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    Craques do passado 7 Mins de leitura

    Dennis Wayne Johnson

    Rômulo PortugalPor Rômulo Portugal12 de setembro de 20143
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    Dennis Wayne Johnson é conhecido, no mundo do basquete, por apenas duas letras: DJ. O armador passou apenas 7 temporadas com o Boston Celtics, mas foram 7 temporadas memoráveis.

    Draft 1976 (escolhido pelo Seattle SuperSonics com a 29ª escolha)
    Nascimento 18 de Setembro de 1954
    Altura 1,93 metros (6’4”)
    Posição Armador
    Camisa no Celtics 3

    Na offseason para a temporada 1983/1984, o Celtics tentava superar o gosto amargo de ter sido eliminado, mais uma vez, pelo Philadelphia 76ers, nos Playoffs da temporada anterior. Uma das principais razões para a eliminação, era o jogo físico exercido pelo armador Andrew Toney, do 76ers. O Celtics não tinha uma resposta à altura para neutralizar essa arma do time da Pennsylvania.

    A fim de acabar com a hegemonia do 76ers no Leste (a franquia havia vencido a conferência nos últimos 2 anos), o célebre GM do Celtics, Red Auerbach, foi buscar o especialista defensivo, Dennis Johnson, no Arizona. DJ chegou a Boston, no dia 27/06/1983, através de uma troca realizada com o Phoenix Suns. Em contrapartida, o Celtics cedeu Rick Robey e duas escolhas de segunda rodada. Essa troca, orquestrada por Red Auerbach, tornou-se em uma das mais geniais negociações da história da franquia.

    Johnson juntou-se ao esquadrão liderado por Larry Bird, que, ao lado dos big men Kevin McHale e Robert Parish, formou o chamado ”melhor frontcourt da história da NBA”. DJ, ao vestir o manto celta, descreveu o momento como ”um sonho que havia virado realidade”.

    Ao desembarcar em Boston, DJ já carregava consigo um currículo de 7 bem sucedidas temporadas disputadas. Ele havia jogado como ala-armador (SG) por quase toda a carreira, até então, e era conhecido por ser um cestinha consistente e um marcador implacável. Ele apresentou, no mínimo, uma média de 18.8 pontos, por jogo, por 3 temporadas consecutivas (1979-1982), bem como foi membro de 5 times defensivos da NBA, nesse intervalo de tempo.

    Entretanto, no Celtics, DJ acabou mudando seu estilo de jogo pela terceira vez na carreira. Isso porque começou sua carreira, pelo SuperSonics, sendo um SG que atacava a cesta. Já pelo Suns, tornou-se um jogador que pontuava de todas as maneiras possíveis. Por fim, no Celtics, estabeleceu-se como um armador que priorizava o passe ao arremesso.

    Em sua primeira temporada, sob o uniforme celta, e ao lado do melhor frontcourt da história, DJ já fez valer o esforço do Celtics para sua vinda. Afinal, o Celtics acabou sagrando-se campeão em 83/84, ao derrotar o Los Angeles Lakers, nas finais daquele ano. Aquele acabou sendo o segundo título da carreira de Johnson, que já havia experimentado o gosto de ser campeão pelo extinto Seattle SuperSonics, em 1979.

    Como dito, DJ acabou mudando seu estilo de jogo, ao tornar-se um celtic. Isso fica notório ao vermos que Johnson nunca havia apresentado uma média de 5, ou mais assistências, por jogo, em alguma de suas primeiras 7 temporadas na NBA. Já em Boston, DJ teve uma média de, ao menos, 5.8 assistências, por jogo, em 6 de suas 7 temporadas pelo Celtics, incluindo um career-high de 7.8 assistências, por jogo, na season de 1987/1988.

    Contudo, além dos passes, DJ foi importantíssimo para o Celtics, devido à sua capacidade defensiva. Afinal, ninguém menos do que Magic Johnson era o homem ao qual o Celtics deveria bater para sagrar-se campeão na NBA. Johnson exerceu uma marcação implacável sobre Magic, nas finais de 1984. Seu desempenho defensivo foi tão impressionante que fez Magic Johnson classificá-lo como ”o melhor defensor de perímetro da história”, durante sua cerimônia de aposentadoria, em 1991.

    Durante a 1984 NBA Finals, vencida pelo Celtics por 4×3, DJ limitou Magic Johnson a uma média inferior a 17 pontos, por jogo, nos últimos 4 jogos daquela série. Não obstante, Johnson foi responsável por forçar Magic a cometer diversos turnovers nos jogos 2, 4 e 7. Como resultado, Magic Johnson, a partir de então, conviveu com o apelido jocoso de ”Tragic Johnson”, quando jogava contra o Celtics.

    A defesa de DJ, contra Magic Johnson, acabou não sendo necessária na conquista de seu segundo título pelo Celtics. Nas finais de 1986, o Celtics acabou enfrentando, e superando, as torres gêmeas de Houston (Ralph Sampson e Hakeem Olajuwon), ao vencer a série por 4×2.

    Na temporada seguinte (86/87), o Celtics acabou não conseguindo conquistar o bicampeonato, ao ser derrotado pelo Lakers, nas finais daquela season. No entanto, o camisa 3 celta, mais uma vez, foi um grande defensor e acabou integrando o primeiro time de defesa da liga. Ademais, os Playoffs de 1987 são lembrados como um dos mais disputados da história do Celtics, já que, para chegar a NBA Finals, o Celtics teve de derrotar Bucks e Pistons, em séries que foram até o sétimo jogo. Contra o Pistons, especificamente, DJ e Bird foram responsáveis por um dos momentos mais históricos da NBA. A roubada de Bird, no passe de Isiah Thomas, que culminou na cesta de Dennis Johnson, tornou-se um lance inesquecível.

    Dennis Johnson encerrou sua carreira, ao final da temporada de 1989/1990, após o Celtics não manifestar interesse em oferecê-lo uma renovação contratual. DJ recebeu outro elogio, de outra grande lenda da NBA, após sua aposentadoria: Larry Bird elegeu Dennis Johnson como o melhor jogador com quem jogou ao longo de sua carreira. Receber tal elogio de um craque como Bird, que jogou com diversos Hall of Famers, é um marco e tanto.

    Dennis Johnson só veio a ser eleito para integrar o Hall of Fame, em 2010, mas o Celtics aposentou sua camisa número 3, pouco depois de DJ deixar as quadras. A camisa número 3 foi aposentada em 13/12/1991.

    Seguindo os passos de antigos jogadores celtas, DJ tornou-se um dirigente na NBA. Começou sua carreira de executivo, sendo um assistente para o Celtics. Contudo, essa fase durou pouco, já que decidiu lançar-se como treinador. Durante anos, foi auxiliar-técnico, até conseguir uma chance como treinador interino no Los Angeles Clippers, após o time demitir Alvin Gentry. Entretanto, o Clippers teve a campanha de 8 vitórias, em 24 jogos, sob o comando de Dennis Johnson e DJ acabou não sendo mantido no cargo ao final da temporada de 2003.

    Dennis Johnson não se abateu com o fracasso, e perseverou na carreira como treinador. Ele foi o vencedor do prêmio de treinador do ano, em 2004, na NBA Development League (D-League), enquanto treinava o Florida Flame. Pouco depois, voltou a vencer o prêmio, dessa vez como treinador do Austin Toros.

    Infelizmente, a biografia de Dennis Johnson encerrou-se de forma precoce, tendo o ídolo celta sofrido um ataque cardíaco e vindo a falecer em 22/02/2007. Ele era o treinador do Austin Toros, à época, e tinha apenas 52 anos. Depois de seu óbito, o prêmio de treinador do ano, na D-League, passou a ter seu nome, em sua homenagem.

    Apesar de Dennis Johnson não estar mais entre nós, seu legado será eterno. Todos os jogadores e fãs celtas, ao pisarem no TD Garden, verão, lá no alto, a camisa número 3 aposentada, bem como verão seu nome registrado no Hall of Fame da NBA.

    Abaixo, os números e feitos de Dennis Johnson:

    3 vezes campeão da NBA (1979; 1984; e 1986)
    Vencedor do prêmio de NBA Finals MVP (1979)
    Camisa número 3 aposentada pelo Celtics em sua homenagem
    5 vezes selecionado para o NBA All-Star (1979-1982; 1985)
    Membro eleito para All-NBA First Team (1981)
    6 vezes eleito para o NBA All-Defensive First Team (1979-1983; 1987)
    Jogador eleito para o Hall of Fame
    Dá nome ao prêmio de treinador do ano na NBA Development League

    Médias da Carreira (1976-1990)

    Minutos Pts Reb Ast Stl Blk FG 3Pts FT
    32.7 min 14.1 3.9 5.0 1.3 0.6 44.5% 17.2% 79.7%

     

    Celtics Dennis Johnson
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    Rômulo Portugal

    Rômulo é carioca, advogado, e fã de futebol, NBA e NFL. Acompanha o Celtics desde 2003. Seu fanatismo pelo maior campeão da NBA o fez torcer para os demais times de Boston. Como bom carioca, é Vascaíno. Tem Paul Pierce como primeiro e grande ídolo na NBA.

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    3 Comentários

    1. PHABIO PASSOS em 12 de setembro de 2014 15:23

      um excepcional armador,ate que recarnou em rondo..pelo passes, pela infiltração,nos roubos,mesmo estilo de jogo…

    2. promentory em 12 de setembro de 2014 20:48

      esse era o cara

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