De um lado, estava o segundanista Terry Rozier, realizando crossovers desconcertantes, belos jump shots e infiltrações que se convertiam em fáceis bandejas.
Do outro, aparecia o calouro Jaylen Brown, terceira-escolha geral do 2016 NBA Draft, demonstrando raça nas jogadas e foco na defesa, além de ter produzido, sem sombra de dúvidas, uma das melhores jogadas ofensivas do Celtics até o momento: uma senhora enterrada na frente do suíço Nikola Vucevic, que levou todos os celtas, seja os atletas ou fãs, ao delírio.
Diante dessa descrição, resta claro que o Celtics voltou para Boston com muito mais do que uma simples vitória na bagagem; voltou com expectativa e esperança renovadas acerca de seus jovens talentos, mas também com a pergunta: será que eles podem continuar apresentando o bom basquete demonstrado na última quarta-feira?
“Eu senti que estava de volta aos tempos de Universidade”, disse Rozier.
Já faz dois anos que o camisa 12 de Boston saiu da Universidade de Louisville, mas sua mensagem foi clara: o jogo profissional está se tornando normal para o jovem de 22 anos, que consegue tomar melhores decisões durante o jogo e executar as jogadas mais indicadas.
Na vitória contra o Magic, Rozier veio do banco de reservas e anotou a melhor pontuação de carreira, ao conseguir 16 pontos.
Brown, por sua vez, comentou a jogada da partida, que foi de sua autoria:
“Eu não esperava conseguir uma enterrada dessa proporção, eu não esperava que ele fosse tentar me bloquear”, confessou o camisa 7. “Quando aconteceu, eu fiquei atônito e surpreso, como todos no ginásio”.
Justiça seja feita, o maior campeão da NBA conseguiu a vitória em Orlando, graças a um grande jogo coletivo. Contudo, os veteranos do elenco fizeram questão de tecer elogios a dupla supracitada:
“É complicado para um jovem jogador chegar e encontrar seu espaço em um time”, disse o pivô Al Horford. “Rozier e Brown são muito esforçados. Conforme a temporada for avançando, eles vão ficar mais confortáveis em quadra e assimilar melhor nossos objetivos e jogadas”.
“O que eu posso dizer? Acostumem-se com esse tipo de jogada. Vocês o verão fazer muito isso ao longo de sua carreira”, disse o entusiasmado Bradley. “Jaylen é um ótimo jogador e ele foi fundamental para nossa vitória”.
Embora sua carreira profissional tenha pouco mais de 20 jogos, o calouro celta já foi colocado em desafios relevantes. Sua primeira aparição como titular ocorreu contra ninguém menos que LeBron James e o Cleveland Cavaliers. Ok, Boston perdeu naquela oportunidade, por 128×122, mas Brown teve sua melhor atuação, com 19 pontos (melhor marca da carreira), 5 rebotes e 3 roubos de bola.
Após um período sem muito impacto, Brown parece ter voltado à rotação celta, ao ter uma média próxima a 19 minutos por partida nos últimos 3 jogos da equipe. O Celtics venceu dois dos três jogos e o camisa 7 confessou que está mais confiante em quadra:
“Eu sinto que meus companheiros confiam mais em mim, eu percebo que a comissão técnica acredita mais no que eu posso trazer pro time”, disse. “Meu papel é entrar em quadra, dar meu máximo e procurar estar no lugar certo, na hora certa”.
Uma estatística que comprova o valor de Brown para a equipe, é o seu defensive rating (101.5), que acusa que quando o mesmo está em quadra, o Celtics sofre quase três pontos a menos do que sua média de pontos sofridos na temporada. Além disso, outra estatística defensiva da liga expõe que Brown limita seus oponentes a apenas 35.2% de acerto nos arremessos, o que representa um decréscimo de 8.4%, se comparado à média habitual de acerto desses jogadores. Pelo fato de ter um corpo pronto para o jogo físico da liga, Brown consegue, ainda, dificultar a vida de seus adversários na área próxima ao garrafão, já que os limita a apenas 47.4% de acerto nessa área, o que significa que eles pioram 21% quando encontram o camisa 7 de Boston nessa região da quadra.
Por fim, o ala, oriundo da Universidade de Arizona, foi claro ao dizer a função que cabe a Rozier e a si, quando entram em quadra:
“Quando Terry e eu entramos, nós combinamos o seguinte: ‘vamos correr!'”, disse Brown. “Esse é o nosso foco, somos jovens, portanto, vamos usar isso a nosso favor e vamos acelerar o ritmo do jogo. Tal atitude facilitará as coisas para nós”.
Devido às lesões que assolam o elenco celta (Thomas é o lesionado da vez), mais oportunidades surgirão para Rozier e Brown, e a expectativa geral é que ambos continuem apresentando o basquete que encantou a todos na última quarta-feira.
Respostas de 13
Muito boa a matéria! Espero Rozier melhor a cada jogo e Brown mais confiante, e que os dois tenham regularidade! A regularidade é o que dará a eles mais minutos, dará confiança à eles quanto ao trabalho e esforço que fazem!
Parte do nosso sucesso no futuro parte dos dois!
Lesões nunca são boas ainda mais do nosso melhor jogador, mas por outro lado podemos ver isto como uma oportunidade de melhorar nossos jovens atletas mesmo que isto custe uma ou outra derrota.
Acho que o IT deve jogar contra o Clippers, mas eu consideraria deixa-lo de fora. São jogos difíceis mesmo com o time inteiro e ele está jogando com muita intensidade essa temporada, uma lesão menor como essa pode até ter sido bom para evitar algo pior no futuro.
Esse ano é do Rozier, não tem jeito. Das vezes que teve espaço para jogar (Por falta do Smart ou do Isaiah) ele jogou MUITO bem, não sentiu a pressão. É obrigatório ao Stevens da espaço para o garoto jogar. Pela idade, pelo leque no ataque de opções para pontuar e, principalmente, para a defesa que ele vem trazendo.
Com o tempo ele deve melhorar e entender a playbook e entrosar melhor com os companheiros. Rozier tá realmente me surpreendendo.
Lembro do draft do Rozier, todos nós criticamos o Ainge pela escolha do Rozier.
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Realmente mas na epoca não fazia sentido que bom que ele mudpu as nossas opiniões.
Todo mundo queria o B. Portos que foi para o Chicago.
Portis*
Corretor miserável
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Eu não critiquei não…me tira dessa…hahahah
Ta certo que não apoiei tmb….rs
Achava aquele draft muito fraco naquela altura da escolha, então já tava esperando que o Ainge pegasse alguém que fosse bastante “aposta” mesmo, do tipo, “pode ser um merda e tem caras mais confiáveis aqui…mas se der certo….” rs
Rapaz, eu lembro que fui dormir com dor de cabeça de tanta raiva do Ainge.
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Também me tira dessa, lembro de ter avisado que ele era intrigante pela velocidade e atleticismo, gostava do Portis, mas não fui contra a escolha do Rozier.
Escolha que me surpreendeu mesmo foi o Yabuselle, mas parece que também vai ser bola dentro do Ainge pelo que jogou na summer league e tá jogando na China tem potencial
Estão merecendo seus minutos. Rozier p quem viu a Summer não é nenhuma novidade e tende a crescer na temporada.
Brown vai oscilar muito ainda e fazer jogadas bobas, normal. Mas eu vejo em muitos jogos os flash do potencial dele e gosoto do que vejo!!!!
Bem, no dia eu fiquei puto, não posso negar, meu jogador não era o Portis e sim o Rondae Hollis-Jefferson até por que depois de ver ele sendo escolhido lia as informações e ele estava cotado para depois da nossa outra escolha.