O Boston Celtics está prestes a enfrentar os custos históricos para manter uma das folhas salariais mais caras da história da NBA. Com a recente compra da franquia pelo grupo de investidores liderado por William Chisholm, os novos proprietários herdarão uma dívida quatro vezes maior já na próxima temporada.
Como funciona o Teto Salarial e a Luxury Tax na NBA
A NBA possui regras rígidas sobre a folha salarial dos times, com diferentes patamares de gastos. Atualmente, o Boston Celtics está no nível mais alto: o 2nd Apron (ou segundo patamar da Luxury Tax). Isso significa que a franquia enfrenta as maiores taxas da liga e diversas restrições, incluindo:
- Impossibilidade de agregar jogadores em trocas;
- Proibição de enviar dinheiro em negociações;
- Restrições em trocas envolvendo múltiplos times e jogadores;
- Limitação para usar exceções salariais de anos anteriores;
- Proibição de trocar escolhas de draft com mais de sete anos de antecedência.
Além disso, o Celtics é um “repeating offender”, ou seja, está acima do limite de taxa por múltiplas temporadas. Atualmente, a equipe ultrapassa o teto da Luxury Tax em $22,5 milhões, elevando o custo total das taxas para $53,4 milhões. Somando aos $199,3 milhões em salários, o custo total do elenco nesta temporada será de $252,8 milhões.
O cenário para 2025-26: gastos recordes e desafios
A temporada 2025-26 trará novas complexidades financeiras para o Boston Celtics. A NBA prevê um aumento de 10% no Salary Cap, chegando a $154 milhões, e o 2nd Apron subirá para $207 milhões.
Mesmo com esse crescimento, a equipe continuará acima do limite. Entre os fatores que pressionam a folha salarial estão:
- O novo contrato supermáximo de Jayson Tatum;
- As renovações de Sam Hauser, Jrue Holiday, Derrick White e outros jogadores;
- Contratos já garantidos de peças-chave como Jaylen Brown e Kristaps Porzingis.
Se o elenco for mantido sem novas renovações ou contratações, a folha salarial projetada será de $225,5 milhões, enquanto as taxas alcançarão $219,3 milhões. O custo total do time pode bater $444,9 milhões, tornando-se o maior da história da NBA. Caso a equipe invista ainda mais em reforços e extensões de contrato, esse valor pode ultrapassar $500 milhões – um número sem precedentes na liga.
Com apenas Kristaps Porzingis e Al Horford sem contratos de longo prazo entre os principais jogadores, essa tendência de altos gastos deve continuar nos próximos anos.
Conclusão: os novos donos terão que gastar muito
A compra do Boston Celtics por William Chisholm e seu grupo de investidores veio acompanhada de um grande desafio financeiro. Manter o elenco competitivo exigirá gastos exorbitantes e recordes na NBA. Para os novos donos, o recado é claro: se quiserem manter Boston no topo, terão que abrir a carteira.
Uma resposta
Willian Chisholm é meio que “dono” do private equaty.. acho que o pai dele fundou acho que abrirá a carteira.
kkkkk