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Avaliação individual da temporada 2021-22

Camisas de times da NBA em promoção!

Oitenta e dois jogos se passaram e com isso, chegamos ao fim da temporada regular 2021-22, com o Celtics se classificando com a segunda melhor campanha da Conferência Leste.

É hora, portanto, de atualizarmos a avaliação dos jogadores que fizemos anteriormente e adicionar a elas uma avaliação sobre Stevens e Udoka, GM e treinador da equipe.

Lembrando que isso é uma opinião pessoal minha (Daniel Emiliano) e certamente não reflete a opinião de toda a equipe do Celtics Brasil.

Agora chega de delongas, e vamos aos pitacos!


Jaylen Brown

A
Nota anterior: A

Jaylen Brown foi o melhor jogador do Celtics na temporada!

Sim, eu sei, nesse momento você já deve estar dizendo que foi Jayson Tatum, afinal, ele até mesmo está concorrendo ao MVP, enquanto Brown se quer é citado.

Eu poderia argumentar que Brown sempre foi menosprezado pela mídia e sempre voou abaixo do radar, mas nem é esse o argumento que irei utilizar.

Vamos pontuar desde já que não estou dando minhas notas baseado em talento ou em final de temporada (o famoso “a última impressão é a que fica”).

Cada mês da temporada importa para minha avaliação, e o jogador que Brown é hoje, é o mesmo que era a seis meses atrás, ao contrário de Tatum que não foi bem no início (mas isso falaremos adiante).

Enquanto a equipe de Boston capengava nos dois primeiros meses da temporada, Horford e Brown seguravam as pontas da equipe para impedir uma campanha ainda pior.

Durante esse período, Brown chegou a ser o oitavo maior artilheiro da liga e chamava a responsabilidade para si, atuando como um verdadeiro Franchise Player.

Foi inclusive durante a rodada de natal que segundo Horford, Brown assumiu o vestiário celta e começou a cobrar e motivar todos seus companheiros vocalmente, abandonando a personalidade reservada de outrora.

Não à toa, foi desse momento em diante que o Celtics “dobrou a esquina” e se tornou o time que conhecemos hoje.

Por tudo isso, não tenho outra alternativa senão declara-lo como o melhor celta da temporada e concede-lo a nota máxima.


Jayson Tatum

A
Nota anterior: B+

Entra ano e sai ano, e a certeza é que Tatum começará a temporada mal e terminará de forma dominante.

Esse ano, porém, ele demorou muito mais para entrar no ritmo do que nos anos anteriores.

Tatum teve aproveitamento de apenas 41% nos arremessos (32% da linha dos três) nos primeiros meses da temporada, e sua defesa parecia mais desleixada do que jamais tinha sido.

Em compensação, no entanto, quando emplacou, Tatum atingiu um nível que ainda não tinha alcançado nos anos anteriores e finalmente colocou seu nome de forma séria nas conversas de MVP da temporada.

A virada de chave parece ter ocorrido no dia 23 de janeiro, contra o Pacers, onde Tatum fez sua melhor partida na carreira, com 51 pontos, 10 rebotes e 7 assistências.

Dali em diante parece que sua confiança voltou e seu aproveitamento saltou para dominantes 50,3%, sendo 40,2% na linha de três.

Não será dessa vez que Tatum conquistará o MVP, devido ao já mencionado início lento, mas caso comece a temporada que vem de forma um pouco mais produtiva, o jovem ala Celta entrará como um dos reais favoritos ao prêmio.


Marcus Smart

A
Nota anterior: B+

Não creio que seja exagero dizer que Smart iniciou a temporada com a cabeça a prêmio.

Depois de anos em Boston sem conseguir se firmar como um armador titular (muito por conta da poderosa concorrência), na temporada atual finalmente foi lhe dado a chance de provar se seria capaz de corresponder como titular absoluto do setor.

Muitos podem ter se esquecido, mas o começo não foi animador.

Embora desde o primeiro dia, Smart tenha mostrado que vinha para brigar pelo Dpoy (depois de duas temporadas onde sua defesa vinha decaindo), na parte ofensiva o armador celta repetia os mesmos erros e baixo desempenho de sempre.

Com aproveitamento de 37% nos arremessos, sendo 27% na linha dos três, Smart iniciava a temporada com seus piores números desde que foi draftado.

As críticas sobre seu desempenho foram tomando proporções cada vez maiores, e o número de pessoas que desejava sua troca por um armador que focasse primeiro no passe e depois no arremesso (um first pass) aumentava.

Diante de tudo isso, Smart finalmente parece ter tomado consciência de que precisava mudar sua forma de jogar.

Com dois pontuadores de primeira linha na equipe, despir-se do ego de querer ser protagonista e assumir um papel secundário e mais colaborativo seria o mais vantajoso para todos. E assim foi.
Smart finalmente atendeu ao desejo de todos e passou a arremessar menos bolas e focar mais no jogo coletivo e defesa.

Resultado? O que todo mundo já sabia (menos ele!)

A equipe melhorou como um todo, sua defesa brilhou como nunca e até seu aproveitamento nos arremessos cresceu para números nunca antes alcançados.

Em 2022 Smart arremessou com 44% de aproveitamento, sendo 37% nas bolas de três. De longe sua melhor marca na carreira.

Na defesa, não tem muito o que falar. Ou Smart vence o prêmio de melhor defensor do ano, ou estaremos vendo um roubo histórico.


Robert Williams

A
Nota anterior: A
Robert Williams

Em um mundo tão radicalizado como o que vivemos hoje em dia, muitas vezes as pessoas não aceitam opiniões diferentes e já se adiantam em te rotular, quando você as apresenta.

Também é normal vermos pessoas que se agarram a suas opiniões e não aceitam muda-las quando a situação se apresenta diferente, achando que estarão “traindo suas opiniões”, ou seja, lá o que isso quer dizer.

Costumava chamar isso de “cultura futebolística”, mas hoje acho que isso está mais para “cultura da internet”. (Lembre-se disso quando chegar na avaliação do Udoka lá em abaixo :D)

Enchi toda essa linguiça aí acima para mostrar que Robert Williams é um caso que me fez mudar de opinião nesse ano, e não tenho apego nenhum pela opinião do passado.

Não, eu não estava errado no passado quando criticava seus vários problemas defensivos, afinal eles estavam lá de fato.

Mas Robert Williams mudou, ele evoluiu, e essa mudança ocorreu de forma absurda.

Sendo assim, a mesma mão que estapeia é a mão que faz carinho!

Após um começo de temporada sofrível, onde lhe foi dado o papel de defender armadores, coisa da qual RW não tem a mínima capacidade, seu basquete finalmente foi aparecendo quando Udoka entendeu que suas características de jogo seriam absurdamente melhor aproveitadas quando posicionado na cobertura.

Robert Williams hoje joga basicamente como um líbero, o homem da sobra defensiva.

Enquanto todos os demais em quadra correm e se desdobram para executar difíceis trocas de marcação, Robert fica com um olho no jogador que está “sobrando” sem marcação e outro em quem está com a bola.

Esse é o papel ideal para maximizar seu jogo, pois sua envergadura permite que ele muitas vezes conteste jogadores abertos, mesmo partindo atrasado, e faz dele um pesadelo para aqueles que enfrentam algum jogador celta em direção ao garrafão e se deparam com sua cobertura explosiva e imponente.

Tal função evita que Robert fique no mano a mano com outros pivôs, evitando que ele cometa muitas faltas e caia em tantos “arremessos fakes”, além de não exige muito do QI de posicionamento defensivo, algo que ele já demonstrou ter problemas.

Dito isso, podemos ver que Robert não é perfeito, mas se estiver na posição de executar o que melhor sabe, ele será um dos melhores da liga no quesito, e isso, hoje, ele o é. Um dos melhores defensores da liga em termos de cobertura.


Al Horford

B
Nota anterior: B
Al Horford

Não quero me gabar não (mentira, quero sim), mas no momento em que Stevens realizou a troca de Kemba Walker por Horford, eu cravei que o GM celta tinha iniciado seus trabalhos na função com o pé direito.

Sempre cravei que Horford estava sendo erroneamente menosprezado e que sua adição ao elenco seria excelente, muito mais importante do que os até então, aclamados pela mídia, veteranos contratados pelo Lakers.

Não deu outra. Horford iniciou a temporada já mostrando a que veio, sendo junto com Brown as “ilhas de bom basquete” em uma equipe que iniciava muito mal a temporada.

Sua experiência e versatilidade defensiva foram fundamentais na evolução de Robert Williams e seu poder de organização de jogadas foi útil enquanto Smart ainda não dava um salto em seu jogo coletivo.

Hoje Horford é tudo que se espera de um veterano. Traz equilíbrio e experiência para a equipe, realiza um monte de trabalho sujo e melhora a equipe em diversos fatores, sempre de forma silenciosa e eficiente.

Aliás, quase sempre de forma silenciosa, afinal, quando Embid está do outro lado da quadra, Horford como sempre, faz um barulho imenso, sendo sempre o defensor que mais causa problemas dentre todos da liga, ao atual pretendente a MVP.


Grant Williams

B
Nota anterior: B
Grant Williams

Quando Stevens assumiu o comando da franquia, ele tratou de fazer uma limpa no elenco, se livrando de quase todas as peças de qualidade ou encaixe duvidoso.

Eu disse “quase”, pois na época senti que tinha faltado apenas um nome na “barca”. Grant Williams.

Mas agora me arrependo de ter duvidado da capacidade analítica de Stevens. Se ele resolveu manter Grant, é porque algo era visto nos treinos, que nós não conseguíamos ver em quadra.

Lição dada, lição aprendida. Daqui em diante, serei “cachorrinho” do Stevens e direi amém para todos seus movimentos no mercado :D.

O Grant Williams que vemos nessa temporada é completamente diferente do Grant Williams que sempre vimos, e ao contrário de Robert Williams, isso não aconteceu porque ele foi colocado em uma função ideal, ou porque teve companheiros que cobrissem seus erros.

Grant de fato evoluiu muito como jogador, tecnicamente falando. Não me pergunte como isso ocorreu, mas ocorreu, e lembra bastante o salto de qualidade que Avery Bradley teve na sua quarta temporada em Boston.

Grant hoje é um arremessador muito confiável e para nível de curiosidade, se Grant tivesse errado apenas 10 arremessos a menos na temporada, ele teria se juntado a Larry Bird e seria o 11ª jogador na história a entrar no “clube dos 50 40 90”, uma galeria destinada a jogadores que terminam a temporada com aproveitamento superior a 50% nos arremessos de quadra, 40% nas bolas de 3 e 90% nos arremessos livres.

Grant terminou a temporada com 47,5% nos arremessos, 41,1% nas bolas de três e 90,5% nos lances livres.

O recorde não veio, mas o desempenho merece aplausos.


Payton Pritchard

C+
Nota anterior: D
Payton Pritchar

Pritchard é outro que começou mal a temporada, mas diferente dos demais, o armador de Oregon se quer parecia um atleta de nível de NBA nos primeiros meses.

Eu Outubro o seu aproveitamento nos arremessos foi de péssimo 30% e caiu para ridículos 14% em Novembro.

Aí chegou 2022 e ele deu a volta por cima como toda a equipe, certo?

Errado! Durante o mês de Janeiro Pritchard ainda mantinha seu aproveitamento nos arremessos em ruins 37%

Foi só em Fevereiro, penúltimo mês da temporada que Payton finalmente “se lembrou” de que era um dos melhores arremessadores da NCAA e voltou a ser uma peça muito importante saindo do banco e “guardando” bolas importantes.

Seu aproveitamento nessa reta final foi de excelentes 50% nos arremessos, sendo absurdos 46% nas bolas de três.

Resta agora saber qual Pritchard se apresentará nos playoff. Torçamos para que seja o dos meses finais.


Derrick White

C+
Nota anterior: Sem nota

É nítido que White ainda não é em Boston o mesmo jogador que atuava no Spurs.

Em um esquema novo, com companheiros de características bem diferentes, e sem uma pré-temporada para gerar entrosamento, White muitas vezes ainda se mostra um pouco perdido na conclusão de jogadas e até tímido.

Mas por outro lado, também é bastante nítido o quanto sua presença em quadra melhora toda a movimentação de bola da equipe.

Sempre se movimentando pela quadra, e com boa capacidade de condução e passe, White tem confundido as defesas adversárias e abrindo espaços para que seus companheiros evoluam ofensivamente.

Além disso, o fato de poder conduzir a bola e iniciar jogadas, também tira um pouco a bola da mão de Smart, contribuindo com sua redução de arremessos e melhoria de eficiência.

Na defesa, tem se mostrado um ajuste muito mais adequado a Smart do que Schroder era.

Não que Schroder fosse um mal defensor, pelo contrário, ele é bom, mas White simplesmente é melhor.

Sua altura, velocidade e envergadura, fazem com que ele possa marcar qualquer atleta das 4 primeiras posições, o que dá mais flexibilidade ao Celtics na hora de realizar trocas de marcação.

Schroder se encontrasse um SF ou PF pela frente, nada podia fazer. White pode!


Daniel Theis

C+
Nota anterior: Sem nota

Assim como White, Theis chegou no fim da temporada e também não parece estar totalmente adaptado a equipe.

Sim, Theis já conhece e já jogou com muitos dos caras que estão hoje na equipe, mas o treinador mudou, o esquema mudou, e seu papel mudou.

Além disso, Theis chegou a equipe aparentando estar um pouco fora de forma.

As 31 partidas em que esteve fora da temporada por motivo de lesão enquanto estava no Rockets, com certeza tem alguma relação com isso.

Com isso em mente, quando Robert Williams se machucou, foi como uma bomba para toda a torcida.

O Theis de dois anos atrás daria conta do recado com certeza, mas o dessa temporada não parecia ser capaz de cobrir tal lacuna.

Se será nos playoffs, só o tempo dirá, mas pelo menos o que pode ser visto do alemão nos jogos finais da temporada, deixa um alento e uma certa esperança.

Nas 7 últimas partidas da temporada, onde Robert Williams não esteve, Theis teve média de pontos superiores ao antigo titular da posição (13,1pts contra 10pts), foi eficiente na defesa e voltou a realizar aquelas diversas “screen assits” que tanto marcaram sua primeira passagem pela equipe.


Aaron Nesmith

D-
Nota anterior: D+
Aaron Nesmith

São poucos os jogadores que fazem uma segunda temporada na liga pior do que a primeira. Nesmith conseguiu esse feito!

Após uma temporada inicial onde pouco teve espaço, mas que deu lampejos de que poderia ser uma peça fundamental para o futuro, o ala não se encontrou na atual temporada.

Contratado para ser um arremessador confiável, saindo do banco, Nesmith errou 25 dos seus primeiros 30 arremessos na temporada.

Em paralelo a isso, Josh Richardson emergia como um defensor de elite e um arremessador confiável, e com isso a minutagem do garoto foi evaporando, fazendo sua participação na temporada ser relegada a minutos finais de partidas decididas (garbage).

Dito isso, só um milagre fará com que tenha minutos nos playoffs.

Sua meta agora é colocar a cabeça no lugar e tentar focar em melhorar para a temporada que vem, seja ela em Boston, ou em outra equipe, caso Stevens mantenha a posição mostrada nessa temporada de abrir mão de jovens jogadores de fundo de rotação para adicionar atletas mais experientes a equipe.


Sam Hauser

Hauser não foi avaliado nos artigos anteriores, pois quase não entrava em quadra.

No entanto, com o fim da temporada se aproximando e a necessidade de poupar a equipe para os playoffs, ele foi tendo alguns minutos para mostrar seu jogo.

Não vou dar nota, pois embora já de para avalia-lo em palavras, em nota acho que ainda é meio injusto.

O que posso dizer, portanto, é que Hauser é um atleta que espero que Stevens mantenha no elenco para as próximas temporadas.

Sua mecânica de arremessos é perfeita. Você olha para ele arremessando e confia sempre que a bola vai cair (e variavelmente cai). É um sniper!

Os 48% nas bolas de três no último mês da temporada demonstram bem isso.

Hauser, hoje, não pode entregar a equipe muito mais do que isso. Sua defesa é ruim, sua capacidade de criação é nula, e sua condução de bola, se existe, ainda não foi mostrada.

Mas seu arremesso por si só já garante vaga no time, na minha opinião.

Além disso, vamos lembrar que Hauser tem apenas 24 anos. É mais jovem que Tatum, por exemplo, o que me leva a crer que ele ainda pode ter algumas de suas falhas corrigidas ou minimizadas no futuro, tornando ele um legítimo jogador de rotação.

Se sou treinador, meu ataque está empacado, e eu preciso colocar alguém em quadra para tentar pontuar, hoje eu não me furtaria em escolher Hauser a frente de Nesmith!


Ime Udoka

C+
Nota anterior: Sem nota

Eu sei, eu fui ao longo dos textos acima, preparando você para chegar aqui.

Sei que isso também quase não vai fazer diferença! Você vai me chamar de “hater”, ou pior, vai até me chamar de leigo (sim, ouvi isso dia desses).

No fundo, eu não me importo. Acho até graça e fico provocando! hahahaha

Já estou acostumado a dar opiniões impopulares e ver as pessoas se esgoelando comigo. Foi assim também quando desde o primeiro dia, eu disse que Irving seria um desastre em Boston, enquanto todos os glorificavam e me chamavam de “hater”. E veja só no que deu, não é mesmo? 😀

Isso dito, vamos avaliar a temporada do dito cujo!

Udoka começou mal a temporada. Minto! Ele começou péssimo, bisonho, grotesco!

Suas escalações inicias deixavam claro que ele se quer tinha feito a lição de casa e não conhecia as características individuais dos jogadores do elenco.

O Celtics no começo da temporada tinha Robert Williams defendendo armador em quase todas as posses, Tatum conduzindo a bola e armando o ataque, Richardson estático na zona morta sem poder conduzir bola e Jabari Parker jogando de pivô!!!!

Os resultados obviamente não vieram e as críticas foram duras.

Udoka então, ao invés de realizar ajustes táticos, manteve as coisas da mesma forma e começou a culpar os atletas publicamente pelas derrotas. Um absurdo!

Isso tudo poderia ter durado uma ou duas semanas, mas durou longos dois meses.

Com o tempo Udoka foi abrindo mão de algumas escolhas que claramente não dariam certo.

Primeiro ele entendeu que Robert Williams não podia defender armadores e nem jogar em um sistema de trocas constantes de marcação.

Livrou então o pivô dessa função e permitiu que ele ficasse apenas na sobra das jogadas.

Depois decidiu encurtar a rotação para 8 jogadores (as vezes 9), de forma que pudesse trazer um entrosamento mais rápido a esses escolhidos.

Pequenos ajustes ofensivos foram sendo feitos de maneira gradual e finalmente a equipe encontrou seu basquete.

A equipe foi se tornando dominante e Udoka foi inclusive eleito para treinador do mês (2x).

Tudo lindo, maravilhoso, mas a demora de meses em fazer ajustes me preocupa muito e não me permite dar uma nota B ou A como muitos me cobram.

Repito, esse é um artigo para avaliar a TEMPORADA e não os meses finais dela.

Udoka pode se mostrar um excelente treinador daqui em diante, e se ele o fizer, estarei aqui para dar uma nota alta, assim como fiz com Robert Williams nesse ano.

Mas por esse ano, não! Esse ano ele cometeu muitos erros dentro e fora de quadra, e muito das conquistas da equipe eu realmente credito mais aos jogadores e montagem do elenco, do que a Udoka.

Basta ver que antes mesmo de ele treinar a equipe, eu já tinha cravado em podcasts que o Celtics teria uma das melhores, se não a melhor, defesa da temporada, pois o elenco foi montado pensando claramente nisso.

Fica agora a dúvida de como será nos playoffs, onde tudo muda.

Agora as equipes têm dias para ver vídeos, estudar e se ajustar aos seus rivais, algo que não tem como ser feito durante a regular.

Sendo assim, veremos se Udoka pode ajustar e mudar a forma de sua equipe jogar, de uma partida para outra (como Stevens muitas vezes fez), ou se ele precisará de muito tempo para realizar mudanças, como foi no início da temporada.

Particularmente eu acho que ele aprendeu com a lição do início da regular e vem mais preparado e mais experiente agora. Mas isso não vai interferir na nota que acho que ele merece para a temporada, lembrando que ela está sendo dada avaliando os 6 meses de temporada, e não somente os últimos 2 ou 3.


Brad Stevens

A-
Nota anterior: Sem nota

Quando Ainge anunciou sua aposentadoria eu entrei em pânico!

Quando Stevens foi anunciado como GM, entrei em pânico “ao cubo”!

Não que eu não confiasse em Stevens para o cargo, mas perder um GM e um treinado ao mesmo tempo era prenuncio de um grande rebuilding se aproximando.

Felizmente não foi o que aconteceu, e Stevens não levou nem uma semana de agência livre para me surpreender positivamente.

Trocar Kemba por Horford em um momento tão cedo da off season, onde quase todas as equipes se quer estavam se movimentando, mostrou não só uma estratégia arrojada, como um conhecimento pleno das falhas e necessidades da equipe.

Com uma tacada só, Stevens se livrou de um contrato danoso a franquia, um jogador de péssimo encaixe tático, e adquiriu em um atleta só, quase tudo o que o faltou ao Celtics em 2020-221. Experiência, liderança, defesa de garrafão e capacidade de armação de jogadas.

Os dias foram se passando e parece que Stevens não errava a mão.

Os movimentos eram pequenos, dada a folha salarial engessada, mas eram sempre precisos.

A temporada foi se desenrolando e Stevens manteve o trabalho de forma contínua, realizando diversas negociações no meio da temporada, ajustando o roster e gerando diversas exceções comerciais para o futuro (algo que parece ter aprendido bem com Ainge).

No fim das contas, 28 jogadores vestiram a camisa do Celtics na temporada, 44 milhões em exceções foram geradas e tudo feito de forma que a equipe em quadra não perdesse sua identidade.
Não sei se Stevens receberá votos para Executivo do ano, mas deveria!

Suas mudanças no elenco com a temporada rolando, inclusive tiveram grande impacto nos resultados, obrigando Udoka a realizar alterações na escalação, como na retirada de Schroder, Richardson e Kanter da rotação, para a chegada de White e Theis, que melhoraram a defesa e movimentação da equipe.

Não sei se é sorte de principiante, mas se Stevens continuar afiado nas trocas como mostrou nessa primeira temporada, o futuro da franquia é promissor.

65 comentários

  • Aqueles que questionaram suas notas para Udoka e Pritchard agora ficarão sem argumentos para debater.
    Tudo muito bem explicado e sensato.
    Parabéns

  • De uma forma geral a análise foi muito bem feita pelo Emiliano, faço algumas ressalvas:
    1) A nota do Udoka C+ é injusta, afinal não é fácil vc assumir um time do tamanho do Celtics, sem ter experiência como treinador principal e já apresentar resultados de imediato, mas no final das contas um técnico que leva a franquia a +50 vitórias e segundo lugar do leste, precisa ser avaliado como B+ ou A.
    2) Brown não foi o melhor jogador do Celtics na temporada, de fato Tatum iniciou a temporada irregular, mas a campanha do Celtics tem direta ligação com sua evolução como candidato a MVP e após a virada de ano, Brown tb teve um tempo de oscilação, desfalcou o time por lesão, e Tatum conseguiu vitórias na marra com atuações de superstar. Ou seja se Brown teve avaliação A, Tatum deveria ser A+

    1. Tu estás a avaliar um desempenho individual em cima de resultado. Isso é conversa de torcedor meu caro amigo.
      Um analista de verdade não pode fazer uma avaliação em cima disso, ora.
      Popovich já ficou deveras vezes fora de off e com campanha negativa, enquanto o fraquíssimo Tyronn Lue foi campeão em seu ano de estreia.
      Tudo depende de você ter ou não um elenco forte.
      Nós mesmo já fomos campeões com o limitadíssimo Doc Rivers, enquanto o ótimo Stevens não teve a mesma oportunidade devido a diversas lesões em seu caminho.
      Creio que a nota de Udoka foi muito bem avaliada por este website.
      Quem dera toda nossa crônica esportiva fosse tão analítica e deixasse os resultados em segundo plano, como os rapazes desse site fazem.

      1. Pop nunca ficou fora dos offs desde 1999 até o ano passado.
        Esse ano fez mágica de novo no Oeste e foi pro Play-In no lugar dos adversários eternos.
        Enquanto estiver na Liga, Pop será sempre um dos melhores. Se tiver um time bom, será o melhor.
        Stevens teve dois anos bons, mas comissão técnica horrível, terminado a carreira destruído por uma defesa. zona do E. Spo. do heat.
        Doc Rivers foi melhor técnico do que Stevens, ainda que talvez seja menos estudioso do jogo. Logo, Stevens não pode ser ótimo e Rivers mediano.

        Abs verdes

        1. Doc Rivers melhor técnico do que Steven? Oo
          Mas nunca!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
          A diferença entre os dois é tão grande, que chega a ser ofensivo compara-los.
          Celtics teria pelo menos mais dois títulos se aquele elenco do big 3 estivesse nas mãos do Stevens, e não do Doc.

          Sobre o Pop. Teve uma campanha de 34v e 48 derrotas em um Oeste que hoje é bem mais fraco que o leste.
          Que milagre é esse aí que ele supostamente fez?

          o que o rapaz aí disse está correto. Elencos são mais importantes para se chegar a algum lugar do que técnicos.
          Não a toa NBA é conhecida como a liga dos jogadores.

          1. Por favor me indique alguma métrica onde o Stevens tem vantagem sobre o Rivers.
            Eu morro de rir só de pensar no Stevens dando posicionamento para o Rondo e para o Allen.
            Me conte outra piada, por favor.
            Não existe SE, existe o É.

            Abs verdes,

      2. Ainda há quem chame Lue de fraco? Realmente ele parecia ser nada quando foi campeão, mas hoje é impossível não ver sua qualidade.

  • A nota do Udoka foi justa.

    Simplesmente ele não tem culpa de “aprender a ser técnico” em Boston. Ok.

    Porém, é necessário muito, muito pouco de basquete para saber que não deve jogar seus comandados aos leões.

    Sinceramente, eu teria trocado o coach naquela sequência.

    Sobre o Brown, estou de acordo.

    Rob Will, apenas uma adição: foi nossa maior evolução e todos que pediam minutos para nosso pivô estão felizes (inclusive eu).

    Eu fui surpreendido algumas vezes na season:

    1. Com a melhora do Smart (eu torcia muito para ele enxergar seu papel, mas já não esperava ocorrer, principalmente na posição 1).

    2. Udoka, pois entendi que sua conduta de expor os atletas como inadmissível.

    3. Assim, para mim, até o fevereiro a equipe não iria para canto algum. Era um desastre e uma angústia ver em quadra.

    Vejamos Udoka nos offs. Eu, que esperava ver em Stevens a capacidade de mudar o time durante um quarto (isso ocorria de um jogo para o outro), vou exigir o que do Udoka?

    Não posso deixar de estar otimista com o que vi nos últimos meses na season.

    Teremos facilidade na primeira rodada? Certamente não!

    1. Nessa de “expor” que time está jogando fora do padrão, o Phill Jackson seria péssimo.
      O Kobe e o Jordan, então, seriam crucificados.
      Pessoal já reclama do D. Green do Warriors…
      São outros tempos, jogadores mt preocupados em manter sua imagem ideal para vender propaganda e produtos, por isso menos foco e menos dominância.

      O que deveria contar era padrão de jogo (que ficou devendo muito em metade do campeonato), jogadas preparadas, controle do vestiário, ajustes durante o jogo, leitura da arbitragem, etc.
      O técnico tem hierarquia para criticar, senão fica refém do time igual o Stevens.

      Abs verdes,

      1. Estou de acordo com tudo.

        Sim, o técnico deve criticar, mas não via imprensa.

        Se chegar no vestiário chutando o balde, sem problema.

  • Qual seria a nota da 1a temporada do Stevens? E da última?

    Pq me sinto mil vezes melhor com Udoka como treinador do time.
    Digo mais, ele pode ser rookie, mas a comissão técnica é MT, mas MT, superior as anteriores.
    O grupo de técnicos do Stevens era literalmente de Ensino Médio/NCAA. Horrível.

    Nosso melhor jogador é Tatum por bem óbvio e dependemos Mt dele para qualquer aspiração a título.

    Nosso melhor jogador na temporada foi Smart, por entender seu papel e evoluir. Se tornou um PG tolerável.

    Stevens de GM vou esperar um pouco mais.

    Abs verdes

    1. A primeira temporada do Stevens foi boa, era um time pra ficar entre os 3 piores, e teve basquete bem trabalhado, Celtics chegou a ter jogador da semana, e por sorte ficamos em sexto mesmo e pegamos Smart. A última sem dúvida foi a pior, não à toa foi a última, parece que já não tinha clima pra nada.

  • Vcs nao entenderam a postura do Udoka, ele nao estava jogando o time aos leões naquela sequência negativa, ele tava puxando pelo Brio dos caras, tava mostrando que se nada fosse feito diferente aquele time não iria a lugar nenhum, ele tinha consciência que seu trabalho estava sendo feito, e que a capacidade do time era muito maior do que a apresentada

    1. Renato, eu até acho que poderia ser a intenção do Udoka.

      Até poderia ser. Dar o esporro via imprensa para ver se acorda.

      Mas não apaga o fato de que ele deveria ter feito.no vestiário. Ou de qualquer outra forma.

      Na época eu cheguei a sugerir: chame os JJ e avise que não poderão jogar juntos. Banco.

      Ele tinha outras formas de chamar os brios do time.

      Porém, águas passadas.

      Vejamos o coach nos offs.

      Já começou tomando susto.

  • Adoro esse quadro, e sempre gosto de ler o Emiliano, mas dessa vez discordo de duas coisas, ao melhor jogador,e da nota de Udoka.

    Tatum apesar de ter o início muito ruim, tbm ajudava ao time, teve médias altas mesmo na merda, Brown depois oscilou muito, assim com Horford por volta o do segundo pro terceiro quarto de temporada, tiveram muitos jogos de péssimo aproveitamento, Brown se mostrou preguiçoso da defesa diversos momentos. Mas no mais alto nível de Tatum, foi de MVP. então acho que isso desequilibra um pouco a seu favor.

    Quanto a Udoka, o seu bom momento cobre completamente o seu mau momento, num primeiro ano, um time com mudanças e ele chega a seed 2 com a melhor defesa da liga? Isso não pode valer menos do que o início muito ruim dentro e for a de quadra.

  • Que jogo, meus amigos. Que 2-0 de virada.
    Jaylen foi Monstruoso hoje, mas o homem da noite pra mim foi Grant Williams (nunca critiquei), kkk.
    Grant e Pritchard com a confiança do treinador.

    Que jogo.

    Abs verdes

  • Prezados, a marcação carrapato sobre o Duran está dando certo.

    Porém corremos alguns riscos.

    1. O próprio Duran começar a distribuir a bola e encontrar Irving ou Seth ou Dragic livres (os dois últimos para chutes longos).

    2. O Dragic receber mais minutos e explorar outras opções de ataque, deixando o Duran puxar nossa marcação.

    Sendo justo: bom trabalho do Tatum na marcação, principalmente do Duran.

  • 3×0 – Excelentes decisões do Jaylen Brown no final do jogo. Excelentes.
    Rob Está de volta e temos a arma certa para o Adebayo disponível novamente.

    Abs verdes,

  • 3×0 de respeito! nos posicionamos de uma vez por todas como contender! O Suns está tropeçando. Pelo que foi apresentado até agora nos Offs, acredito que o título está mais perto do leste nesse momento. E nesse mesmo leste, a briga deve ser contra o Heat. Meus amigos, nunca pensei que chegaríamos nessa altura com chances reais de título! Se o trabalho continuar desse jeito, Será mais um Banner pro nosso Celtão! Abraços.

    1. Sweeep.
      Mentalmente essa série foi muito importante para a maturidade do time e treinador.
      Ganhar é hábito.
      Que grande jogo do Smart e do Jaylen.
      Nem a juízada conseguiu atrapalhar.

      Agora pra cima do Bucks.
      Smart e Horford serão cruciais.

      Abs verdes,

  • Sendo sincero: eu acreditava em 4×2.

    Sendo otimista em 4×1.

    Porém, a varrida foi sensacional, com ótimos destaques às expressões faciais do KI.

    O time está surpreendendo. Que bom!

    Outras equipes fortes sofrendo desfalques, tropeçando, e as coisas muito bem em Boston.

    Vamos sonhar? Nada custa!

  • …e cada vez fica mais difícil alguém defender o trabalho do seu Danny Ainge em Boston. Já foi (bem) tarde!

    Ps – E aliás, onde andam mesmo aqueles que falavam que o Smart não servia para armador titular do Celtics???

    1. Esse time praticamente foi todo formado por ele, irmão kkkkk, Horford saiu pq quis, Stevens teve a chance de trazer e trouxe, e tbm trouxe Theis que era melhor do que ter Schroder,que foi uma escolha do Stevens. Stevens no último ano tava cansado, não tinha mais clima pra treinar, o time lutou a temporada toda com desfalques, mas todos os principais jogadores desse elenco são draftados ou contratados por Ainge.

      1. Claro que foi todo montado pelo Ainge. Ele era o cara que deveria fazer isso! Queria que fosse por quem? Pela minha Tia Walquiria?
        Se eu for falar das cagadas que o Ainge fez nos Drafts (pra cada Tatum tem muitos Carsen Edwards!), na gestão da equipe (até hoje muitos jogadores fogem de Boston por causa desse JÊNIO), e em outras áreas eu iria ficar aqui até amanhã.
        Nessa nós discordamos. Mas estamos juntos!
        Abs

        1. É, ele quem devia formar, e formou times quase todo ano vão as finais de conferência, não é mérito dele? KKKKKKKK nem acredito que alguém ainda fala isso. Essa time é quase todo feito de drafts dele, e quando fomos campeões tbm. Ninguém quer vir? Meu amigo, Ainge conseguiu Hayward e Horford, nunca ninguém vinha pra Boston por FA, e ele conseguiu dois dos melhores na época seguidamente. Edwards foi escolha de segunda rodada, o que esse homem ja escolheu de ótimos role players e titulares em meio de primeira rodada eu nem quero contar aqui.

  • E que venha o Bucks!!

    Woj informou ontem que dificilmente o Middleton volta nessa série com Boston. Isso é uma ótima notícia e acho que nos dá favoritismo pra fazer um 4×2.

    A chave desse série pra mim é carregar o Giannis com falta todos os jogos. Quanto mais faltas de ataque cavarmos dele, menos ele vai se sentir seguro pra infiltrar. Logo, vai tijolar o aro tentando arremessar… De resto, é marcar pressão no perímetro pra não sermos castigados com bolas de 3. Vejo um caminho bom pra buscarmos a final do leste novamente. Vai dar bom, se Deus quiser!!!

    1. Eu ainda os acho favoritos,marcar o grego é muito difícil, e se ele não entra e enterra, os juízes marcam faltas, então é difícil jogar contra, e se a gente fecha muito o garrafão ele se livra da bola para o perímetro, e os coadjuvantes estão muito bem, é muito potencial de bola de fora.

  • Eles vão tentar pendurar logo nossa defesa com infiltrações do Grego. O time tem que entrar esperto! Com a saída de Middleton, acho que temos o favoritismo.

  • Precisamos jogar de forma inteligente.

    Os Bucks vão procurar alguém para repor os chutes do Middleton.

    Será que vão achar?

    Do nosso lado: quem poderia fazer uma boa marcação sobre o grego sem nos afetar caso logo se carregasse em faltas?

    Theis? Grant?

    Será que o Udoka pretende usar AH e RobWill contra o grego?

    Uma primeira ideia seria tentar cansar o grego: vamos atacar e trocar bolas na posição defensiva dele.

    Em paralelo tentar faltas defensivas do grego.

  • Ótima prova para o coach.

    Precisamos melhor um pouco em cada setor do jogo.

    Nada de desespero. Se acertamos o trabalho no garrafão creio ser o suficiente.

    O grego está distribuindo o jogo em n situações que repara uma luta contra o muro.

    Precisamos ter atenção aos demais jogadores dos Bucks.

  • São vários ajustes e o primeiro deles é não fazer triple team no Giannis.
    È melhor arriscar um 1×1 que ficar tomando paulada de fora o tempo todo.

    Não aguento mais ver o time apanhar de Pat Couna e Grayson Allens da vida.
    Acho tb que o Jaylen devia pegar o Jrue na defesa e não o Smart.

    O jogo 2 é o jogo mais crucial para o time na temporada,
    Abs verdes,

    1. Estou de acordo.

      Acho que são vários ajustes pequenos.

      De forma geral o jogo foi bem equilibrado.

      Tivemos dois, talvez três momentos para perder o placar.

      A cada quarto a vantagem dos Bucks era pequena mas constante.

      No plano da marcação individual, sem dúvida o grego foi orientado a distribuir o jogo.

      O coach adversário já sabia que iríamos manter postura defensiva da série anterior.

      Quanto tempo Udoka precisa para alterar o plano inicial?

  • No primeiro jogo em que pegamos um treinador de verdade do outro lado, já vimos um Udoka inerte, sem conseguir fazer ajustes durante a partida, como o Emiliano temia.

    1. Todos os ajustes pedidos acima vieram no jogo 2. E sem o Smart. Sinceramente, me sinto mil vezes melhor com Ime do que com o Prof. Pardal do Stevens.

      Grande jogo do Jaylen, mas ele só jogou o 1o tempo.
      Grant Williams foi espetacular. Se tem um jogador que me enganou foi o Sancho Pança. Mt raçudo e mt inteligente.

      Eu traria o Smart do banco para os jogos em MIL.

      Abs verdes,

  • BROWN JOGOU O FINO NOS Q1 e Q2.

    Se ele mantivesse o ritmo seria uma partida fantasma.

    Bom que deixou espaço para o brilho do Tatum.

    Vejamos a resposta dos Bucks no game 3.

  • Pecamos na hora de fechar o jogo…que pena.
    Tatum precisa vir pra essa série…sem ele não vai dar. Fez 29 pontos no outro jogo, mas quem ganhou a segunda partida foi JB.
    LETS GO CELTICS!!!

  • G-Zuis, que Vitória!
    O que Horford e Smart jogaram é brincadeira!
    #CelticsPride

    1. Ótimo ajuste de White+Smart reduzindo tempo do Grant em jogo sem Rob “GlassLord” Williams.

      Foi o melhor jogo do Horford que vi na vida.
      Ele ganhou esse jogo.
      Jogou o fino da bola.
      O fino não, o finíssimo da bola.

      O Tatum precisa ser menos burro. Infiltra e passa. Infiltra e passa.
      Os caras estão dobrando e ele não tem força nem altura para superar o bloqueio.
      Jaylen bem de novo, com os juízes garfando.

      Abs verdes

  • Jogo decisivo hoje em casa! É pra ganhar e jogar toda a pressão pro jogo 6 sexta, fora. TimeLord questionable.

  • Dois pontos…
    As zebras são muito, muito ruins…seloco
    Como esse time caga na hora de fechar jogos…outro jogo ganho que entregamos. Smart se superou nesse último minuto…quanta merda em sessenta segundos

  • Smart tem que cagar no fim, vinha bem, em 1 min jogou tudo q ele fez o jogo todo fora… e lascou o time… 3 lances em 45 segundos… aí não ganha mesmo. Tatum LIVRE pedindo bola e ele saiu igual um bezerro com a cabeça baixa… afff

  • Jogos decididos nos detalhes. E são justamente nesses detalhes que estamos pecando e já poderíamos inclusive ter matado a série. No clutch time não estamos conseguindo fechar os jogos. Parte disso, vem de uma boa defesa montada nesses momentos pelo Bucks. Ainda acredito que vamos ganhar lá dentro e decidir em casa mas precisamos prestar muuuuita atenção nos momentos decisivos. Smart vem muito bem na série e não é apenas um jogo que vai definir sua temporada. Até porque acho que ele virá mordido e focado na missão. Ficou mais difícil mas isso é Celtics! Na dificuldade, na trombada, na aflição e na raça.

  • Falar da partida do Tatum é o óbvio.

    Destaque para a grande partida do Smart.

    Porém quero dar destaque a AH.

    AH é o nosso Big George: quanto mais velho melhor!

    1. Também. GlassLord deve estar fora de novo, mas Theis pode dar algum descanso pro Horford.

      Acho que está claro que nosso melhor lineup contra eles foi White-Smart-Brown-Tatum-Horford.

      E precisamos de um grande jogo do Tatum de novo.
      Nas nossas vitórias ele meteu 30+ pontos.
      Mas nas derrotas, teve jogo de 10.

      Grande série. Vai ficar pra história.

      Abs verdes,

  • Só consegui ver os três minutos finais do jogo, mas pelos números, principalmente do começo do jogo, Smart veio mordido e o Tatum (esse o jogo todo) veio pra decidir. Vamos pro jogo 7 tentar parar esse grego encardido…seloco , não sei a média dele nessa série, mas deve ser mais de 35 pontos por jogo

  • Série espetacular, grandes ajustes do Ime pós-jogos e Tatum superstar no final.

    Que jogo do Grant, errou, errou e não parou de tentar até pegar o jeito é despejar 25 pontos. Muito bom. Em uma série física dessas e ele não desapontou.

    Agora vamos pra cima do Heat. Eu acho o MIL bem melhor que eles.
    Ime, não dê uma de Stevens contra defesa zona.

    Abs verdes

  • Gostaria novamente de destacar AH: minou boa parte da confiança do grego que simplesmente começou a errar bandejas fáceis.

    AH passou a deixar o grego tentar o chute no movimento final e neste ponto, na minha opinião, por não entregar os lances livres em faltas, foi inteligente.

    Vejamos os ajustes para a final.

    Sendo sincero, não nos vejo como favoritos

    Porém se jogarmos como este game 7…

  • Gostei do Smart…não se abateu pelos erros no jogo 5. Hoje achei que ele foi inteligente nas decisões que tomou, foi bem no jogo 6 também.
    Que venham as finais…Lets go Celtics !!!

  • Esperei mais do Hawks a temporada toda e não vi, Heat levou com certo facilidade e mérito claro. Sixers apesar de altos e baixos na série, nunca mostraram ser suficientes.
    Celtics de certa forma varreu e me surpreendeu até pela facilidade contra o conturbado Nets. Já o Bucks foram batalhas e uma virada digna após um jogo 5 perdido de maneira lamentável!

    Heat mais recursos que Bucks, mas não os vejo com alguém de impacto do Giannis no pra série. Butler é excelente e se marcarem bem e dificultarem pra ele, pode-se reduzir bastante sua performance! Adebayo tem sim, no garrafão uma postura importante pra eles, creio que será muito acionado, mas temos solução pra isso. Aí é ter alguém do banco que limite o impacto do Herro ao entrar! Claro que existem outros nomes, mas a espinha do Heat depende desses 3.

    Ao olhar isso, não posso dizer que são tão favoritos contra Tatum, Horford, Smart, Brown e torcendo pra Williams voltar, além de contarmos por momentos distintos com Pritchard, Grant, White… cada um à seu tempo, tem tido influência nas séries… creio que será equilibrado, 7 jogos talvez, mas não duvido de ambos com condições de fecharem em 6 jogos… e não ficamos nada atrás hoje, o time, exclusivamente os jogadores celtas tiveram uma virada na temporada e encontraram meios e forças para buscarem um caminho que hoje, nos levou a decidir o leste! Espero que vençam, mas merecem já o reconhecimento.

    1. Acho que é hora de deixar o Tatum no 1×1 contra o Butler nos dois lados da quadra, sem montar dobra especial como fizemos no Durant.
      É para isso que serve uma estrela desse nível (ou que quer ser).
      Ele conseguiu isso nos jogos 5, 6 e 7 contra o Giannis que é muito acima do Butler em todos os quesitos exceto bola de 3.

      O Herro vai encontrar o Smart pela frente. Não é mais o Kembinha ou o Hayward que vão “marcar” ele.

      O segredo todo é o Adebayo. Ao contrário do Lopez, ele é um 5 top-3 da Liga, com chute de fora, rebote e ótimo nível de toco. Será que o Horford vai conseguir pegar o cara lá embaixo? Será que o GlassLord vai dar minutos de descanso pro domenicano?

      De resto, estou bem contente com o matchup. Precisamos quebrar essa zona (de novo Horford e Rob cruciais) e ficar esperto na transição rápida do Herro e do Strus (que vem jogando excelente nessa temporada).
      Acho que o D. White vai ser crucial nessa rotação. Assim como o Theis é importante para vir e fazer faltas sempre que precisar.

      Abs verdes,

      1. Qual a bola de fora do Adebayo? Lopez é um rim protector muito foda, e é muito mais confiável do tiro de 3 e média distância, mas Adebayo tem mais volume, mas não o enxergo como uma grande arma ofensiva, mas defensiva. Tenho muito medo é de Herro, Strus e Vincent, esses coadjuvantes de Miami é que reinam contra a gente

      2. E dessa vez ele vai ter White e Pritchard, que é um carrapato, não vai ter vida fácil pra ninguém, mas Strus é muito perigoso, e Herro arma melhor o jogo hj em dia

    2. Obs 1: O 76ers tem um elenco muito inferior ao nosso, mas se o Embiid não estivesse jogando com 1 mão só, a série iria pra 7 jogos. Do que vi nos jogos, o MIL é mais time (não a toa é o atual campeão).

      Obs 2: A diferença de seed 1-3 foi mínima, mas agora acabou home court. Jogo 1 é importante para pegarmos os caras de surpresa.

      Abs verdes,

  • Gostaria de ter o Lord nesta série. Muito.

    Sim, o Heat vai tentar cansar AH, considerando a importância que o dominicano teve na série anterior e tem na nossa equipe.

    Não acredito que o Heat vá aceitar Butler vs. Brown. Creio que o adversário vai optar pelo giro de bola e trocas para encontrar chutes de fora.

  • Alguém tem notícia sobre a volta de RW? Vi em um isnta gringo que ele já volta pro jogo 1. mas não sei se é informação confiável…

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