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Jogo 2 – Celtics 101, Heat 111

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Na segunda partida da série, Celtics prova do próprio veneno e perde mando de quadra após recorde de bolas de 3 em Playoffs para Miami.

A Partida

O segundo jogo da série começou com boa intensidade dos dois lados da quadra. A defesa de Miami teve dificuldades, com Jovic fechando em Porzingis e Adebayo pressionando Jayson Tatum, que rapidamente chegou aos 10 pontos, com 4-5 de quadra. Com o jogo em 14 – 9 para o Celtics, Mazzulla tirou Holiday e Tatum para a entrada de Pritchard e Horford. A pequena vantagem sumiu, com a equipe de Miami liderando a partida pela primeira vez após duas bolas de três seguidas. Apesar da vantagem, foi Erik Spoelstra quem pediu o primeiro tempo da partida. A equipe de Miami encontrou um caminho através das bolas de três, que caíram uma atrás da outra, vantagem de cinco no placar para eles com um minuto por jogar, 27 – 23. De forma muito agressiva, Jayson Tatum partiu pra cima e conseguiu reduzir o prejuízo no primeiro quarto, placar de 28 – 27.

Mal iniciou o segundo quarto e já deu para notar uma mudança de atitude da equipe celta, que passou a explorar um pouco melhor suas individualidades. Com bons chutes de longa distância de Tatum e Holiday, além de no mínimo dois roubos de bola de Kristaps Porzingis – que resultaram em 4 pontos – os comandados de Joe Mazzulla abriram sua primeira vantagem no jogo, placar de 40 a 33. Mazzulla trouxe para quadra Hauser e Horford, enquanto Bam Adebayo foi pro banco no lado de Miami. As bolas de três deixaram de cair, obrigando a equipe a buscar novamente jogadas individuais contra uma forte marcação. A vantagem durou pouco e logo os adversários colaram novamente, obrigando Boston a pedir tempo. Importante destacar a dificuldade que ambas equipes encontraram nesse quarto para conseguir descolar uma da outra no placar, que com três minutos por jogar, marcava 45 a 44 para o time de Spoelstra. Três minutos de um jogo absolutamente disputado, entre duas equipes muito diferentes em quadra, Miami com a concentração lá em cima, e Boston dependendo de alguns lampejos de seus principais jogadores, em noite muito abaixo de Porzingis, White e Jrue Holiday. Foi nessa toada que Jaylen Brown botou a bola debaixo do braço e com três chutes de longa distância, botou a equipe à frente do placar no final do período, complementando uma bela run de 11 – 3, com placar de 61 – 58.

O terceiro quarto chegou caótico e voltou a assombrar o torcedor celta. Com um aproveitamento medíocre das bolas de quadra e uma desatenção total na defesa, a equipe de Boston viu seu adversário encontrar seu melhor momento na partida, com 18 acertos no total da linha de três pontos e uma defesa louvável. Novamente (após os Playoffs da temporada passada) a equipe se mostrou um pouco perdida em momentos decisivos do confronto, facilitando a vida para Miami. Tatum sem muito brilho, assim como seus demais companheiros (com exceção de Jaylen Brown), viram os comandados de Erik Spoelstra abrirem 12 pontos de frente com 3 minutos por jogar no relógio. Momento de tensão para qualquer torcedor da equipe. Pritchard, com uma bola longa e Jayson Tatum com dois lances livres, quase que atendendo a um pedido desse que escreve esse texto, diminuíram a vantagem de Miami para seis pontos, placar de 85 – 79.

No último quarto, uma repetição do show de horrores do quarto anterior. Um time afobado, cometendo falhas que não costuma cometer e acertando menos do que seu adversário. Resultado: derrota na segunda partida e uma série que agora vira de cabeça pra baixo, considerando o fator psicológico. Destaque para Jaylen Brown, que tomou pra si a responsabilidade de tentar pontuar na partida e destaque negativo para todo o restante do grupo, que basicamente não entregou o mínimo que se espera, incluindo Jayson Tatum, que passou longe de encaixar seu jogo na partida de hoje.

Jogador Decisivo (ou Treinador Decisivo)

Se alguém duvidava da capacidade de reação da equipe de Miami nessa série, esse alguém não conseguiu dormir bem essa noite. Não que algum torcedor celta tenha conseguido, mas, nunca duvide da capacidade de Erik Spoelstra e seus comandados. Spoelstra, que renovou seu contrato até 2032 (pela quantia de 120 milhões de dólares) no início do ano, provou novamente ser um técnico capaz de dar a resposta dentro de quadra. Se na primeira partida o Celtics conseguiu matar 23 bolas de três pontos, hoje não passou da metade.

E se não caíram as bolas de longa distância, Spoelstra preparou seu time para marcar cada jogador celta com uma eficiência absurda e disposição invejável. Não faltou energia para sua equipe marcar fortemente o perímetro e em momento algum do jogo pareceu que Boston seria capaz de encontrar uma solução para o problema apresentado. Foi como provar do próprio veneno. As mesmas bolas de três que matamos com facilidade no primeiro de jogo, não fizemos e ainda levamos hoje. E isso se deve ao entendimento do treinador adversário de que a equipe seria capaz de vencer o jogo freando nossa principal característica e apostando nas mesmas fichas em que costumamos apostar.

Destaques da Box-Score

  • Quatro celtas empataram em rebotes, com oito cada (Jaylen Brown, Jayson Tatum, Kristaps Porzingis, Al Horford).
  • Jaylen Brown liderou o jogo em pontuação, com 33 pontos.
  • Miami fez o terceiro maior número da história de cestas de 3 pontos em um jogo de playoffs da NBA, com 23.
  • Tyler Herro foi responsável por seis dessas bolas, enquanto Caleb Martin fez cinco.
  • Boston superou Miami por 46-26 no garrafão, mas o Heat superou o Celtics em 69-36 de longa distância.
  • Herro liderou o Miami com 24 pontos e liderou o jogo com 14 assistências.
  • Bam Adebayo marcou 21 pontos e liderou o jogo com 10 rebotes.
  • Boston manteve Miami com 0 pontos de segunda chance.
  • Jayson Tatum marcou 28 pontos e pegou oito rebotes.
  • Sete dos oito celtas bloquearam pelo menos um chute.

Citação da Noite

“Fomos construídos para aproveitar o que a defesa nos dá e sermos capazes de vencer de diferentes maneiras. Foi assim ao longo da temporada, ganhando como ganhamos, da linha de 3 pontos e na linha de lance livre, pegando mais rebotes ofensivos e cometendo menos turnovers. Essa ainda é uma receita para o sucesso a longo prazo.”

Joe Mazzulla, sobre suas perspectivas após o Jogo 2.

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