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A Kryptonita do Celtics

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De 1983 a ontem, 12 vezes uma equipe terminou o jogo com, ao menos, 25 assistências e três ou menos turnovers. Saiba que todas essas vezes, as equipes que conseguiram tal feito deixaram a quadra com a vitória, com uma margem de 19.2 pontos de vantagem.

Contudo, ontem a noite, o Boston Celtics fez história (mas de um modo negativo), já que tornou-se o 13° time a conseguir o supracitado feito, mas, foi, infelizmente, o primeiro a sair com uma derrota nas costas. Como sabido, o Knicks bateu o Celtics, por 117 x 106, em Boston.

Um ponto decisivo para esse desfecho foi a batalha dos rebotes, já que a equipe adversária nos venceu por 57 x 33, nesse quesito. Cabe mencionar que a franquia de New York coletou 18 rebotes ofensivos ao longo da noite, o que acabou lhe proporcionando 24 pontos em segundas oportunidades.

Quanto ao Celtics, importante dizer que os rebotes (especialmente os defensivos) têm sido o calcanhar de Aquiles da equipe desde o primeiro dia da presente temporada. E, a pior parte, é conceber que talvez esse seja um problema sem solução. Afinal, nenhum de nossos big men titulares são reboteiros talentosos: Al Horford possui uma média de rebotes digna de um bom ala reboteiro (6.8 por jogo); Amir Johnson, por sua vez, tem uma média de rebotes (4.8 por jogo) que deixaria um armador orgulhoso, mas não um jogador de 2,06m.

Assim, sem ter um big man capaz de pegar rebotes na quantidade que se espera de um jogador com mais de 2 metros, o Celtics verá perpetuado seu sofrimento nessa crucial área do jogo. Importante ressaltar, ainda, que não há esperança ao buscarmos socorro junto ao banco de reservas, visto que Kelly Olynyk é, estatisticamente, nosso melhor reboteiro, com um anêmico percentual de 18.7% rebotes defensivos coletados (ou seja, quando Olynyk está em quadra, apenas 18.7% dos potenciais rebotes defensivos do Celtics são pegos pelo canadense). A equipe de Boston é a ÚNICA equipe da NBA sem ter um jogador com percentual de rebotes defensivos igual ou superior a 19%.

Um possível curativo para esse problema seria o simples ato de realizar o box-out, que nada mais é do que afastar o jogador adversário de nosso garrafão, aumentando, assim, as chances do rebote cair para algum de nossos jogadores. Tal alternativa parece útil, já que, nos últimos jogos, o Celtics concedeu muitos rebotes ofensivos, unica e exclusivamente, por não dificultar a vida dos jogadores adversários em seu garrafão.

No jogo de ontem, conforme ilustra o lance abaixo, vimos Marshall Plumlee invadir o nosso garrafão, livre, leve e solto, castigando o Celtics com o rebote ofensivo. A jogada terminou com uma cesta de três de Carmelo Anthony:

Em outro momento, Derrick Rose, o nome do jogo de ontem, também encontrou facilidade na zona pintada do Celtics:

Por fim, cabe mencionar que o Boston Celtics tem o pior percentual de rebotes defensivos coletados em toda a liga, com apenas 73.5%. Nossa fraqueza nos rebotes não deve ser associada à preguiça ou ao fato de termos um time titular de média ou baixa estatura. De todo modo, um possível band-aid para esse problema passa por um maior comprometimento da equipe em realizar o box-out, enquanto estivermos sendo atacados.

Caso não faça o que foi sugerido acima, o Celtics, maior campeão da NBA, poderá, mais uma vez, desapontar-se com sua participação nos Playoffs, já que Cavaliers (Tristan Thompson), Raptors (Jonas Valanciunas), Hawks (Dwight Howard), dentre outros, possuem reboteiros acima da média e poderão causar pesadelos aos celtas na pós-temporada da NBA.

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