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Suns 109 x 116 Celtics

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Para o torcedor que não conseguiu assistir à partida realizada na madrugada desta sexta-feira (09) e apenas viu o placar final de 116 a 109 para o Boston Celtics, irá parecer que a vitória foi algo normal, já que a vítima foi um Phoenix Suns que certamente estará fora dos playoffs da temporada 2018/2019 da NBA. No entanto, quem conseguiu acompanhar o jogo foi do inferno ao céu e teve a sensação de que assistiu a dois jogos distintos: o disputado do início até metade do último quarto e, depois, o que se desenrolou dos minutos finais do tempo regulamentar até o fim da prorrogação. A vitória traz sensação de alívio, já que o alviverde de Boston foi derrotado nos dois jogos anteriores, mantendo o time na terceira colocação da Conferência Leste, atrás somente de Toronto Raptors e Milwaukee Bucks.

A noite parecia promissora. Logo na primeira posse de bola do maior campeão da história da NBA, o astro Kyrie Irving acertou um arremesso de três pontos, abrindo o placar. Porém, nos cinco minutos seguintes, a equipe errou 9 arremessos seguidos, incluindo algumas fáceis bandejas, permitindo ao Suns abrir o placar de 11 a 3. O primeiro quarto foi marcado por um péssimo aproveitamento nos arremessos, sendo que o segundo acerto só veio faltando 5 minutos para o final do período, com o time acertando 4 em 22 tentativas (18,2%). O restante da pontuação se deu através de lances livres, fechando o quarto numa desvantagem de 32 a 13 para o time da casa.

Novamente, o segundo quarto começou de forma animadora, com um belo toco de Al Horford, uma cesta de três pontos de Marcus Smart e 4 turnovers cometidos pela equipe do Arizona nos primeiros três minutos. Porém, o time começou a forçar muitos passes difíceis, esfriando novamente os arremessadores. Na metade do período, a franquia de Massachusetts havia acertado somente 6 arremessos no jogo. Ao intervalo, o placar era de 55 a 35 para o Suns, sendo que o time comandado por Brad Stevens havia distribuído apenas 5 assistências em dois períodos completos. Para piorar, o time titular, com a exceção de Kyrie Irving, errou todos os 15 arremessos que tentou, terminando zerado em pontuação.

Após o intervalo, os jogadores celtas pareciam ter voltado mais ligados para o jogo, especialmente no lado defensivo da quadra, já que antes a apatia era quem comandava suas ações. Já que os arremessos não estavam caindo, a equipe passou a atacar mais a cesta, o que contribuiu para o número final de 31 lances livres cobrados e 24 convertidos, número bem superior ao do time de Phoenix. Apesar da ligeira melhora, novamente os passes forçados atrapalharam e não deixaram o time encostar mais no placar. Na parte final do terceiro quarto, Kyrie Irving acertou duas bolas de três seguidas, fazendo com que o período terminasse com uma desvantagem de 15 pontos.

Finalmente, o último quarto. O jogo parecia caminhar para uma derrota celta, já que todas as tentativas de encostar no placar eram confrontadas com erros defensivos que permitiam cestas fáceis, especialmente de Devin Booker. Faltando pouco menos de 4 minutos para o término do encontro, a diferença no placar era de 14 pontos para o time da casa. Nesse momento, a estrela de Kyrie Irving brilhou mais forte e o armador celta tomou o jogo para si, pontuando de forma eficiente e defendendo de forma alerta. No minuto final, a diferença havia caído para 6 pontos. O camisa #11 de Boston acertou mais uma bola de três pontos e, na posse seguinte, roubou a bola de Booker, culminando em mais dois pontos de Jaylen Brown. Faltando 6 segundos para o final do jogo, o Celtics perdia por 100 a 97. Brad Stevens desenhou a jogada final, que certamente seria para Irving arremessar. No entanto, o armador sofreu marcação dupla, quando encontrou livre o ala Marcus Morris, que recebeu o passe e acertou um lindo arremesso, empatando o jogo e levando para a prorrogação.

Perdendo por 22 pontos, o Boston Celtics conseguiu empatar o confronto na última posse de bola do tempo regular. Já no tempo extra, a equipe se comportou como se espera, sendo eficiente em seus ataques e defendendo como uma sólida unidade. Do final do terceiro quarto até quase o final da prorrogação, o time acumulou 13 acertos seguidos no ataque. O nome do jogo foi Kyrie Irving, que anotou 39 pontos (15 deles no último quarto e tempo extra), além de 7 rebotes, 6 assistências, 3 roubos de bola e um importante bloqueio sobre Devin Booker. Além dele, Marcus Morris e Jaylen Brown contribuíram com 17 pontos cada. Terry Rozier marcou 10 pontos. Jayson Tatum, no entanto, teve a sua pior atuação como jogador do Boston Celtics.

O alviverde de Boston retorna às quadras na madrugada deste sábado, às 00h30 (horário de Brasília), quando enfrentará o Utah Jazz, jogo que marcará o retorno de Gordon Hayward ao ginásio de sua primeira equipe na NBA. Já o Phoenix Suns viaja até New Orleans para enfrentar o Pelicans de Anthony Davis.

Destaques do Suns

Devin Booker (38 pontos e 9 assistências)

TJ Warren (29 pontos e 7 rebotes)

Deandre Ayton (14 pontos e 10 rebotes – duplo-duplo)

Destaques do Celtics

Kyrie Irving (39 pontos, 7 rebotes e 6 assistências)

Jaylen Brown (17 pontos e 6 rebotes)

Marcus Morris (17 pontos e 8 rebotes)

Boxscore


Melhores Momentos

8 comentários

  • Como falei ontem, apesar da vitória, foi um jogo para se esquecer em muitos sentidos, mas que pode ter sido necessário para este time que ultimamente não passa a mesma vontade e senso urgência que tinha nas ultimas temporadas.

    Dito isso, é bom ver que Brown está retomando aos poucos uma boa forma. Um dos momentos mais interessantes e que pouca gente deve ter visto, foi no overtime, quando o Booker já tinha passado pelo Morris e pelo Horford algumas vezes, na jogada que se seguiu após o Brown matar uma bola de 3 no canto, ele mandou o time se afastar e sinalizou para o Booker como se disse-se “chega”. Ao passar pela screen ele não faz a troca o Tatum e contesta o layup do Booker que erra abrindo o espaço para o contra-ataque que deixa o Celtics 6 pontos a frente.

    É esse tipo de atitude que muda uma partida, e é o que eu espero ver mais de Brown e Tatum.

    1. Quanto as reclamações ao Brad Stevens… Ele não é idiota, tanto que não voltou com o Hayward no fim. Ele sabe que o melhor time a disposição hoje, não é a equipe titular.
      Mas jogador nenhum se reabilita com a desconfiança do treinador (ele fez algo semelhante ao permitir o Tatum ficar em quadra no overtime ontem) e nenhum jogador se reabilita sem jogar, quanto mais melhor.

      Sim, Hayward está jogando com a velocidade do Vince Carter com 40 anos e a precisão do Smart, mas mesmo que quiséssemos trocar o jogador, da forma como ele está hoje (com as desconfianças que pariam sobre ele), não valeria a pena. A reabilitação do Hayward é um problema que o Celtics TEM que lidar.

      1. Lucas, é isso mesmo.

        O Stevens sabe que o Hayward tem que voltar e está insistindo com ele para isso.
        A pergunta é: será que ele não ganharia mais confiança e ritmo vindo bater nos cachorros mortos das segundas unidades?
        Eu apostaria mais nisso.
        Mesmo quando ele voltar 100%, só vai dar para ‘esconder’ um craque na defesa, ou o Gordon ou o Irving (mesmo que não ache o Irving razoável e não essa baba toda que dizem por aí na defesa – Steal clutch no jogo de ontem só destaca isso).
        Além disso ele ocupa espaços no ataque que eram naturais pro Tatum na temporada passada.

        Galera sai um pouco da casinha falando que Stevens tem que sair: o cara é o segundo melhor treinador da Liga (o 1o vai levar o time aos offs 21x seguidas essa temporada, competindo em uma conferência pesadíssima e com jogadores medíocres).
        Não vai ser a insistência no Hayward que vai mudar minha opinião sobre isso.

        Abs verdes

        1. É difícil dizer, na verdade ele tem entrado com o Hayward em alguns momentos com a segunda unidade, mas reabilita-lo só com a segunda (e para ser honesto ele está atrapalhando mesmo quando está contra a segunda unidade) não criaria o entrosamento com o time principal, inclusive esse acerto a ser feito com o Tatum.

          Agora considerando o Hayward (que é um excelente defensor) 100% como você falou, este ainda seria o meu time titular? Não sei… Precisaria ver como jogariam, mas acho que iniciar com este time ainda é uma boa, para estabelecer o ritmo ofensivo, mas provavelmente sacaria um dos meninos (como era feito ano passado com Brown – Smart) para deixar o time mais forte defensivamente nos momentos cruciais.

  • Concordo com você que ele Hayward tem que se reabilitar. Mas não é começando de titular que isso vai acontecer!

    Tem que entrar aos poucos em segunda unidade com jogadores de outros times cansados pra pegar ritmo.

    Ele está matando o time, junto com a oscilação do Brown.

    Enfim.. meu time titular é Morris e Baynes no lugar de Brown e Hayward.

    E fim do ano é buscar desesperadamente Drummond, Towns ou Davis (Esse é impossível praticamente rs)

  • Nossa fui dormir ontem faltando 2,30 achando q tava perdido, não vou mais assistir acho q é o meu pé frio q tá matando os cara. 1 quarto horrível (o pior da temporada acho eu) e péssimo aproveitamento o jogo inteiro. Esse Ayton vai ser um baita de um pivô.

  • Eu entendo os pedidos de Morris titular mas na minha opinião é justamente por ele pontuar e ser consistente q ele tem q tá na 2 unidade, afinal o Rozier não tá jogando nada. Kyrie, Brown, Tatum, Horford e Baynes ou Ojeleye.

  • Esse time sem um pivô top não vai ganhar nada. Nem final do leste . Contra Warrions 4×0 sem piedade
    E a porcaria do Ainge continua mais cego do que antes . E tome babaca elogiando
    Silvio Freitas

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