Pistons 92 x 94 Celtics

Bem-vindo de volta Al Horford! Liderado pelo pivô All-Star dominicano, que retornou à equipe de Boston após nove partidas longe das quadras, o Celtics conseguiu uma importante e apertada vitória, por 94 a 92, quando visitou o Pistons, no Palácio de Auburn Hills, em Detroit, na noite do último sábado, 19 de novembro. Com o triunfo, o Celtics mantém-se com campanha positiva na temporada, com sete vitórias e seis derrotas, ocupando, assim, a sexta colocação da conferência. Com seis vitórias e oito derrotas, o Pistons sai da zona de classificação aos playoffs, caindo para a nona colocação do Leste.

Com os retornos, após lesão, de Al Horford e Jae Crowder, o treinador do Boston Celtics, Brad Stevens, teve, pela primeira vez na temporada, todo o elenco a disposição para a partida. E no começo do confronto, isso pareceu influenciar no desempenho das equipes, com ligeiro domínio e vitória parcial do Celtics, por 30 a 23, no primeiro quarto. E neste princípio do cotejo, o pivô Al Horford já dava mostras do quão diferencial seu desempenho poderia ser para a equipe de Boston na partida, e também para o restante da temporada.

Uma das principais tônicas da partida, vendo pela ótica de quem analisa e torce para o Boston Celtics, foi a influência daquele que estava jogando na posição de pivô para o desempenho da equipe no momento. Quando Al Horford estava em quadra, era ele quem fazia a função supracitada, e com ele, o Celtics não sofria tanto com Andre Drummond dentro do garrafão, levava bastante vantagem como equipe e abria boas vantagens no marcador, algo que pode ser atestado pelo diferencial de pontos de +17 para o dominicano durante o encontro.

Quem substituiu Horford na posição de pivô, na maior parcela de tempo da partida, foi o bigman canadense Kelly Olynyk. E com ele, a equipe do Celtics sucumbia ao domínio do Pistons no garrafão, desmoronando com qualquer vantagem conquistada pela equipe anteriormente. Sua enorme fragilidade no setor defensivo, em todos os aspectos, fizeram com que até Brad Stevens perdesse a paciência e o substituísse por Tyler Zeller, ainda no terceiro quarto, sem voltar mais à quadra. Os -11 de diferencial de pontos para Olynyk são bastante esclarecedores.

Com esta oscilação do Boston Celtics, diretamente influenciada pelo jogador que fazia a função de pivô da equipe na quadra, o jogo tornou-se bastante equilibrado, tendo mais de 20 trocas de liderança no total. Na parte final do confronto, Isaiah Thomas tentou assumir o controle da partida, mas acabou desperdiçando muitos ataques consecutivos, muito também pelo fato de sofrer vários contatos acintosos não marcados pela arbitragem do jogo. Por outro lado, a defesa teve bom desempenho na parte final do embate e manteve o placar próximo até o fim.

Faltando 23 segundos para o término da partida, o confronto estava empatado em 92 pontos, após arremesso de 3 pontos convertido pelo ala Tobias Harris. Na jogada seguinte, Isaiah Thomas atacou a cesta, ajudado por ótimo bloqueio de Al Horford. Cercado por 4 jogadores, Thomas substituiu a dificílima bandeja por um magnífico passe para Jae Crowder completamente livre na zona morta. O ala errou seu arremesso, mas em um notabilíssimo esforço de Marcus Smart, que estava atrás da linha de 3 pontos no momento do arremesso de Crowder e ainda assim conseguiu o rebote ofensivo, a bola acabou sobrando para Al Horford, que com 1,3 segundos restando no relógio da partida, pôs o Celtics na liderança, pelo placar de 94 a 92.

O Pistons ainda tentou uma última jogada neste 1,3 segundos que restavam para o término do embate. Em lateral cobrado por Beno Udrih, que não conseguiu encontrar nenhuma de suas principais opções ofensivas naquele momento na quadra, a bola acabou indo para as mãos do pivô australiano Aron Bayner decidir. No entanto, este estava muito bem marcado por Al Horford, que com um tocaço maravilhoso, pôs um ponto de exclamação na importante e difícil vitória do Celtics sobre o Pistons.

“Os créditos vão para Marcus (Smart), porque foi uma jogada de campeão.”, Horford disse em relação à última jogada ofensiva do Celtics no confronto. Sobre o mesmo lance, o técnico do Pistons, Stan Van Gundy, preferiu criticar seus atletas: “Nós apenas ficamos lá e assistimos (os rebotes ofensivos). Eles erraram (o arremesso) e ninguém se moveu ou fez bloqueio de rebote.”

Após a vitória, o Celtics viaja até Minneapolis para enfrentar o Minnesota Timberwolves, na próxima segunda-feira, 21 de novembro. O Pistons, por sua vez, têm mais um compromisso em seus domínios, quando recebem o Houston Rockets, também na segunda-feira.

Destaques da Partida

Boston Celtics

Al Horford: 18 pontos, 11 rebotes, 5 assistências, 3 tocos e 2 roubos de bola
Isaiah Thomas: 24 pontos e 8 assistências
Avery Bradley: 13 pontos

Detroit Pistons

Andre Drummond: 20 pontos e 17 rebotes
Marcus Morris: 24 pontos e 5 rebotes
Tobias Harris: 19 pontos
Ish Smith: 12 pontos e 7 assistências

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Respostas de 20

  1. Esperando uma melhora, mas mesmo assim eu faria uma troca por um ou dois bigs que seriam para lugares do Amir e Zeller, assim o celtics deveria aproveitar as oportunidades de times querendo tankar do que a FA.

    it – ab – crowder – troca – Hoford (podendo ir para 4)
    rozier – smart – Brown – Jerebko – Oly – troca.

    Joga com uma rotação de 11, sendo que o Oly torna-se um espaçador e help de defesa em quadra, não como ontem aconteceu (e vinha ocorrendo) um marcador.

    1. Mano, o Sacramento quer trocar o WCS, ele seria uma para ser o protetor do nosso garrafão. Mas qual seria o preço, será que vale a pena?

      1. A questão do Kings é que saiu um comentário estranho, mas sendo eles é possível, eles não querem picks, o que complica muito.

        1. Será que o Aimge consegue por um ” preço de banana “??? Jerebko/Zeller/Oly e Young + duas picks de segunda rodada pelo WCS e Caspi ???

          1. Sander, pode até ser, quanto mais a ESPN fizer hype nos jogadores do universitário, mais teremos times se livrando de jogadores de apoio por quase nada para o time descer na tabela.

            Mas, as segundo round desse ano, eu me livraria, por que não teremos a própria (a do celtics deve ir para alguém), e as que tem são: Cleveland, Wolves, clippers são bem ruins.

  2. Eu particularmente estou achando o time muito desarrumado taticamente, nos contra ataques é visível que quem esta armando as jogadas fica perdido e sem saber pra quem passar a bola, tudo no improviso, IT perdeu vários lances ontem quando infiltrava pq não tinha pra quem passar, Crowder é um guerreiro em quadra precisa melhorar os arremessos, olynyk e Amir não vou nem comentar…

  3. O time é formado de bons jogadores e com “apenas” bons jogadores não vamos a lugar nenhum.
    Esse papo de pivô já tá chato todo ano é a mesma história, o Brad não gosta de pivô e devemos nos acostumar com isso.
    O que adianta trazer o AH e deixar o cara jogar sozinho, quando ele saí vira um pagode nosso garrafão.
    Mas um ano de decepção nos playoffs….
    O time ganha um jogo facil e todo mundo acho o time maravilhoso, aí o sonho acaba quando realmente enfrentamos times fortes e esses nos colocam no nosso lugar.

    1. Como você pode afirmar isso se ainda não enfrentamos times extremamente fortes enquanto nosso time estava completo?

  4. Hollinger tem uma referençia por PER para corrida do melhor do ano, tirei os melhores por times com minutos significativos, já que é existem distorções em alguns casos que um reserva jogo pouco:
    A Year For the Ages: 35.0
    Westbrook – 32,3
    Harden – 30.8
    A. Davis – 30.8
    Durant – 30.4
    Runaway MVP Candidate: 30.0
    Cris Paul
    Derozan
    Cousins
    Leonard
    Strong MVP Candidate: 27.5
    Kemba Walker
    J. Butler
    I. Thomas
    Lebron
    Whiteside
    Wall
    George Hill
    Weak MVP Candidate: 25.0
    Lillard
    grego freak (greg monroe melhor, mas tem o tempo).
    d12
    brook lopez
    Embiid
    Towns
    Bona fide All-Star: 22.5
    KP
    Horford
    Myler Turner
    Drummond
    Faried

    Marquei os dois jogadores com número significativo (it e Horford), os outros é tudo abaixo do 20. Lembrando que o PER pela fórmula ajuda a eficiência ofensiva.

  5. Ontem com a presença do al, ficou escancarado a dificuldade do garrafão sem ele…chegou a arder os olhos quando o garrafao era formado por amir, olynik e zeller, nao tem condiçoes de ser contender com essa moleza e bagunça na area pintada… falta pouco… temos quase tudo pra ter um time homogeneo e organizado, falta ao meu ver um PF para FECHAR o garrafão e jogar SUJO la embaixo.

    Como ja disseram, uma troca por um jogador desse estilo, com times querendo tankar esse ano seria perfeitamente possível…

    Noel (melhor opção), WCS, Monroe, Noah… é tão difícil assim conseguir um desses?

    abraço

  6. BEM, OMTEM VI JOGO DOS BUCKS, O GREG MONROE NAO ENTROU NENHUMA VEZ, SERA ESTA ENCOSTADO LA,SERA PODE FAZER ALGUM NEGOCIO COM BUKS…

    1. Quando quer jogar o Moroe é muito dominante, tenho essa curiosidade de ve-lo em Boston, mesmo que pudesse não dar em nada.

  7. Mudando um pouco de assunto, tem algo me incomodando e queria saber a opinião da galera.
    Eu acho que tá na hora de mandar o Brown pra Maine… Não me entendam mal, eu ainda acho um grande jogador que tem espaço para ajudar o time, mas acho que ele está com medo e se não fizerem algo para mudar isso agora ele pode ter seu brilhante futuro comprometido. Maine daria tempo e confiança para ele chamar a jogada ao invés de parar na lateral e esperar a bola, pq a bola nunca chega e eventualmente ele é tirado com pouco tempo de quadra.

    1. Lucas acho q ele só deve visitar Maine quando tivermos uma folga maior, onde ele possa ir jogar e voltar p o elenco.
      Concordo contigo em parte acho q seria bom p ele jogar uns 30 min, ganhar confiança e tempo em quadra. Mas creio q seja mais ainda mais importante ele treinar com caras de nível NBA. Ser marcado pelo Crowder em treinamentos vai fazer ele mais cascudo do p passar por cima de jogadores da D – League.

    2. Discordo totalmente.
      Seria um desperdício absurdo, além de faltar jogadores no próprio elenco para cobrir a posição.
      Ele é um jogador diferenciado, tem que ficar ao lado do time e vivenciar as experiências na NBA.
      Liga de apoio é para Fab Melo/Young/Mickey, escolhas de segunda rodada.

      Mesmo os stash (draftar e deixar jogando fora) costumam não ser muito eficientes, embora eventualmente venha a dar certo pois são na maioria, jogadores europeus com bastante consciência tática.

      Sobre o Brad não gostar de pivô, vale ressaltar que ele nunca teve uma chance de jogar com pivô dominante (o time está sem um há mais de 6 anos).

      Nos dois primeiros anos também tinha essa sensação que ele era aquele técnico que só gostava do chute de 3, mas depois vi que ele é um grande cara que adapta o esquema de jogo ao elenco que tem.
      Se formos jogar de forma física, estamos lascados, então ter a opção do passe extra é uma boa.
      Pelo que vi dos Celtics nas últimas temporadas e assisti dos outros treinadores novados, o Stevens tem meu apoio.
      Falta o Ainge arrumar uma trade por um cara mais impactante nos rebotes.
      Minhas fichas na FA? Blake Griffin.

      []s verdes

      1. Só para deixar claro, pq acho que não fui muito bem compreendido.
        Tava falando em um ou outro jogo, para ganhar ritmo e confiança. Não enterrar ele metade da temporada e tirar quando tiver passeando lá, como ocorreu com o Mickey.
        Time teria problemas de elenco, mas isso já estava acontecendo e para mim, prefiro um jogador 100% em condições do que arriscar queima-lo, só isso.
        Mas concordo com o Maurício, talvez com a volta do Crowder talvez o jogo dele desenvolva mais.

  8. A observação do Samuca tem fundamento.

    Vamos trazer alguém dominante no garrafão? Mas o Stevens quer espaçar anquadra.

    Tem que ser alguém dominante na defesa e que possa dar um up nos nossos rebotes. No ataque o Stevens vai pedir para o contratado treinar bolas de média e longa distância.

    Assim, entendo que resta dificultada a meta de termos bom números de rebotes ofensivos.

  9. Sobre o Greg Monroe, eu me lembro que o analista do nyloncalculus, Seth Partnow, foi contratado pelo Bucks esse ano, li algo que os n.s dele eram bons, o problema era o emparelhamento com o Parker, que todos sabemos desde a NCAA tem problemas para marcar, tanto individualmente como em conjunto.

    O próprio jogo de ataque do Parker no Universitário era perto da cesta, naquele ano quanto mais andava a temporada, ele e o wiggins menos chutavam de média e longa distância, isso atrapalha quarquer espaçamento de pivô.

    Voltando, os n.s do Monroe eram até elogiados, mesmo na defesa, ele não dava o que deveria ocorrer, mas ficava meio óbvio que para o Parker brilhar, o certo seria colocar o Henson, o que ocorreu esse ano.

    Acho difícil até o Olynyk ter melhor defesa que o GM, eu vejo o problema dele é outro, ele não me parece hoje um jogador de máximo contrato, assim como Parsons etc.

    – Um ponto que nunca vi levantado, tanto Boston e Golden State são os dois piores times rebote na defesa, sofrem dos mesmos problemas, vem se sustentando mais pela eficiência ofensiva do que a defesa, as duas por sinal montadas pelo Ron Addams, hoje o verdadeiro técnico tático do GSW, como muitos times se preparam para bater os favoritos, nós temos as mesmas falhas agora e o mesmo esquema, além de ser um time menos talentoso, verdade seja dita, isso conta.

    Sanar o defeito dos rebotes é condição importante até quando se chegar os playoffs, já que é algo que raptors e cavs vão estudar e treinar durante toda a temporada, principalmente os segundos.

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