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    Início»Craques do passado»Robert Lee Parish
    Craques do passado 8 Mins de leitura

    Robert Lee Parish

    Rômulo PortugalPor Rômulo Portugal5 de setembro de 2015Atualizado:29 de julho de 20217
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    Robert Parish, também conhecido como “O Chefe”, estreou na NBA em 22/10/1976, logo após finalizar uma carreira muito bem sucedida, de 4 anos, na NCAA (liga universitária norte-americana de basquete).Defendendo a Universidade de Centenary – localizada em sua cidade natal, Shreveport (Louisiana) -, o pivô despediu-se da carreira universitária com absurdas médias de 21.6 pontos e 16.9 rebotes por jogo.

    A primeira equipe agraciada a contar com os talentos do pivô foi o Golden State Warriors, que o recrutou no Draft daquele ano com a oitava escolha geral. Àquele momento, todos esperavam que o jogador viria a se tornar um atleta de carreira sólida na NBA. O que ninguém esperava é que aquele garoto, 21 anos depois, não só permaneceria em quadra, como também continuaria derrotando adversários e o tempo.

    Robert Parish fez história. Chegou a hora de reviver a carreira de mais uma lenda celta.

    Draft 1976 (escolhido pelo Golden State Warriors com a 8ª escolha)
    Nascimento 30 de Agosto de 1953
    Altura 2,13 metros (7’0”)
    Posição Pivô
    Camisa no Celtics 00

    Como indicado acima, Robert Parish disputou mais jogos, na história da NBA, do que qualquer outro jogador. Parish era um pivô de 2,13 metros que combinava força, agilidade e técnica ímpares. Para o Hall of Famer Bill Walton – que foi reserva de Parish, no Celtics -, o camisa 00 de Boston é “o melhor pivô-arremessador de média distância que a NBA já viu”. Ambos fizeram parte do esquadrão celta campeão em 1985/1986.

    Sob o manto celta, o eterno camisa 00 de Boston conquistou 3 títulos na década de 80 e, ao lado de Larry Bird e Kevin McHale, formou o primeiro Big Three da história do Celtics e um dos trios mais famosos e talentosos que o mundo já viu. Após sua passagem por Boston, ainda encontrou forças para contribuir e ajudar ao Chicago Bulls, de Michael Jordan, a conquistar o título da temporada 1996/1997. Parish tinha 43 anos naquela que foi sua última temporada como profissional.

    Entretanto, antes de fazer história no maior campeão da NBA, Parish disputara suas 4 primeiras temporadas pelo atual campeão da liga, o Golden State Warriors. Na franquia californiana, o futuro Chefe viu suas médias chegarem a 17.2 pontos e 12.1 rebotes, por jogo, logo em sua terceira temporada, em 1978/1979. O pivô, anteriormente cotado apenas como um jogador que teria vida duradoura (mas sem alarde) na NBA, passou a ser respeitado e visto como uma estrela em ascensão. Portanto, Robert Parish passou a ser uma interessante moeda de troca para a franquia de Oakland. Sua negociação era questão de tempo. A dúvida era: quem conseguirá vencer nesse leilão por um dos melhores pivôs da liga?

    Muitos demonstraram interesse, mas só uma franquia tinha Red Auerbach. Para nossa sorte, um dos maiores ícones da história da NBA estava do nosso lado. E, graças a ele, o Chefe também passaria a estar a partir do dia 09/06/1980, um dos dias mais importantes da história do Boston Celtics. Foi nesse dia que o lendário Auerbach realizou a maior troca, até a presente data, de nossa franquia, ao adquirir Parish e a 3ª escolha geral do 1980 NBA Draft. Em troca, o Celtics enviou as escolhas 1 e 13, daquele mesmo recrutamento, para Oakland. Em uma única negociação, Auerbach nos presenteou com Robert Parish e Kevin McHale, 2 dos 3 pilares de nosso primeiro Big Three.

    Sendo assim, a partir daquele inesquecível dia, Celtics e Parish começaram uma história que viria a durar longos e bons 14 anos. Durante sua passagem por Boston, Parish ajudou ao Celtics a participar de 13 Playoffs e a vencer 9 vezes a Divisão do Atlântico. Não obstante, com seu Chefe em quadra, o Celtics foi campeão do Leste em 5 oportunidades e da NBA em 3 anos. Importante ressaltar que o primeiro, desses três títulos, ocorreu em 1980/1981, ou seja, na primeira temporada que Bird, McHale e Parish disputaram juntos. As outras duas conquistas ocorreram em 1983/1984 e 1985/1986. Além do sucesso coletivo, vale destacar que Parish foi selecionado, ao longo de sua carreira, 9 vezes para o NBA All-Star Game. Todas elas enquanto jogador do maior campeão da liga.

    O camisa 00 de Boston recebeu o apelido que o acompanha até hoje – “O Chefe” – também durante sua estadia em Boston. O responsável por esse apelido icônico foi o também ídolo Cedric Maxwell, que o retirou do filme ”One Flew Over the Cuckoo’s Nest” ou “Um Estranho no Ninho”, de 1975.

    Seu melhor ano, sob uma ótica individual, em Boston, foi em 1981/1982, quando conseguiu 19.9 pontos e 10.8 rebotes por partida. Parish conseguiu médias semelhantes por quase toda a década de 1980. Isso pode ser confirmado ao vermos que o pivô esteve no top-10 da liga, por 6 temporadas consecutivas, no critério de aproveitamento em arremesso de quadra. Além disso, por 8 anos seguidos, o Chefe angariou 10 ou mais rebotes por jogo. Por fim, Parish conseguiu 15 ou mais pontos, por confronto, em 9 temporadas durante a década de 80.

    Com as aposentadorias de Bird (em 1992) e McHale (em 1993), Parish sabia que seu fim também se aproximava. Pelo menos em Boston. Contudo, apesar do cenário triste desenhado, no qual o pivô era o último remanescente da era Big Three e que o Celtics não tinha mais forças para fazer frente ao Bulls de Jordan, o Chefe continuou liderando a equipe de Boston e impactando em quadra. Um grande exemplo, para confirmar a última oração, é visto quando atestamos que Parish, mesmo com 40 anos nas costas, foi capaz de angariar médias de 11.7 pontos e 7.3 rebotes no seu último ano com o Celtics. Na reta final daquela temporada regular, inclusive, em um jogo contra o Chicago Bulls, o eterno camisa 00 de Boston atuou por 51 minutos, na vitória celta por 104 a 94 contra os então tricampeões da NBA.

    Após 14 temporadas protegendo o garrafão celta e causando pesadelos nos adversários (Parish ostenta médias de 16.5 pontos e 10.0 rebotes sob o uniforme celta), o pivô despediu-se da franquia, ao não ter seu contrato renovado com o fim da temporada 1993/1994.

    Já na reta final de sua extensa carreira, Parish concentrou forças para vestir as camisas de Charlotte Hornets e Chicago Bulls. Todavia, o pivô viu seus números caírem drasticamente. O próprio pivô faz questão de deixar claro que, apesar de ter vestido outras camisas, quer e deve ser lembrado como um celta:

    “Eu sempre serei um celta”, declarou-se Parish. “Foi lá que minha carreira deslanchou. É em Boston onde está meu coração”.

    “As vezes, é difícil, até para mim, conceber o quanto fomos bons”, reconhece o pivô. “Algumas noites, eu pisava na quadra e sentia pena dos adversários. Se eles olhassem para um lado, havia McHale massacrando. Se olhassem para o outro, tinha Bird fazendo o impossível. Eu apenas assistia àquilo e percebia que fazia parte de algo muito especial”, concluiu.

    Apesar do fim de carreira não muito midiático, o Chefe deixou seu nome registrado na história, seja por seu talento, seja por sua longevidade. Robert Parish foi, e ainda é, o detentor do recorde de mais partidas disputadas na NBA (1.611) e do recorde de jogador mais velho a começar um jogo (com 43 anos e 118 dias).

    Sua carreira foi amplamente premiada e reconhecida pelo Celtics e pela NBA. O pivô foi eleito, em 1996, como um dos 50 melhores jogadores da história. Já o Celtics, em 18/01/1998, o homenageou ao aposentar a camisa 00 no teto do TD Garden.

    Por fim, Parish foi o chefe da cidade de Springfield (Massachusetts), por um dia, ao ter sido escolhido para entrar no Hall da Fama do basquete, em 2003.

    Robert Parish pode ser lembrado como um campeão, como um craque ou até mesmo como um chefe. No entanto, como o mesmo gosta de lembrar a todos, prefere ser lembrado como um celta.

    Assim, ao lado dos seus amigos Larry Bird e Kevin McHale, será sempre lembrado como um dos pilares do primeiro Big Three de nossa história. Será, para sempre, o Chefe de Boston.

    Abaixo, os números e feitos de Robert Parish:

    4 vezes campeão da NBA (1981; 1984; 1986; e 1997)
    Detentor do recorde de mais partidas disputadas na história da NBA (1.611 jogos)
    Camisa número 00 aposentada pelo Celtics em sua homenagem
    9 vezes selecionado para o NBA All-Star (1981-1987; 1990-1991)
    Membro eleito para All-NBA Second Team (1982)
    Membro eleito para All-NBA Third Team (1989)
    Jogador eleito para o Hall of Fame
    Membro do time formado pela NBA, no aniversário de 50 anos da liga

    Médias da Carreira (1976-1997)

    Minutos Pts Reb Ast Stl Blk FG 3Pts FT
    28.4 min 14.5 9.1 1.4 0.8 1.5 53.7% 0% 72.1%

     

    Cedric Maxwell Celtics Kevin McHale Larry Bird Red Auerbach Robert Parish
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    Rômulo Portugal

    Rômulo é carioca, advogado, e fã de futebol, NBA e NFL. Acompanha o Celtics desde 2003. Seu fanatismo pelo maior campeão da NBA o fez torcer para os demais times de Boston. Como bom carioca, é Vascaíno. Tem Paul Pierce como primeiro e grande ídolo na NBA.

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    7 Comentários

    1. Patrick em 5 de setembro de 2015 22:38

      Excelente, sou torcedor do celtics desde o time formado por Rondo, Ray Allen, Paul Pierce, Kevin Garnett e Kendricks Perkins. Sou meio recente na torcida Celta e é sempre bom conhecer a história dessa franquia!

      Obrigado pelo post! Espetacular!

    2. Rodrigo em 6 de setembro de 2015 00:13

      Eu vi esse cara jogar. Era estupendo. E discreto, não era mediático como são esses jogadores de hoje. Entrava, fazia grandes atuações e… Tranquilo.

      E pensar que hoje tenho que aturar Zeler, Bradley… Não é fácil.

    3. Teobaldo em 8 de setembro de 2015 12:58

      O melhor de Parish ocorreu quando ele deu uma cocada no Bill Lambeer, numa final de conferência e praticamente destruiu os Bad Boys do Detroit Pistons Não lembro exatamente o ano, mas os amigos do blog certamente podem ajudar-me. Parish, esse sim, um verdadeiro Celta!

    4. Marcos em 8 de setembro de 2015 13:36

      Foi campeão pelos Bulls tb, salvo engano, não?

      O C’s dos anos 80 era monstruoso… Se jogasse na fraca Conf. Oeste teria ganhado uns 5 títulos, no mínimo….

      []s verdes

    5. Bruno Ferronato em 9 de setembro de 2015 10:43

      Mito! A história do Celtics é maravilhosa! Estão de parabéns por resgatar isso!

    6. Vinicius Alves Ribeiro Neris em 19 de junho de 2018 18:56

      Incansável é só o que tenho a digitar !

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