.

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    5 Comentários

    1. Gbrunus em 4 de maio de 2016 21:08

      Gostei mt do texto, mas acho q poderia ter uma menção ao Big Ticket, como o maior Trash-Talker da era Pós-Jordan

    2. Fernando C. da Silva em 4 de maio de 2016 22:48

      Também senti falta do KG.

    3. Robson em 5 de maio de 2016 17:14

      Garnett

    4. Eduardo Henrique Alves em 7 de maio de 2016 13:49

      Garnett já fez Big Baby chorar (isso porque tavam no mesmo time) e o Noah pedir por favor pra que ele parasse de falar porque o KG era ídolo dele, e o Garnett respondeu com um “foda-se”

    5. Teobaldo em 11 de maio de 2016 15:53

      Pelo histórico KNICKS X PACERS, sem dúvida o Reggie. Essa passagem, vista num especial da TV, é fantástica. E ainda teve um jogo em que o Reggie fez, salvo engano, 8 pontos quando faltavam 9 segundos, empatando um jogo que já estava perdido, que também é fantástico. Essas brigas dele com o Spike Lee são hilárias. Nesse quesito, Reggie é insuperável!!!

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