Nesse episódio debatemos os seguintes assuntos:
- Demitir Udoka é a solução para os problemas do Celtics?
- A inconsistência de Jason Tatum e as preocupações com seu futuro em Boston
- O ativismo político e humanitário de Enes Kanter e como isso afeta o Celtics
Participantes: Daniel Emiliano, Kamila Padilha e Ana Cristina Soares.
Respostas de 11
1) O Brad teve um início muito pior que o Udoka (sem jogadores, vdd seja dita), mas ninguém estava pedindo a cabeça do cara.
Acho que o Ime pode se sair bem, embora o que o Celtics precisava mesmo era de um coach mais experiente.
Agora já foi. É passar pelo processo. Talvez trazendo mais um ex-jogador com experiência e que tenha personalidade para assistente técnico ajude.
2) Tatum é a estrela do time e a única esperança de conseguirmos alguma coisa no futuro.
Kobe tb teve um ano com ínicio ruim chutando airball em clutch time várias vezes.
Pegar no pé do cara agora é a pior coisa que pode acontecer – Veja o caso do pivô do Suns que levou o cara para as finais no 1o ano.
O que não falta é franquia na Liga atrás de um franchise player.
Ah, e montar esquema de jogo pra estrela e definir claramente o capitão ajuda demais o craque a brilhar.
Eu gostaria que fizessemos como o Mavericks/Fakers/Clippers: O time é do Doncic (Tatum) e mais quatro. Ponto.
3) Eu nem teria contratado o Kanter. Vamos aguardar e ver a barca que precisa sair para esse time melhorar.
Abs verdes,
1) Nunca que o Stevens teve um início pior. O trabalho de um treinador é medido na qualidade tática da equipe e não nos resultados, pois esses dependem do talento individual que você tem em mãos. Sendo assim, o Stevens colocou em quadra uma equipe extremamente organizada e ciente do que queria desde o primeiro dia. O que faz do seu trabalho sem comparações nenhuma com o perdido do Udoka.
2) Fico frustrado toda vez que vejo torcedor celta despejar todo o futuro no Tatum e colocar o Brown em segundo plano.
As coisas são medidas com números.
No caso de treinador win% (e canecos).
A primeira temporada do Stevens foi medíocre com um time que sim era ruim, mas uma divisão que era horrorosa.
E, sim, para mim Tatum é o único que pode enfrentar qq um da Liga no 1×1 e levar a melhor.
Jaylen é inconsistente é tem problemas físicos. Pelo perfil fora de quadra, achei que fosse liderar (Brown) mas tb não ocorreu.
Eu acho Jaylen um muito bom jogador.
Questões de como vemos o jogo. Um acha o Grant Williams com nível de jogador de NBA, o outro não =)
Abs verdes,
Marcos, concordo sobre o coach.
O Celtics não é o lugar para o camarada aprender a ser técnico. Mas é só fato que temos a frente.
Sem dúvida alguém mais experimentado seria muita bem vindo. É algo que reclamo faz algum tempo.
Se Stevens era calça branca, o Udoka nem se fale.
Sobre Tatum, discordo. Acredito que, em uma liga tão disputada e com talentos variados, a intensidade deve fazer parte do pacote de ferramentas do jogador. Não me agrada jogador pressão baixa.
Temos que igualar qualquer adversário na intensidade para que o talento se sobressaia.
Eu aposto e sempre apoiei a decisão da administração em montar ela equipe em torno de Tatum e Brown.
Porém, sim, eles devem ser cobrados na marcação, principalmente Tatum.
Sobre Enes, por mim, ele proteste como quiser, desde que não cobre a mesma atitude de terceiros, principalmente diante das consequências envolvidas.
Enes deve ter suas opiniões e posturas respeitadas, mas entender que nem todos vão se expor como ele, por razões variadas.
Em resumo: continuamos oscilando.
Não dá para rachar o craque. O alfa é o alfa.
Bird, Jordan, Kobe, Garnett. Todos jogaram com craques mas sempre ficou claro quem era a estrela e os coaches sempre reforçaram isso.
Os últimos exemplos são James, Durant e Doncic.
Olha o Atlanta. O coach chegou e falou: O craque e dono é o Traey. Ele faz e joga como quiser. Finalista de conferência.
Não adianta ficar tapando o sol com a peneira com “todo mundo é capitão”, “O mundo é lindo”, “todo mundo marcando com raça” ou “alguém se importa com o que o Enes acha que pensa”.
Acho que essa temporada é make ou break para o dueto Jason-Jaylen. Ou se superam ou um vai sair.
Abs verdes,
De acordo. Desde que se dediquem. Se Tatum liderar pelo exemplo, sendo intenso e metendo bolas, ninguém vai reclamar. Temos exemplos na história da franquia e me parece mais adequado à cultura em Boston. Trabalhar duro.
Pessoalmente tenho minhas dúvidas se Brown ou Tatum seriam o nosso FP.
É verdade que Tatum é mais talentoso. Também é verdade que Brown é mais completo.
Compete ao Tatum demonstrar as mesmas, ou melhores, ferramentas de jogo que Brown.
Por enquanto, ele é um jogador talentoso, pouso dedicado, com zero títulos, zero finais (o máximo foram finais de conferência).
Tem talento de sobra. Mas, minha opinião, isso é insuficiente para nós levar ao anel.
Não sugiro privar a equipe de talento.
Não.
Sem talento é certo que nada venceremos.
Porém, precisamos de maior dedicação, intensidade e talento (outros jogadores mais qualificados para contribuir).
Em re
Em resumo (e a tabela demonstra isso): nos falta bastante.
Sobre o coach, já falamos e está faltando também.
Kanter é e sempre será isso daí… ele tem as posições em relação ao seu país, em relação à China, EUA, etc… as vezes até se contradiz em ser contra uma e defender outra… mas é direito e opinião dele, o problema é que hoje política se mistura com TUDO, seja basquete ou futebol, seja novela, filme, jornal, reality… tá osso… não se fica 1h no sofá vendo tv sem só ouvir sobre política… isso vale pra Kanter, Brown, etc… e o time do Celtics em si, sem perspectiva… cada um se manifesta da sua forma, mas não use a quadra, seu trabalho, etc pra isso… assim se respeita vários lados, se respeita o esporte e o próximo.
Sobre o time, não vejo perspectiva, aquele time do Stevens era MUITO pior, por isso me preocupo com o que Udoka apresentou até aqui! Tem que trazer coach que some e faça os caras se entregarem, e não o jogador que todo mundo gosta e bate o pé pra trazer… se for assim, já começa errado.
As coisas são bem mais simples.
Você pode opinar e agir, desde que suas ações respaldem completamente suas palavras.
No caso da NBA, primeiro você deve ser campeão como protagonista e o mundo todo vai te ouvir.
Depois disso, você pode começar a agir ao invés de ficar batendo a cabeça em um teclado achando que está escrevendo algo que faz sentido no Twitter (ou vender tênis).
Temos o maior exemplo de todos os ativistas e que ainda segue em trabalho árduo.
Bill Russel, exemplo de cidadão e jogador – Uma pessoa do mais alto respeito e admiração.
Veja só, tudo que ele fala sai na forma (ou é publicado) de “Statement of Bill Russel”.
Isso não pq ele estava literalmente do lado do Martin Luther King, mas pq ele ganhou 11 canecos. ONZE.
Esse ano Bill Russel está leiloando toda a sua memorabilia (incluindo camisas, anéis de campeão e DUAS medalhas de ouro olímpicas) para injetar todo o fundo arrecado em seu projeto de mentoria para jovens negros (principalmente no aspecto de educação e crescimento profissional).
O Boston Celtics está expondo as peças em alguns jogos (contra o Fakers foi a camisa da final de 69) e o TD Garden sediará alguns leilões.
O cara está privando os próprios filhos da maior herança vencedora do basquete mundial para poder ajudar aquilo que ele acredita.
Ações que respaldam palavras.
Palavras que são frutos da experiência e mais pensadas que opiniões rasas.
1000 anos-luz depois vem o Twitter de um jogador reserva com zero canecos e que ninguém se importa mais do que os 1,5s da leitura dos 128 chars.
Abs verdes,
Duas partidas ruins.
Uma partida boa.
Outra boa, outra ruim.
E assim vamos.