Conheça todos os detalhes da decisão da liga feminina de basquete dos EUA.
Os fãs Celtas devem estar se perguntando: Por que raios deveria saber sobre a final da WNBA? Pois tem duas brasileiras que jogam no mesmo time disputando o título.
Confira uma análise sobre cada equipe e qual o diferencial necessário para conquista do título.
Sumário
ToggleAtlanta Dream
Campanha: 19 V – 15 D (4° lugar no leste)
Semifinal de Conferência: Dream 2 X 0 Mystics (95 X 90 e 101 X 77)
Final de Conferência: Dream 2 X 0 Liberty (81 X 75 e 105 X 93)
Títulos: Nenhum
Equipe Titular: Coco Miller (G), Iziane Castro Marques (G), Sancho Lyttle (F), Angel McCoughtry (F) e Érika de Souza (C)
Destaques: Angel McCoughtry (21.1 pontos, 4.9 rebotes, 3.1 assistências), Iziane (16.9 pontos, 2.6 assistências), Sancho Lyttle (12.8 pontos, 9.9 rebotes, 2.2 assistências) e Érika (12.4 pontos, 8.3 rebotes)
Confrontos na temporada regular: Dream 0 X 2 Storm (72 X 90 e 70 X 80)
Técnica: Marynell Meadors
Em apenas três anos de existência, o Dream viveu de fato um sonho. Em seu primeiro ano de WNBA, a equipe conquistou apenas quatro vitórias, uma campanha pífia, digna das piores da história. Mas um trabalho sério e competente foi realizado, e em apenas dois anos a equipe saltou de uma maneira impressionante. Chegaram ao time grandes jogadoras, dentre elas as brasileiras Érika e Iziane.
O caminho para chegar à final não foi nada fácil. A equipe de Atlanta teve de lutar muito para conseguir uma classificação no quarto lugar da conferência leste. Mas após chegar até a pós-temporada, as jogadoras do Dream mostraram muita garra e força, não desistindo nunca deste sonho, sempre brigando e jogando muito bem. Assim, a equipe “varreu” seus dois adversários nos playoffs.
A principal arma do Atlanta Dream é o garrafão, liderado por Érika de Souza e Sancho Lyttle, jogadoras que costumam anotar Duplos-Duplos (dois dígitos em dois fundamentos) em pontos e rebotes. Além do forte garrafão, o perímetro da equipe também é de respeito, com Iziane Castro Marques e Angel McCoughtry. No último jogo da final do leste contra o New York Lyberty, McCoughtry quebrou o recorde de pontos nos playoffs da WNBA com 42 marcados.
A equipe de Atlanta marcou muitos pontos na temporada. De acordo com o site Bala na Cesta, o Dream foi o segundo time que marcou mais pontos na temporada regular (85.4). Uma das grandes responsáveis pelo bom desempenho ofensivo do Dream é a técnica Marynell Meadors, eleita melhor treinadora da última edição da WNBA (2009).
O Dream está em busca de um sonho para a cidade de Atlanta, já que o Atlanta Dream é a primeira equipe de basquete a chegar a uma final neste esporte. O Dream também tenta ser apenas o terceiro time de Atlanta a conquistar um título de relevância nacional. O último deles foi o Atlanta Braves no beisebol há 15 anos.
Será que o Dream vai conseguir colocar Atlanta no mapa das grandes cidades dos esportes nos EUA?
Seattle Storm
Campanha: 28 V – 6 D (1° lugar no oeste)
Semifinal de Conferência: Storm 2 X 0 Sparks (79 X 66 e 81 X 66)
Final de Conferência: Storm 2 X 0 Mercury (82 X 74 e 91 X 88)
Títulos: 1 (2004)
Equipe Titular: Tanisha Wright (G), Sue Bird (G), Camille Little (F), Swin Cash (F) e Lauren Jackson (C).
Destaques: Lauren Jackson (20.5 pontos, 8.3 rebotes), Swin Cash (13.8 pontos, 6 rebotes, 2 assistências), Sue Bird (11.1 pontos, 5.8 assistências, 2.7 rebotes) e Camille Little (10.1 pontos, 5.2 rebotes)
Confrontos na temporada regular: Storm 2 X 0 Dream (90 X 72 e 80 X 70)
Técnico: Brian Agler
O Storm é a equipe da atual MVP da liga, Lauren Jackson. Jackson recebeu seu terceiro prêmio de MVP em 2010. Ela já havia vencido em 2003 e 2007. Além dela, o time de Seattle também conta com outro premiado, o técnico Brian Agler, eleito melhor treinador em 2010.
A equipe de Seattle chega à final pela primeira vez em seis anos. Mas em sua última decisão, o Storm foi campeão. Para repetir este feito, quem liderou a equipe até aqui foi a sensação australiana Lauren Jackson. Jackson é a grande líder do garrafão da equipe. Quem pega os rebotes dos arremessos desperdiçados por Lauren Jackson, é Swin Cash, que ajuda sua companheira em baixo da cesta, e acaba até distribuindo algumas assistências para ela.
A grande líder da equipe é Sue Bird, que sabe trabalhar a jogada pick and roll (quando o jogador “quica” a bola para seu companheiro dentro do garrafão) com Jackson, além de marcar muitos pontos, principalmente em cestas de três.
O fator casa será muito importante para o Storm na final, já que a equipe está invicta em seus domínios (19 – 0). Mas até quando vai durar está invencibilidade? Já está mais do que na hora de ocorrer uma “tempestade” em Seattle.
Para você caro leitor (a), quem você acha que vence esta série final?
OBS: Ao contrário da NBA, duas brasileiras já foram campeãs na WNBA. Janeth Arcain venceu quatro campeonatos consecutivos com o Houston Comets (1997, 1998, 1999 e 2000). Já a pivô Érika de Souza tenta conquistar o bicampeonato na liga, já que levantou a taça pelo Los Angeles Sparks em 2002.
Os horários e datas dos jogos são os seguintes:
Jogo 1 – 12/09 – 16h, em Seattle
Jogo 2 – 14/09 – 22h, em Seattle
Jogo 3 – 16/09 – 21h. em Atlanta
Jogo 4 – 19/09 – 16h, em Atlanta*
Jogo 5 – 21/09 – 22h, em Seattle*
Respostas de 4
Legenda da foto: Direita (Iziane Castro Marques) e Esquerda (Lauren Jackson).
Quando e que horas é o jogo?
Caro Bruno,
Os horários dos jogos são os seguintes:
Jogo 1 – Storm 79 X 77 Dream
Jogo 2 – 14/09 – 22h, em Seattle
Jogo 3 – 16/09 – 21h. em Atlanta
Jogo 4 – 19/09 – 16h, em Atlanta*
Jogo 5 – 21/09 – 22h, em Seattle*
*Se necessário
Obrigado pela informação!