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Guia Mundial – Grupo A

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O Mundial de Basquete de 2014 será a 17ª edição do torneio realizado pela FIBA. A competição será disputada na Espanha entre os dias 30 de agosto e 14 de setembro. A seguir, iremos detalhar as seleções e destaques do Grupo A.

O Grupo A terá todas suas partidas disputadas no Palacio Municipal de Desportes de Granada, ginásio da cidade de Granada, no sul da Espanha. Este é o grupo da anfitriã Espanha. Além da dona da casa, as agremiações que compõem o grupo são Brasil, Egito, França, Irã e Sérvia.

Este grupo possui quatro seleções favoritas para as 4 vagas do grupo (Espanha, França, Sérvia e Brasil) e duas seleções que devem ser apenas coadjuvantes (Irã e Egito). Porém, o grupo promete disputa intensa pelas melhores colocações para obter confrontos teoricamente mais simples nas fases seguintes.

Brasil

Posição no Ranking da FIBA: 10º lugar (222 pontos)
Como chegou ao mundial: Wild Card (Convidada pela FIBA)
Posição no Mundial 2010: 9º lugar
Posição nas olimpíadas de Londres: 5º lugar
Principais Títulos: Bicampeã Mundial (1959, 1963), Tetracampeã das Américas (1984, 1988, 2005, 2009) e Pentacampeã dos Jogos Pan-Americanos (1971, 1987, 1999, 2003, 2007)
Destaques: Anderson Varejão (Cleveland Cavaliers-EUA), Nenê Hilário (Washington Wizards-EUA) e Tiago Splitter (San Antonio Spurs-EUA)
Desfalques: Vitor Faverani (Boston Celtics-EUA)
Técnico: Rúben Magnano

O Brasil chega ao Mundial com a mesma base utilizada nos últimos Jogos Olímpicos de Londres em 2012. Inclusive, há apenas uma modificação no elenco. Rafael Hettsheimeir, lesionado no período das Olimpíadas de 2012, substitui o pivô Caio Torres. Entretanto, o desempenho brasileiro na preparação para o Mundial indica uma queda em relação a boa campanha coroada com a 5ª colocação, nas Olimpíadas de Londres.

Antes da preparação brasileira para o Mundial, os prognósticos em geral eram muito esperançosos quanto ao desempenho brasileiro na competição. Os mais otimistas falavam até em medalha. Este otimismo devia-se à convocação praticamente completa do grupo que tivera grande desempenho nos Jogos Olímpicos em 2012 e ao grande momento que viviam os jogadores da NBA.

Tiago Splitter tornou-se o primeiro brasileiro campeão da NBA na história. Nenê fez grande temporada pelo Washington Wizards, levando o time da capital americana à uma semifinal na conferência Leste. Anderson Varejão mostrava-se totalmente recuperado das lesões ocorridas nos últimos anos, e pronto para voltar a ser o jogador que assombrou a NBA na temporada 2012-2013 com médias superiores a 14 pontos e 14 rebotes por jogo.

Porém, o desempenho brasileiro nos torneios amistosos pré-Mundial foi abaixo do esperado e desanimou boa parte da torcida brasileira. Como esperado, o garrafão brasileiro foi o ponto alto da equipe, já que é considerado um dos mais fortes do mundo. Mas o desempenho do perímetro brasileiro foi desanimador. Muitos erros, pouca movimentação ofensiva, facilmente batido na defesa, péssima seleção de arremessos e pouca pontuação em arremessos longos. A grande surpresa da preparação porém, foi Rafael Hettsheimeir. Além da garra e intensidade nos dois lados da quadra que o torcedor brasileiro já conhecia de torneios anteriores, mostrou-se um grande arremessador do perímetro, tornando-se grande alternativa para espaçar mais a quadra e modificar os jogos.

Tudo indica que a seleção brasileira deve conquistar uma vaga para a próxima fase, possivelmente na 4ª colocação. A luta do Brasil é, então, para conseguir uma melhor posição no grupo e fugir de confrontos de maior dificuldade na próxima fase.

Egito

Posição no Ranking da FIBA: 46º lugar (14,4 pontos)
Como chegou ao mundial: 2º lugar no Campeonato Africano
Posição no Mundial 2010: Não participou
Posição nas olimpíadas de Londres: Não participou
Principais Títulos: Pentacampeã Africana (1962, 1964, 1970, 1975, 1983) e Campeã Europeia (1949)
Destaques: Assem Marei (Minnesota State University-EUA)*, Omar Oraby (Free Agent)**
Desfalques: Nenhum
Técnico: Amr Aboul Kheir

*O Egito ainda não divulgou a lista final de jogadores pois espera pela recuperação de Assem Marei. A lista atual conta com 15 nomes e deve ser reduzida a 12 até o início da competição.

**Omar Oraby foi um jogador não draftado no draft 2014. Ele jogou quatro anos no basquete universitário pelas universidades Rice University nos 2 primeiros anos e University of Southern California nos 2 últimos. Fez parte do elenco do Houston Rockets na Summer League de Las Vegas em 2014.

O Egito chega ao Mundial para refutar o rótulo de “saco-de-pancada” do grupo e tentar surpreender as demais seleções. Mas suas esperanças podem ser esfaceladas pelo possível corte do seu principal jogador Assem Marei. O pivô de MSU Mavericks foi o melhor jogador da equipe egípcia que foi vice-campeã do Campeonato Africano de Basquete de 2013, sendo o cestinha do time com média de 14,6 pontos por jogo e também o reboteiro de sua seleção com 11,6 rebotes por jogo. Marei manteve o ótimo momento também na NCAA, registrando médias de 16,3 pontos e 8,2 rebotes por jogo, além de conseguir 53 tocos e 10 double-doubles na temporada, sendo o recorde da equipe para 2013-2014.

Entretanto, Marei teve uma lesão no joelho que teve que ser reparada cirurgicamente em maio. Ele ainda não está totalmente recuperado da operação e pode ser cortado antes do Mundial. Caso dispute a competição, não deverá estar em 100% de suas condições físicas.

Um jogador que poderá substituir Marei na rotação titular pode ser o também pivô Omar Oraby. Oraby tem 2,13m de altura e recém terminou uma carreira completa no basquete universitário americano com 8,2 pontos, 6 rebotes e 2,3 tocos por jogo. Apesar de não ter sido recrutado por nenhuma equipe durante o draft da NBA em 2014, chamou a atenção dos diretores do Houston Rockets que o convidaram para a última Summer League de Las Vegas.

Um fato que pesa a favor da seleção é que 13 dos 15 pré-convocados jogam no basquetebol local, sendo que nove deles são de duas equipes, o Al-Ahly e o Al-Ittihad. Com isso, há grande entrosamento entre os jogadores do grupo e um plano de jogadas bem mais difundido.

A previsão é de que dispute a 5ª colocação do grupo no confronto direto com o Irã, com pequeno favoritismo para o time asiático. Se conseguir mais do que um 5º lugar, será uma grande zebra.

Espanha

Posição no Ranking da FIBA: 2º lugar (885 pontos)
Como chegou ao mundial: Anfitrião
Posição no Mundial 2010: 6º lugar
Posição nas olimpíadas de Londres: 2º lugar
Principais Títulos: Campeã Mundial (2006), Bicampeã Europeia (2009, 2011)
Destaques: José Calderón (New York Knicks-EUA), Marc Gasol (Memphis Grizzlies-EUA), Pau Gasol (Chicago Bulls-EUA), Ricky Rubio (Minnesota Timberwolves-EUA) e Serge Ibaka (Oklahoma City Thunder-EUA)
Desfalques: Nenhum
Técnico: Juan Antonio Orenga

A Espanha chega ao Mundial com a responsabilidade de ganhar a competição na sua casa. A torcida pode vir a ser um fator determinante para equipe. Pode ser positivo por ser a única seleção que estará jogando na sua casa, mas pode ser negativo pela pressão por ótimo desempenho e por um grande resultado final (análogo ao que aconteceu com a seleção brasileira de futebol na Copa do Mundo 2014).

O destaque da equipe é o seu garrafão muito qualificado. Pau Gasol, Marc Gasol e Serge Ibaka formam a melhor rotação de garrafão desse torneio Pau Gasol volta a participar de um Mundial, depois de ser campeão no Japão em 2006 e não disputar a competição na Turquia em 2010. Na última temporada, Pau manteve suas médias de carreira em pontos e rebotes, e mostrou-se totalmente recuperado das lesões que o atrapalharam nas últimas temporadas. Marc disputará a nona competição consecutiva pela Espanha, incluindo dois Mundiais, duas Olimpíadas e quatro Campeonatos Europeus. É um jogador que tem uma regularidade absurda, tendo mantido o nível elevado de seu jogo e números semelhantes em todos esses anos.

Já Serge Ibaka disputará seu primeiro Mundial com a Espanha. Coincidentemente, vem de sua melhor temporada na carreira, mostrando grande evolução no seu jogo e nos seus números (os melhores da carreira). Com isso, a Espanha se credencia a dominar o jogo dentro do garrafão contra todos os adversários que enfrentar. O maior problema do garrafão espanhol é escolher uma das três estrelas para ser reserva do time.

O perímetro espanhol não mantém o mesmo alto nível do garrafão, mas possui bons nomes que agregam muita qualidade ao time. Os armadores da NBA, Ricky Rubio e José Calderón, são grandes passadores e que tem grande habilidade de construção de jogo para os companheiros, o que facilita ainda mais o jogo dos homens de garrafão e os arremessadores recebem muitas bolas para executar chutes sem contestação. Há também grandes pontuadores de perímetro como Rudy Fernández e Juan Carlos Navarro, que já passaram pela NBA e tem grande qualidade para pontuar em infiltrações e arremessos equilibrados.

O time da Espanha é muito bom, tem ótimos valores e é uma seleção acostumada a jogar junta. A Espanha também dispõe de uma liga nacional organizada, competitiva e com grandes times, atraindo grandes jogadores de outras nacionalidades que acabam ajudando no aperfeiçoamento dos atletas locais.

Neste grupo, a Espanha é favorita a ser a primeira colocada, algo que fuja de um 1º ou 2º lugar no grupo será motivo de críticas de torcida e imprensa. Para a competição, a Espanha mira o título, com boas chances de conseguir.

França

Posição no Ranking da FIBA: 8º lugar (280 pontos)
Como chegou ao mundial: 1º lugar no Campeonato Europeu
Posição no Mundial 2010: 13º lugar
Posição nas olimpíadas de Londres: 6º lugar
Principais Títulos: Campeã Europeia (2013)
Destaques: Boris Diaw (San Antonio Spurs-EUA) e Nicolas Batum (Portland Trail Blazers-EUA)
Desfalques: Alexis Ajinça (New Orleans Pelicans-EUA), Joakim Noah (Chicago Bulls-EUA), Kevin Seraphin (Washington Wizards-EUA), Nando De Colo (Toronto Raptors-EUA), Ronny Turiaf (Minnesota Timberwolves-EUA) e Tony Parker (San Antonio Spurs-EUA)
Técnico: Vincent Collet

A seleção francesa que disputará o Mundial da FIBA está mais enfraquecida em relação àquela que ganhou o Campeonato Europeu de 2013. A França vem desfalcada de alguns de seus principais jogadores com destaque para os astros da NBA, Tony Parker e Joakim Noah. Mesmo assim, a seleção é forte e deve ser respeitada pelos adversários. Inclusive, a falta de pressão por um resultado expressivo por conta dos inúmeros desfalques, pode ser um fator positivo para essa seleção. Outro ponto a se considerar é a oportunidade que alguns jovens terão de mostrar seu melhor basquetebol por esta seleção teoricamente mais enfraquecida. Mesmo assim, a França pretende ir longe na competição, começando por conquistar uma boa colocação neste grupo.

A armação da equipe deve ser conduzida por uma dupla muito jovem e promissora: Antoine Diot, o MVP da Liga Francesa 2014 e Evan Fournier, jogador que recém completou sua segunda temporada na NBA, tendo bons minutos no Denver Nuggets, mas foi trocado para o Orlando Magic. Vale registrar também que o armador reserva Edwin Jackson, chamado para o lugar de Nando De Colo, disputou a Summer League de Orlando pelo Celtics e fizemos avaliações individuais dos que participaram da competição, incluindo o próprio Jackson.

O ala Nicolas Batum será a principal arma ofensiva desta seleção e terá que chamar a responsabilidade do jogo, pois trata-se da principal estrela da equipe (além de Boris Diaw). Batum teve grande temporada pelo Portland Trail Blazers, ajudando-o a voltar aos playoffs depois de um hiato de três temporadas. Sua boa média de pontos, assistências e rebotes na última temporada da NBA, o credencia para muitas vezes fazer o papel de Point Forward (ala que adota o papel de armador em algumas situações ofensivas da equipe).

O garrafão francês deverá sentir a falta do melhor defensor da última temporada da NBA, Joakim Noah. Mas deve continuar forte com o campeão da NBA pelo San Antonio Spurs, Boris Diaw e o pivô reserva do Indiana Pacers, Ian Mahinmi, além do jovem pivô do Utah Jazz, Rudy Gobbert. Diaw deverá desempenhar certo papel de liderança técnica no grupo, e construir algumas jogadas como Point Forward de maneira análoga à Batum. Sua grande técnica e visão de jogo foram muito bem exploradas por Gregg Popovich na última temporada e isto poderá repetir-se na seleção também, ajudando os jovens na ausência de Tony Parker.

A seleção francesa deve disputar a segunda colocação do grupo com a Sérvia, com leve favoritismo para a seleção sérvia que venceu por 79 a 69 no confronto direto em amistoso no começo do mês.

Irã

Posição no Ranking da FIBA: 20º lugar (94,2 pontos)
Como chegou ao mundial: 1º lugar no Campeonato Asiático
Posição no Mundial 2010: 19º lugar
Posição nas olimpíadas de Londres: Não participou
Principais Títulos: Tricampeã Asiática (2007, 2009, 2013)
Destaques: Hamed Haddadi (Mahram Tehran-IRN)
Desfalques: Nenhum
Técnico: Mehmed Becirovic

A seleção iraniana vem em um ótimo momento dentro de seu continente. Ganhou o Campeonato Asiático de Basquete em 2013, torneio que deu vagas para o Mundial deste ano, e recentemente ganhou a Copa da Ásia de 2014, torneio de preparação para o Mundial. Por isso, o objetivo da equipe é conseguir passar para a fase final do torneio deste ano e superar seu melhor desempenho na história da competição.

Nas duas conquistas recentes o cestinha e maior reboteiro da equipe foi o pivô Hamed Haddadi. Haddadi já teve passagens por equipes da NBA como o Memphis Grizzlies e o Phoenix Suns. Na liga americana, notabilizou-se por ser um jogador defensivo, especialista em tocos, sendo um dos líderes desta estatística na temporada 2012-2013, registrando 4,02 tocos/48min, atrás apenas de Tim Duncan (4,23) e Andris Biedrins (4,07). Mas na seleção iraniana ele não se limita apenas a ser um protetor de garrafão. Lá ele é a primeira opção ofensiva da equipe e o principal pontuador da mesma. No campeonato asiático de 2013 Haddad teve médias de 18,8 pontos e 10 rebotes por jogo. Já na Copa Asiática de 2014 teve médias de 14,8 pontos e 8,7 rebotes por jogo. Foi o melhor jogador da equipe nestas duas estatísticas, mostrando sua importância para a seleção do Irã.

A equipe ainda possui outros bons coadjuvantes. Vale destacar o ala-pivô Arsalam Kazemi que passou pelo basquete universitário americano com bom destaque pelos times de Rice Owls e de Oregon Ducks, tendo sido selecionado na 54ª escolha do draft 2013 pelo Washington Wizards. Seus direitos foram trocados para o Philladelphia 76ers e o General Manager da equipe declarou que pode trazê-lo do basquete iraniano para a NBA depois da próxima temporada, dependendo do desempenho do mesmo na liga doméstica e em alguns treinos da equipe.

Assim como a seleção egípcia, a seleção iraniana tem uma base sólida que se conhece muito bem do clube e da liga doméstica. Doze dos 13 pré-convocados jogam na Liga Iraniana sendo que dez deles são dos mesmos dois clubes, o Mahram Tehran e o Petrochimi Bandar Imam, cada um com cinco jogadores.

A fase de preparação para o Mundial mostrou que há grande disparidade entre as equipes americanas e europeias das asiáticas e africanas. Pode-se destacar a partida entre Irã e Brasil na última sexta-feira, dia 22, onde o Brasil ganhou com facilidade dos iranianos por 92 a 52, em prévia do jogo que acontecerá no Mundial. Como o garrafão brasileiro é muito forte, a principal arma iraniana, Hamed Haddadi, foi bem anulada pelos brasileiros. Assim, o Irã tem alguns dias para tentar encontrar algum plano B para o caso de Haddadi estar bem anulado.

Apesar de desejar passar à próxima fase, a realidade do Irã é a quinta colocação do grupo, a frente do Egito, que rivalizará por tal colocação no confronto direto.

Sérvia

Posição no Ranking da FIBA: 11º lugar (194 pontos)
Como chegou ao mundial: 7º lugar no Campeonato Europeu
Posição no Mundial 2010: 4º lugar
Posição nas olimpíadas de Londres: Não participou
Principais Títulos: Não tem
Destaques: Bogdan Bogdanovic (Fenerbahçe Ülker-TUR), Nenad Krstic (Anadolu Efes-TUR) e Milos Teodosic (CSKA Moscow-RUS)
Desfalques: Nemanja Dangubic (Estrela Vermelha-SER), Nemanja Nedovic (Golden State Warriors-EUA), Ognjen Kuzmic (Golden State Warriors-EUA) e Vladimir Lucic (Valencia-ESP)
Técnico: Sasha Djordevic

A Sérvia possui um conjunto homogêneo e preparado para competir em qualquer situação, que ambiciona repetir ou melhorar a quarta colocação do último mundial da Turquia. De certa forma, há grande dificuldade de apontar os principais destaques da seleção sérvia, já que o seu maior destaque (e em geral o das seleções do Leste Europeu) é a equipe e é com essa qualidade que pretendem chegar longe na competição.

O garrafão sérvio é bem sólido e possui como destaque Nenad Krstic, pivô que jogou pelo Celtics em 2011, oriundo do Oklahoma City Thunder na tão criticada troca que enviou Kendrick Perkins ao Thunder. Krstic é um pivô muito técnico e de grande habilidade ofensiva. Apesar de sua pouca velocidade, possui grandes movimentos técnicos que envolvem o adversário, ótimo arremesso, grande visão de jogo e alto QI de basquete, incomum para a sua posição. Com isso, acaba tornando-se a primeira opção ofensiva do time, o que tornou-o o cestinha da equipe em todas as competições disputadas desde 2010.

A armação da Sérvia fica por conta do grande armador Milos Teodosic, que possui grande visão de jogo e ótimo arremesso, qualidades que fazem dele um notável construtor de jogadas para os companheiros. A esperança do time é que Teodosic consiga repetir o espetacular ano que teve em 2010. Nesta temporada, foi escolhido para o time ideal do Mundial de Basquete, MVP da Euroliga, MVP da Copa Grega de Basquete e coroado com a honra de ser o Jogador Europeu do Ano.

O companheiro de armação de Teodosic será o jovem ala-armador Bogdan Bogdanovic, recém draftado pelo Phoenix Suns (mas que continuará na Europa). Apesar da pouca idade (22 anos), Bogdanovic é um jogador muito vencedor. Em apenas quatro anos de carreira profissional, possui oito títulos pelo Partizan, um prêmio de MVP da Liga Sérvia e uma seleção para o Rising Star (Promessas) da Euroliga. Esse grande desempenho na sua curta carreira, rendeu-o um contrato gordo com o Fenerbahçe da Turquia, uma seleção de primeira rodada no draft 2014 e a titularidade na seleção de seu país.

O bom histórico de seus principais destaques, somado à boa preparação da equipe e o conjunto homogêneo formado, tornam a Sérvia um time a se observar de perto e que pode chegar muito longe na competição.

A Sérvia deve disputar a segunda colocação do grupo com a França, com leve favoritismo para a seleção sérvia que venceu por 79 a 69 no confronto direto em amistoso no começo do mês.

Tabela de Jogos (Horários de Brasília)

30 de Agosto
10h30 Egito x Sérvia
13h França x Brasil
17h Irã x Espanha
31 de Agosto
10h30 Sérvia x França
13h Brasil x Irã
17h Espanha x Egito
1º de Setembro
10h30 Irã x Sérvia
13h França x Egito
17h Brasil x Espanha
3 de Setembro
10h30 Egito x Irã
13h Sérvia x Brasil
17h Espanha x França
4 de Setembro
10h30 Brasil x Egito
13h Irã x França
17h Sérvia x Espanha

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