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Ainge justifica suas decisões sobre Young e Olynyk

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No centro de treinamento do Celtics, há um quadro no qual aparecem os recordes conquistados pelos jogadores do elenco, em diversos desafios de arremesso e habilidade. O ala James Young colocou seu nome em duas dessas categorias, na noite da última segunda-feira, ao retornar para a quadra, por conta própria, após o treino do dia 31.10.2016, dia em que o camisa 13 soube que o Celtics declinou a opção de extensão de seu contrato para a temporada 2017/2018.

Sob os olhos do GM Danny Ainge, Young igualou o recorde do time no desafio “Star Drill”, no qual o jogador deve fazer, em duas regiões da quadra, o maior número possível de cestas em um minuto. O outro recorde do ala ocorreu no “Championship Drill”, onde o jogador deve acertar 3 cestas de três pontos, 2 arremessos de média-distância e 2 bandejas, no menor tempo possível.

Garantir seu nome no quadro de recordes do elenco não vai assegurar um novo contrato a Young, mas momentos como esse renovam a esperança da equipe no jogador de 21 anos.

“Quanto a James, em relação ao seu quarto ano, nós decidimos aguardar e ver o quanto ele progride nesse ano”, declarou Ainge. “É um importante ano para ele, mas, de verdade, eu gosto do que estou vendo. Seja como pessoa ou como jogador, ele conseguiu ótimos avanços e está se tornando um atleta profissional de vez”.

O dirigente celta anunciou que Young esteve treinando de 19h a 21h, na última segunda-feira, ou seja, treinou bastante tempo após o fim do treino da equipe. Nessas 2 horas, o camisa 13 e Ainge também conversaram acerca da escolha do maior campeão da NBA em não exercer o quarto ano de seu contrato de calouro, valorado em US$ 2.8 milhões.

Ainge fez questão de frisar a Young que, o declínio da opção, não significa que o atleta está com os dias contados em Boston. O Celtics ainda pode renovar com ele – em quantia não superior ao salário que o ala estava previsto para receber em seu contrato de calouro -, mas, antes de acertar uma extensão contratual, a franquia quer analisar melhor o jogador oriundo do 2014 NBA Draft.

“Veja, James tem inúmeros exemplos de jogadores que tiveram a sorte de não ter seus contratos renovados precocemente, você entende o que quero dizer?”, falou Ainge, ao lembrar que um eventual bom rendimento de Young pode rendê-lo um melhor salário em outro lugar. “Portanto, eu acho que ele entendeu onde quero chegar. Ele entendeu que é um ano importante, não importa o que fizemos ou deixamos de fazer. Ele soube levar a situação e vamos ver o que acontece daqui em diante”.

James Young angariou as médias de 2.2 pontos e 1 rebote, em 60 partidas disputadas ao longo de suas duas primeiras temporadas. Há quase duas semanas, o atleta recebeu a feliz notícia de que havia conquistado a última vaga do elenco, ao superar R.J. Hunter na briga pela 15ª vaga da equipe. Agora, outro desafio surge perante o jogador:

“Isso só me dá mais motivação”, afirmou Young. “Eu tenho que continuar melhorando, e vou melhorar”.

O treinador Brad Stevens afirmou que, com outro provável jogador de 1ª rodada vindo no próximo Draft, sem contar os recrutados Ante Zizic e Guerschon Yabusele (que estão jogando no exterior), é importante manter certa flexibilidade no elenco para 2017/2018.

“Entretanto, é válido destacar que Young está caminhando para a direção que queremos que ele vá”, declarou Stevens. “Nós sempre quisemos tê-lo por perto e apostamos alto nele. Contudo, ocorre que temos muitos jogadores que sequer podem estar aqui, devido às inúmeras escolhas de Draft que tivemos. Logo, é importante termos flexibilidade no elenco, para podermos melhorar a equipe no futuro”.

Além de Young, outro jogador que não teve uma renovação contratual, ainda em 2016, foi o big man canadense Kelly Olynyk, que está cumprindo seu quarto ano do contrato de calouro. Ainge disse que se reuniu com o empresário do atleta de 2,13m, na última segunda-feira, em uma última tentativa de chegarem a um novo acordo, antes do prazo fatal de 0h do dia 1° de Novembro.

No fim, todavia, o Celtics preferiu manter espaço em sua folha salarial, espaço esse que o dirigente acredita que será de suma importância para a franquia ir atrás de outro agente livre de qualidade, na próxima offseason:

“Se nós não tivéssemos espaço na folha salarial, que nos permitisse disputar um grande jogador na próxima offseason, a negociação poderia ter tomado rumos distintos”, reconheceu Ainge. “No entanto, como estamos na briga por grandes jogadores, não há motivos para apressarmos as coisas”, concluiu o dirigente do ano de 2008 da NBA.

Olynyk, que será um agente livre restrito a partir do fim desta temporada, está se recuperando de uma cirurgia realizada em seu ombro e ainda está para estrear em 2016/2017. Ainge afirmou que espera vê-lo retornar bem e saudável, como também declarou que a ausência de renovação se deu, unica e exclusivamente, pelo fato da franquia alimentar esperanças de conseguir um jogador impactante em 2017.

“A partir do momento em que utilizarmos o espaço existente em nossa folha salarial, não haverá mais volta”, disse Ainge. “Logo, há duas maneiras de lidar com a situação: uma é a que muitos escolheram, de renovar logo com seus jogadores, abrindo mão, consequemente, de maior flexibilidade para futuras contratações. A outra, é a que escolhemos, já que desejamos analisar melhor o mercado. De todo modo, Kelly (Olynyk) está nos nossos planos de médio-longo prazo”.

3 comentários

  • beleza, entendo o lado de não renovar com estes dois mencionados para não inflacionar o teto salarial do time, mas então qual foi a lógica de renovarem com o Zeller e oferecerem o que ofereceram, será que o Olynyk não aceitaria este valor, será que ele não tem mais mercado que o Zeller? Eu acredito que o Olynyk seja mais jogador que o Zeller, desculpem-me se estou falando bobagens.

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