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Avaliação individual da temporada 2022-23: Blake Griffin

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A idade e as lesões tiraram o que Griffin tinha de melhor no seu jogo, a velocidade, a impulsão e a explosão. 

Hoje, Griffin não é nem sombra do jogador que já foi um dia. No entanto, ao contrário de muitas estrelas, ele soube entender o seu momento e aceitar o papel que lhe é possível desempenhar. 

Em Boston, esse papel é o de preencher a profundidade do banco, sendo uma opção na escalação apenas quando lesões de companheiros abrem espaço para ele atuar. 

Confesso que não conhecia esse lado de Griffin. Pensava que a falta de espaço na rotação pudesse incomodá-lo e fazê-lo desejar ser trocado, mas isso não é o que vimos. Pelo contrário, Griffin tem sido um companheiro de equipe exemplar. 

Enquanto Grant foi indicado como o melhor companheiro de equipe da temporada, eu facilmente veria Griffin ocupando esse lugar e vencendo o prêmio. 

É aquela velha história: se não pode ajudar em quadra, ajude de outras formas. Ajude passando motivação, dando orientações e criando um ambiente divertido e saudável. E é isso que Griffin tem feito. Desde suas entrevistas elogiando os companheiros e a comissão técnica, até suas comemorações no banco de reserva, tudo mostra que Griffin ama estar nessa equipe e é amado pelos seus companheiros. 

Dentro de quadra, Griffin também deu mostras do seu caráter ao se sacrificar pela equipe. O atleta que jogou a vida toda como Ala de Força foi movido para a função de pivô por necessidade da equipe e teve que passar a temporada inteira enfrentando atletas maiores, mais fortes e mais jovens, o que dificultou muito seu desempenho individual. 

Porém, após o All-Star break, Mazzulla, sabedor de que Robert Williams não é confiável, mais uma vez optou por dar minutos e fazer testes com Griffin no setor, e o resultado foi relativamente bom. 

Usando sua experiência e disposto a sacrificar seu corpo, Griffin teve atuações defensivas interessantes, melhores do que as de Kornet e Muscala, outros jogadores que foram testados no setor. 

Sua presença em 10 das últimas 13 partidas da equipe, com média de 14 minutos por jogo, mostra que Mazzulla também gostou do que viu e pode dar a Blake um papel em alguns minutos do playoff. 

Pontos a melhorar 

Dadas suas condições físicas, é difícil exigir que Griffin melhore ainda mais. Acredito que ele tenha jogado até melhor do que o esperado nas últimas partidas. 

No entanto, o único problema que tenho notado é que às vezes ele fica um pouco indeciso se deve tentar pegar o rebote ou realizar um “box out” para que seus companheiros peguem o rebote. Isso pode ser devido ao fato de ele não estar acostumado a jogar na posição de pivô. 

Dado suas limitações físicas, acredito que realizar o “box out” seja a melhor opção para ele, afinal, dessa forma o rebote pode cair nas mãos de um atleta mais rápido ou com melhor passe, permitindo um contra-ataque mais eficiente. 

Nota da temporada
C

3 comentários

  • Griffin has really come out of his slump, and he’s playing at a high level again. His speed, impulsiveness and explosiveness are all back, and he’s a huge improvement on what he was earlier this season. However, I was surprised that he didn’t take on a more important role in Boston’s offense, instead being a depth player. I’m sure he’ll find a way to play a big role in this team’s future.

  • acho que falta mesmo ele trabalhar melhor sua condição física para ganhar agilidade e força, e assim fazer a diferença quando puder entrar. Gostei dele fazendo várias cestas de 3 pontos em alguns jogos, mas depois disso ele meio que sumiu, nao ganhando mais tantas oportunidades como acho que mereceu.

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