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Raio-X: Celtics 133, Wizards 129

Celtics vence jogo bastante movimentado e apertado do começo ao fim, mesmo com 20 bolas de três pontos do Wizards e noite discreta de Jaylen Brown.

Momentos de Destaque

A noite começou agitada. Tivemos um primeiro quarto com muitos erros ofensivos e a defesa bastante aberta, permitindo ao time do Wizards converter bons ataques. No fim do primeiro quarto o time de Washington liderava por 7 pontos, no entanto, Pritchard converteu um belíssimo buzzer de antes do meio da quadra e trouxe a diferença para 4 pontos. Os Celtics tiveram um dos piores primeiros quartos da temporada, finalizando o período com o placar de 35 a 31 para o time visitante.

No segundo quarto, as coisas melhoraram, e o time agiu de maneira mais coletiva. No entanto, a dependência de Tatum tornou-se preocupante, pois o aproveitamento do nosso camisa 0 não estava bom nessa noite. O time do Wizards aproveitou, convertendo boas bolas longas e abrindo vantagem nos últimos 2 minutos com uma corrida de 14 a 2. O primeiro tempo terminou com o placar de 71 a 64.

O terceiro quarto começou com um turnover ofensivo, forçando Tatum a cometer uma falta em Avdija. Embora tenhamos movimentado bem a bola, a conclusão de longa distância continuou sendo um problema. O time mostrou atitude, atacando mais próximo à cesta e pontuando na área pintada para diminuir a vantagem. Porzingis foi crucial, e quando a diferença diminuiu para 2 pontos, o time adversário pediu tempo para se organizar. Os Celtics mantiveram o foco em pontuar mais próximo à cesta e se tornaram efetivos, com a virada sendo liderada por Tatum, que pontuou e deu assistências para os colegas de equipe. O quarto terminou em 103 a 87, com mais um buzzer de Payton Pritchard que, infelizmente, não valeu.

No último quarto mostramos muita maturidade, e todos os ajustes feitos por Mazzulla renderam frutos. O jogo foi dominado, com o Celtics mantendo uma vantagem de dois dígitos do início ao fim do quarto quando a equipe adversária fez de tudo para voltar ao jogo, mas não foi suficiente. O jogo terminou com a vitória dos Celtics por 133 a 129.

Jogadores decisivos

É difícil não escolher Jayson Tatum depois do show que ele deu contra Washington, quase chegando a um triplo-duplo com 30 pontos. Tatum arrebentou, terminando como o cestinha com 35 pontos e liderando o time com oito assistências. Pegou também 10 rebotes, fazendo seu 18º duplo-duplo da temporada. O que mais chamou atenção foi que a maioria dos pontos de Tatum veio de jogadas dentro do garrafão e da linha de lance livre. Nove dos seus 12 acertos foram em cestas dentro do garrafão, incluindo seis na área próxima à cesta. As outras três foram arremessos de média distância. E, olha, ele acertou 8 de 9 lances livres.
Além dos pontos também distribuiu bem o jogo. Foram oito assistências, liderando o time nesse quesito, e só cometeu duas viradas. Ele foi responsável por quase um terço das 25 assistências do Boston naquela noite. E pra fechar com chave de ouro, Tatum também mandou bem na defesa, com dois bloqueios e um roubo, tudo isso em 38 minutos de jogo. Que performance!

Destaques da Box-Score

  • Jayson Tatum (35 pontos, 10 rebotes) e Kristaps Porzingis (34 pontos, 11 rebotes) registraram duplos-duplos de 30+ pontos cada.
  • Boston superou Washington por 62-42 no garrafão.
  • Washington superou Boston por 36-18 em pontos de contra-ataque.
  • Jrue Holiday com ótimos números: 20 pontos, sete rebotes, cinco assistências e uma roubada de bola.
  • Cada equipe marcou 15 pontos nas viradas da outra equipe.
  • Payton Pritchard liderou todos os reservas do Celtics com 11 pontos e seis rebotes.
  • Boston acertou um impressionante 26 de 28 na linha de lance livre, incluindo 14 de 14 de Porzingis.

Citação da noite

“Sim. Sim, eu senti, e eu queria fazê-los pagar, certo? Eles acabaram de negociar o pivo deles também, e eles realmente não têm um homem grande, então esses são os tipos de jogos para os quais Joe, Brad e a diretoria me trouxeram aqui, para castigar essas situações de desvantagem e criar algumas vantagens para nós.”

– Kristaps Porzingis, sobre suas possibilidade de mismatch.


Texto por Fernando Caliari

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