Celtics 119 x 129 Clippers

Atravessando um momento delicado na temporada 2017/2018 da NBA, o Boston Celtics fez mais uma apresentação lamentável e decepcionou os seus torcedores na noite de quarta-feira (14). Jogando em seu TD Garden, o time verde e branco de Massachusetts não conseguiu frear boa parte das jogadas ofensivas do Los Angeles Clippers e amargou mais uma derrota nesta edição da liga, desta vez por 129 a 119. Foi a terceira derrota consecutiva do Celtics na competição, e a segunda com sua defesa sofrendo mais de 120 pontos.

Tímido nos dois primeiros períodos, o armador Kyrie Irving acordou para o jogo no segundo tempo, chamou a responsabilidade pelo Boston Celtics e encerrou o duelo com 33 pontos, mas não foi o suficiente para impedir o tropeço do Alviverde. O pivô Al Horford também se destacou, com 20 pontos e quatro rebotes. Entre os reservas, destaque para o ala-pivô Marcus Morris, que registrou um duplo-duplo com 13 pontos e 11 rebotes, e para o armador Terry Rozier, autor de 13 pontos e sete assistências.

Pelo lado do Los Angeles Clippers, o destaque foi o pivô DeAndre Jordan: referência da franquia californiana desde que o ala-pivô Blake Griffin foi negociado com o Detroit Pistons, Jordan foi o cestinha de sua equipe e anotou um duplo-duplo, com 30 pontos e 13 rebotes. De quebra, o pivô ainda acertou oito dos nove lances livres que cobrou. Os principais auxiliares de DeAndre Jordan foram os alas Tobias Harris, autor de 21 pontos, e Danilo Gallinari, que anotou 20 pontos e pegou oito rebotes. Forte candidato ao prêmio de melhor sexto homem da temporada, o ala-armador Lou Williams liderou a rotação do Clippers, com 19 pontos.

Com nove derrotas nos últimos 15 jogos, o Boston Celtics perdeu fôlego na briga pela primeira posição da Conferência Leste. A franquia verde e branca de Massachusetts, com 40 vitórias em 59 jogos e 67,8% de aproveitamento, está a dois jogos de distância do líder Toronto Raptors, que não perde há sete partidas. Já o Los Angeles Clippers, com 30 triunfos em 56 duelos, ocupa a nona colocação da Conferência Oeste.

O Boston Celtics terá agora uma semana sem compromissos, já que a temporada 2017/2018 da NBA será interrompida pela All-Star Weekend. A equipe verde e branca volta à quadra na próxima sexta-feira (23), às 22h (horário de Brasília), para enfrentar o Detroit Pistons na Little Caesars Arena. Antes disso, na próxima quinta-feira (22), o Los Angeles Clippers visita o atual campeão Golden State Warriors na ORACLE Arena.

Destaques do Celtics

Kyrie Irving (33 pontos e oito assistências)

Al Horford (20 pontos e quatro rebotes)

Marcus Morris (13 pontos e 11 rebotes / duplo-duplo)

Terry Rozier (13 pontos e sete assistências)

Destaques do Clippers

DeAndre Jordan (30 pontos e 13 rebotes / duplo-duplo)

Tobias Harris (21 pontos, oito rebotes e cinco assistências)

Danilo Gallinari (20 pontos e nove rebotes)

Lou Williams (19 pontos e seis assistências)

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Respostas de 5

  1. Espero que Stevens convença o time a defender.

    Estou com aqueles que creditam o nosso mau desempenho à defesa.

    Quanto ao ataque: menos individualismo e mais trocas de bola. Isso vale para KI, Rozier e Smart.

  2. Gustavo, respondendo o teu comentário lá do post do pré-jogo , você me deixou curioso porque a minha impressão sempre foi que o Smart contribuía mais em assistências do que o Rozier, por isso fui atrás de alguns números da temporada.

    Em minutos por partida o Rozier figura bem atrás (32.8 Kyire, 30.3 Smart, 24.2 Rozier) então há um desconto aqui que devemos dar para a diferença em assistências e em turnovers, mas de fato o Smart contribui com mais assistências (pouco mais que duas a mais por partida e uma a menos no mês de fevereiro onde o Rozier jogou mais).
    Em termos de turnovers você está certíssimo, Smart comete 1.6 turnovers a mais por partida (1 a mais neste mês), então dá quase elas por elas.

    O que eu quis dizer é que, apesar do Smart chutar umas bolas bobas, ele força muito menos jogadas do que o Rozier e o Irving, e quando você tem alguém com estilo diferente que faz bons passes sem correr como um louco pela quadra, isso confunde a marcação.

    Olhando isso de outra forma… Não é que eu estou elogiando a performance ofensiva do Smart, longe disso. Coloque qualquer cara com um bom passe, com estilo diferente do Rozier e o Irving (que são muito semelhantes na forma de jogar) e você tem um ganho no ataque, porque confunde a defesa e o treinador pode explorar diferentes deficiências, o fato de ser o Smart esse cara é só um acaso.

    1. Verdade, a minutagem tem que ser considerada na minha análise. E peço até desculpas por ter deixado essa lacuna na minha interação.

      Falando sobre o Irving: ele é o cara do time, é o líder ofensivo e logo mais será o líder moral e psicológico também. Contribui com 24 ppg. Não sei se é apropriado dizer isso, e peço que você me corrija se for equivocado de minha parte, mas se ele não forçar certos isolations e deixar de ser agressivo ofensivamente essa média vai cair muito drasticamente. Penso que seja parte do estilo de jogo dele usar o crossover, tentar um arremesso forçado sobre circunstâncias adversas, e etc. Porém, a diferença é que a chance dessa bola do Irving descer pela rede é MUITO grande, sabemos bem do que ele é capaz e do quanto ele é clutch (para mim, o mais clutch da liga). E esse, infelizmente, não é o caso do Smart.

      Eu até deixei de analisar o Smart ofensivamente, pois eu penso que esse tipo de contribuição não pode ser cobrada dele por ser algo um tanto quanto “antinatural” para ele. Eu sou um completo fã da garra e do hustle defensivo que ele põe em quadra e acho que isso é o que tem que ser ressaltado, analisado, elogiado. O timing que ele tem para contestar arremessos e fazer steals é surreal. Mas, infelizmente ele tem inúmeras limitações ofensivas e o cardápio de jogadas dele em situações de isolation é um tanto quanto nulo. Mas isso não tira de modo algum a importância dele pro time.

      Estou passando a pensar que devemos olhar menos as estatísticas do Smart e olhar mais o que ele faz dentro de quadra. Parece contraditório de minha parte por ter usado estatísticas para refutar se elogio ao jogo ofensivo dele, mas é o que ando tentando fazer. E estou muito satisfeito com o que ele apresenta. Acho que é tudo uma questão de encaixe técnico. Stevens está rodando bem o elenco, e cada jogo proporciona uma situação diferente. Logo veremos esse time entregar 101% do potencial que tem. []s Verdes, meu camarada!

      1. Sim eu concordo 100%, o estilo do Irving é esse é gosto que ele chame a responsabilidade é faça os arremessos quando melhores oportunidades não se apresentam. Acho que ele peca um pouco como PG em termos de procurar mais por companheiros livres, porque quanto mais passes ele fizer, menos os adversários estarão preparados para contestar os seus tiros, mas isso ele vai aprender com o tempo e a experiência.

        O Rozier faz a mesma coisa com a bola e é por isso que acho importante a presença de um PG menos agressivo que trabalhe no fundo de quadra e área de 2 pontos, criando alley ups e passes por trás da marcação. Seja o Lakin ou o Smart, isso cria confusão.

        E o Stevens é mestre em usar o melhor das peças porque trabalha com sistemas de jogo, como no colegial. Achava engraçado falarem “quando o Crowder vai jogar como no Celtics” quando estava no Cavs e minha resposta era “nunca” porque o Crowder era uma “criação” do sistema do Stevens, o Smart é um caso bem semelhante.

        Abraço!

        1. Muito bem observado, Lucas. O caso do Crowder e, posso dizer até mesmo o do Thomas, é a prova de que um grande técnico com um um grande sistema potencializa o talento das suas peças exponencialmente.

          Eu concordo com sua opinião sobre a diversificação das características dos Point Guards da equipe, e hoje vejo poucas equipes com armadores semelhantes no estilo de jogo no plantel. E, por sorte, esse é o nosso caso. Alguns ajustes serão feitos certamente, progresso virá!

          Grande abraço!

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