Quando o relógio apontou meia-noite do dia 1º/07/2015, todos os torcedores do Celtics passaram a acompanhar in loco as redes sociais, na esperança de ler uma notícia anunciando um grande reforço para o maior campeão da NBA. Afinal, foi naquele instante que começou o mercado de agentes livres da NBA.
Passaram-se as primeiras horas e nada. O Celtics permanecia calado. De repente, surge a notícia: a equipe de Boston havia chegado a um acordo com Amir Johnson, oferecendo um contrato de 2 anos por 24 milhões de dólares (o segundo ano seria não-garantido). Para uma torcida que esperava reforços de grande nome, acabou Amir Johnson sendo a principal aquisição via free agency.
Entretanto, assim como Jae Crowder, que chegou sem muito alarde, muitos apostam que o novo camisa 90 de Boston também conquistará a torcida rapidamente. Johnson chega a Boston após passar por Pistons e Raptors, e, em ambas as franquias, saiu deixando saudades, especialmente em Toronto.
“Eu tenho plena certeza que a torcida vai me amar”, disse o confiante Johnson. “Eu sou um jogador de grupo, eu sou um cara que dou a vida quando entro em quadra. Podem esperar muita raça de mim. A partir daí, eu sei que a torcida e eu criaremos uma identificação. Os torcedores de Boston tem fama de serem ótimos torcedores. Eu lembro bem dos meus dias de Pistons, quando vínhamos jogar aqui, era um ambiente hostil. As pessoas de Boston amam seus times”.
Johnson “culpou” Ainge por sua vinda para Boston. Isso porque, assim que o relógio acusou 0h:00, no dia 1º/07, o celular de Johnson tocou. Era Ainge. Pouco depois, Brad Stevens entrou em contato e disse que acompanhava a carreira do novo reforço celta desde os tempos de ensino médio. Desse modo, ficou claro para Johnson que ele era desejado em Boston. Apesar de admitir que ainda não conhece muito sobre a cidade, o ala-pivô declarou que deseja adaptar-se o mais rápido possível.
”Eu assisti ao crescimento profissional de Amir Johnson na NBA”, declarou Ainge. “Ele é um jogador impactante, é daquela espécie que, quando está em quadra, sempre faz parecer que seu time está levando a melhor. Ele é um atleta que não vai te encher os olhos com estatísticas, mas é, sem sombra de dúvidas, um vencedor. É um profissional com o qual os outros adoram conviver. Ele é dedicado na defesa, ele pega rebotes e defende diversas posições. Ele traz muita versatilidade para o nosso elenco”.
Enquanto muitos jogadores sonham, pelo menos alguma vez, jogar em cidades mais quentes, Johnson tem construído um histórico por cidades tidas como frias. Afinal, o atleta, com 10 temporadas já disputadas, passou por Detroit e Toronto e, agora, jogará em Boston. No entanto, isso não foi um problema para o camisa 90. Um dos problemas foi, justamente, escolher o número da sua camisa.
O Boston Celtics, devido à sua história gloriosa, já aposentou muitas camisas. E esse passado glorioso influenciou na escolha do número 90 pelo atleta recrutado com a 56ª escolha no 2005 NBA Draft.
“Quase todos os números de 1 a 35 estavam indisponíveis, seja por aposentadoria da camisa, seja porque algum jogador atual já possui. Minha ideia inicial era escolher o número 5, mas então pensei que isso poderia causar algum tipo de polêmica. Afinal, é o número com o qual ninguém menos que Kevin Garnett fez história. Logo, eu vi que era inviável. O número com o qual costumo jogar, obviamente, já está aposentado (Johnson jogava com a 15 em Toronto; tal número está aposentado em homenagem a Tommy Heisohn, em Boston). Recentemente, eu postei umas fotos no instagram (veja abaixo), tiradas nos anos 90, por volta de 1996 ou 1997, quando eu joguei meu primeiro torneio de basquete. O time chamava-se Burbank Celtics, em homenagem ao maior campeão da NBA. Então, foi um bom elo para começar uma história. Os anos 90 foram bons. Eu nasci em 1987, mas a década de 90 deixou saudades”.
https://instagram.com/p/5e6YgJJ3S7/?taken-by=iamamirjohnson
https://instagram.com/p/5e530wJ3R_/?taken-by=iamamirjohnson
A década de 90, particularmente, não foi muito boa para o Celtics, entrando para a história como a única década na qual o Celtics não conquistou, ao menos, 1 título. No entanto, isso é passado, e Celtics e Amir Johnson esperam que a década atual seja diferente.
E, como visto e até dito pelo jogador, raça e disposição, para fazer isso acontecer, não faltarão.
Respostas de 14
Excelente jogador. Muito forte, reboteiro, sabe arremessar de fora e tem agilidade suficiente para jogar no esquema do Stevens.
Em minha opinião dono absoluto da 5, a não ser que o Ainge traga um center até o início da temporada.
Amar Amir com Amor!!
Vi que o Kendrick Perkins estava disponível até hj como free agency. Ele não seria uma escolha boa pensando em um cara para defesa? Na realidade não acompanhei mto seu jogo nos últimos 2 anos. Mas gostava dele! Ou vcs acham q tanto o Amir como o Lee podem ser um bom center? De qualquer maneira aho que podíamos tentar o Durant e mais um SG All Star, e manter o Smart que já teríamos um ótimo time e elenco! Não sei se teremos um C top não!
Perkins depois das lesões decaiu muito, mas MUITOOOOOO mesmo.
Hoje, por onde passa, só fica esquentando o banco e entra em quadra mais pra fazer falta, do que marcar, mesmo….rs
Sem contar que ele saiu de Boston muito magoado e acho que ele não voltaria.
Na minha opinião Perks anda desmotivado. Engordou, está mais lentão do que nunca. Não sei se seria uma boa.
Amir Johnson será ao meu ver o pivô, ele tem bons números quando joga nessa posição, o Celtics já tem um back-up que é o Zeller. Além disso é bem fácil acreditar que se o Sullinger estiver inteiro, os dois se encaixam e bem.
Por sinal, Tyler Zeller, olhando os números que medem qualidade do http:// nyloncalculus . com/, sobre protetores de aro nos playoffs, foi muito bem nos minutos que teve. È de se acreditar que ele suba de produção.
Vamos ver como ele rende de center, ao contrário da maioria, esperava vê-lo de PF com Zeller ou Lee atuando na 5.
Vamos ver o que o Stevens pensa.
O Thomas dropou 50 pontos em sua volta as quadras.
Muitos colocam na conta do Stevens nosso crescimento após a parada do All-Star game, mas esse baixinho joga muita bola e teria que levar uns 40% dos créditos por toda a temporada.
Ele também é responsável por abrir alternativas para que o Stevens mudasse o jogo de tiro-ao-alvo para posse de bola mais equilibrada, visto que atraía a marcação e conduzia bem a bola gastando corretamente a posse de bola.
É nosso melhor jogador, sem dúvida.
E será o 6th man do ano que vem,
[]s verdes
Ninguém faz limonada sem limões, Stevens é que deve levar o grande mérito pelos offs, mas claro que o Thomas foi importante
É muito bom jogador sim, Celtics vem forte, mas ainda aguardo trades, tem muita gente para as posições 4 e guards. E também no draft 2016 teremos 3 escolhas de primeira rodada (contando certa a do Dallas) e 5 de segunda rodada (Contando que Minessota não vai ficar fora das 13 melhores, se ficar é ainda melhor). Então são 8 escolhas, são quase dois times.
Tem que ter troca, queria muito o DeRozan, se não vier agora eu acredito que na trade deadline Ainge vai ter que fazer algo como fez pelo Thomas.
Tomara, viu Amir. Pq seu salário tá baixinho não, viu mano!
Pq tiraram a opção de receber os novos comentários do post pelo email? Aquilo era muito bom pra acompanhar os bons debates daqui…
Po…era pra estar funcionando.
Vou ver se deu algum pau no sistema.
Marcos,
Ainda continua com implicância com Stevens? Aí não né, o cara já provou que tem qualidade.
PP 34,
Concordo com você, acredito que ainda faremos uma trade pelo menos.
Não sei qual o objetivo do Ainge, mas virava 2 ou 3 picks + Olynyk e Turner pelo Noel ou Len, desde que a escolha do Nets ficasse conosco.
Fala Renato,
Estou satisfeito com a mudança do tiro ao alvo promovida desde a chegada do Thomas e Crowder, só queria muito ressaltar isso.
Esses caras mudaram a cara do time e o Stevens conseguiu provar seu valor desenhando jogadas decisivas em várias partidas.
A quantidade de 3PA e aumento de eficência estão bem sumarizadas no basketball-reference. com
Bom para se pensar como as peças do Ainge vão se encaixar.
O Smart já é melhor defensor que o Bradley (steals, blocks e rebounds por minuto superiores na temporada passada – além de muito menos TOs).
O Stevens vai continuar o esquema com 3 guards? Se o carinha do OKC vier para ser titular quem sai?
Depois a questão do score.
Thomas carregou esse piano quase que sozinho no 1/3 final do campeonato, mas não dá para só colocar a bucha no coitado como visto nos offs.
Quem vai rachar a responsa de matar 15+ pontos todo jogo?
O Sully é o único que se aproxima, mas será starter?
Finalmente, o tiro-ao-alvo da primeira metade do campeonato.
Pior, os aproveitamentos abaixo de 0.4 de qualquer jogador de longe, à exceção dos dispensados Prince, Thornton e Datome
Se for continuar a sessão de ‘pedradas’ vai vir algum chutador de verdade?
Ou vamos manter a pegada de defesa da parte final do campeonato? Torço por essa última,
[]s verdes
j