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Às vésperas da Marcha pelo Oeste, Celtics tem novo objetivo: a liderança do Leste

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Com 31 jogos restando em sua temporada regular e às vésperas de dar início à sua Marcha pelo Oeste, o Celtics deixou de sonhar com a liderança da Divisão do Atlântico e passou a ser mais ganancioso, ao sonhar com a liderança da Conferência Leste.

Esse sonho tem como combustível a ótima sequência de sete vitórias consecutivas, que, aliada à derrocada do Toronto Raptors (que perdeu oito jogos em suas últimas 11 partidas) estabeleceu a equipe de Boston como primeira de sua divisão e segunda de sua conferência, atrás apenas do atual campeão, o Cleveland Cavaliers.

Hoje, o Celtics está a 2.5 jogos atrás do Cavaliers, mas, embora a equipe de Cleveland seja considerada, de longe, a melhor equipe do Leste, o maior campeão da NBA tem dois meses e meio para tirar essa diferença e mostrar aos incrédulos que tem capacidade de entrar no 2017 NBA Playoffs como líder de sua conferência.

Parece ingênuo sonhar com algo desse porte, já que, ao longo da presente temporada, o Celtics foi rotulado como equipe para brigar, na melhor das hipóteses, pela segunda colocação do Leste, visto a suposta disparidade entre a equipe de LeBron James e si.

Em 2016/2017, o Cavaliers já derrotou o Celtics duas vezes. Ambos os jogos foram disputados em Ohio e tiveram roteiros semelhantes: placares altos, com o maior campeão da NBA cortando largas desvantagens, mas perdendo no fim. As atuais melhores equipes do Leste se enfrentarão mais duas vezes, em 01.03.2017 e 05.04.2017, sendo que as duas partidas serão realizadas no TD Garden.

Portanto, embora ainda pequena, há, sim, uma possibilidade do Celtics realizar um sprint final e assumir a liderança do Leste. Contudo, para que essa possibilidade não morra e, ao contrário, cresça a cada jogo, o Celtics deverá se sair bem no próximo desafio de seu calendário: A Marcha pelo Oeste.

O Boston Celtics será uma das últimas equipes do Leste a realizar os jogos pela Costa Oeste norte-americana. Cabe frisar que a equipe de Boston visitará a região do Pacífico duas vezes, no próximo mês.

Ademais, dos últimos 17 jogos do Celtics, como visitante, nove serão contra equipes da Conferência Oeste. De início, isso não assusta, tendo em vista que Boston tem o melhor desempenho fora de casa, dentre as franquias do Leste. Todavia, ao olharmos para o calendário, vemos que a cidade mais distante, na qual o Celtics atuou em 2016/2017, é San Antonio (Texas). Portanto, os fusos horários mais hostis e as viagens mais cansativas ainda serão enfrentadas pela equipe de Massachusetts.

De todo modo, o Celtics tem chances legítimas de ultrapassar o Cavaliers na classificação. A seguir, mostraremos o porquê.

Durante essa sequência de sete vitórias consecutivas, o Celtics pegou 4 rebotes defensivos a mais que sua média na temporada. Outrossim, nesse mesmo intervalo de tempo, os adversários estão acertando apenas 44.2% de seus arremessos (sétima melhor equipe da NBA nesse quesito) e 31.2% dos arremessos de três (quarto melhor desempenho defensivo no período).

Ainda durante essa sequência, o Celtics abraçou, de vez, os tiros de longa distância, ao tentar 37 bolas de três por jogo, segunda maior média da NBA, atrás apenas do Houston Rockets. No último domingo, contra o Los Angeles Clippers, os comandados de Brad Stevens estabeleceram o recorde da franquia em tentativas de bolas de três (52 arremessos).

Um dado que é de conhecimento público e notório, é que o Celtics é uma equipe que deposita suas fichas de sucesso nas bolas de longa distância. Nessa sequência de resultados positivos, o maior campeão da NBA tem convertido 13.4 bolas de três por partida, segundo melhor rendimento da liga, atrás apenas do Golden State Warriors. Portanto, ao vermos os números defensivos e ofensivos, é seguro dizer que Boston vive seu melhor momento em 2016/2017.

Afinal, além de assistirmos a um Al Horford cada vez mais entrosado com a equipe, aos desempenhos heróicos, nos quartos derradeiros, de Isaiah Thomas e à melhora defensiva do time, temos que lembrar que o Celtics conseguiu esse progresso significativo sem um de seus principais jogadores – Avery Bradley. O camisa 0 esteve fora de 14 dos últimos 15 jogos da franquia, com uma lesão no tendão de Aquiles. E, apesar desse importantíssimo desfalque, o Celtics está 10-4 nos jogos em que Bradley não pôde atuar.

Entretanto, a boa notícia é que o ala-armador tem treinado e pode viajar com o time para Sacramento, onde a Marcha pelo Oeste terá início. Com seu elenco plenamente saudável e com força máxima, o Celtics pode aumentar suas chances de concretizar o, antes inimaginável, sonho de conquistar a primeira colocação do Leste.

Outro fato que pode auxiliar Boston nessa missão, são os ares carregados que circundam a Quicken Loans Arena (ginásio do Cavaliers). Ultimamente, vimos LeBron James reclamar, publicamente, do plantel da equipe e pedir reforço e chamar de “lixo” um jornalista que divulgara que o camisa 23 havia solicitado a troca de Kevin Love por seu amigo Carmelo Anthony. O Cavaliers tem demonstrado vulnerabilidade e o Celtics precisa tirar proveito disso.

Na última semana, o maior campeão da NBA (e, agora, a equipe com mais vitórias da história da liga) derrotou o rival Toronto Raptors, abrindo margem na briga pela segunda colocação. O desafio da vez é se sair bem na hostil sequência de jogos porvir, na qual 12, das próximas 15 partidas, serão disputadas longe do TD Garden.

Entretanto, considerando as últimas atuações da equipe, as demonstrações de resiliência do elenco (que já teve que superar longos períodos sem dois de principais titulares – Avery Bradley e Al Horford), é bom não duvidar do potencial de Boston, ou, principalmente, do Celtics Pride.

5 comentários

  • As chances de ser o primeiro são pequenas, mas são reais. Temos um time azeitado, Thomas jogando nível MVP, Horford inteligente, Crowder subindo de produção, Jaylen se soltando, Smart comandando a segunda unidade, Rozier voltando a jogar bem, Olynyk vindo com os seus pontinhos do banco, Amir melhorando defensivamente, falta o Bradley nesse bolo aí. Para essa temporada, eu não faria nenhuma troca para trazer um All star( só se for por um preço muito bom), eu apostaria na base e, iria atrás de um Big, tipo Bogut, Noel, e etc…Já dá para incomodar e muito os Cavs.
    Aí para o ano que vem eu viria de Fultz, e na FA vinha violento atrás de um All Star.

  • E o Bradley ficou em Boston,não vai participar da road trip. Perguntaram para o Stevens e ele disse que ficaria surpreso se o Bradley voltasse antes da ASW.
    Então,teremos mais uma sequência razoável pela frente com o Jaylen no time.
    Go Celtics!

  • A verdade é que não temos chance de ser primeiros pois ainda faltam ”pequenos” detalhes no nosso roster.
    Isso não tira o mérito da grande campanha do time e da capacidade do Stevens de ajeitar o esquema de jogo para o que tem em mãos.
    Também não tira o brilho do Thomas All-Star e dos momentos defensivos do nosso backcourt.

    Será mt bom ver o Stevens no All-Star game por 3 razões:
    1- Como ele irá escalar o time na maior parte do tempo tendo grandes estrelas em todas as posições (e aqui espero comprovar a tese que ele costuma moldar os Celtics dependendo do adversário — No jogo contra o Clippers ele soltou uma ‘revelação’ do recorde da franquia na bola de 3 como ‘only option available’),

    2- Ver aumentar o respeito dos juízes e do restante dos coach-staffs da Liga para com o nosso técnico.
    É importante para não ficarmos sendo garfados, principalmente em casa, como aconteceu no começo da temporada,

    3- Ver como ele se posiciona tendo que controlar big-egos e vice-versa (mesmo que por um único jogo).
    A única situação (nem tão parecida) foi quando o Rondo voltou de contusão e foi tradeado.

    Acho que a West-trip vai determinar se terminamos em segundo ou em quarto,
    []s verdes

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