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Hawks 101 x 103 Celtics

Loja de camisas da NBA

Que o ex-celta Jordan Crawford, atualmente na D-League (liga de desenvolvimento da NBA), me perdoe, mas a batalha travada entre Atlanta Hawks e Boston Celtics, na noite desta sexta-feira, teve todos os ingredientes de um jogo memorável.

Para começo de conversa, essa partida representou o primeiro reencontro entre Al Horford, o novo pivô do maior campeão da NBA, com a franquia da Geórgia, equipe a qual defendeu por nove anos.

O camisa 42 de Boston não sabia como seria recebido: com aplausos ou vaias. Infelizmente, embora tenha sido um dos maiores jogadores da história do Hawks, o dominicano fora recebido com vaias, fato esse que o prejudicou no começo da partida, quando teve um desempenho abaixo do esperado.

O segundo ingrediente, claro, era o sentimento de revanche, já que essa partida representou o primeiro reencontro entre as equipes, desde o Game 6 dos últimos playoffs, quando o Hawks eliminou o Celtics, em pleno TD Garden.

Durante a mencionada série disputada pelo 2016 NBA Playoffs, o Celtics caiu perante o adversário por alguns motivos, mas, principalmente, pelo fraco aproveitamento nas bolas de três pontos: a franquia de Atlanta fechava o garrafão, impedia as infiltrações de Isaiah Thomas e desafiava o Boston Celtics a vencer as partidas através das bolas de longa distância. O Celtics, incompetente, não conseguiu tal feito e, como dito, caiu ainda na primeira rodada do mata-mata da liga.

Mas, porém, contudo, todavia e entretanto, nada como uma nova temporada: o Celtics, agora com Horford e com a confiança restaurada, mostra notórios avanços na bendita bola de três pontos, que tanto lhe causou problema no passado.

Assim, o Hawks tentou repetir a fórmula que funcionara na série de playoffs, mas caiu no próprio veneno: com um excelente aproveitamento de 38.6% (17 acertos em 44 tentativas), o Celtics castigou o adversário durante toda a noite e saiu da Phillips Arena com a 25ª vitória, na temporada 2016/2017, assegurada.

Outro ponto que merece elogio, é a batalha dos rebotes, a qual, antes do jogo, todos esperavam que o super-pivô Dwight Howard fosse doutrinar em uma área reconhecidamente crítica de nosso jogo.

Porém, o Celtics, mais uma vez, quebrou o prognóstico e deixou a Phillips Arena com um empate nesse setor: cada equipe coletou 43 rebotes, sendo que Howard conseguiu pegar apenas 8 rebotes.

Sob uma ótica individual, o primeiro destaque vai para o reserva Kelly Olynyk, que fez sua melhor atuação na temporada e, discutivelmente, a melhor de sua carreira nesta sexta-feira. O canadense apresentou um +/- (plus-minus) de +20 (o que significa que, enquanto esteve em quadra, o Celtics marcou 20 pontos a mais que o Hawks), o que representou a melhor marca, nesse quesito, entre todos os jogadores celtas.

Olynyk chamou atenção pelo incrível aproveitamento de 80% nos tiros de 3 (4 acertos em 5 tentativas), totalizando, ao final, 26 pontos no confronto. Além disso, o camisa 41 conseguiu os mesmos 8 rebotes que Dwight Howard. Uma partida memorável.

Por fim, o Mr. 4th quarter. Para quem ouviu o primeiro PodCeltics de 2017, percebeu que eu, embora tenha feito inúmeros elogios ao anão mais querido de Boston, disse que ele me decepcionava no clutch time, já que, embora conseguisse uma alta média de pontos no período final, não conseguia cravar um game-winner para sacramentar uma vitória de sua equipe.

Não mais. Atento à minha crítica e ao meu pedido, o anão, mais uma vez, chamou a responsa e, diferentemente de outras noites, foi fatal:

Com esse lindo arremesso, o camisa 4 de Boston sepultou as esperanças de virada do adversário e alavancou, mais do que nunca, seus votos para uma justíssima participação no 2017 NBA All-Star Game.

Por fim, o anão, sempre polêmico, fez questão de lembrar que Kent Bazemore – o jogador que o tentou marcar na posse de bola final – fez cara de quem conseguiria pará-lo, mas, como o próprio Thomas mencionou, ele tinha outros planos para o desfecho do duelo:

Após mais uma belíssima vitória fora-de-casa, confirmando a fama de Road Warrior (Guerreiro da Estrada) em 2016/2017, o Boston Celtics voltará às quadras na próxima segunda-feira, quando receberá o Charlotte Hornets, no TD Garden. O Atlanta Hawks, por sua vez, após ver sua sequência de 7 vitórias consecutivas ir para os ares, buscará uma recuperação contra o Milwaukee Bucks, em jogo a ser disputado também na Geórgia.

Para finalizar, saiba que o “craque” Jordan Crawford, após conceber a besteira que havia dito acerca desse grande jogo, apagou o tweet que exibi no começo dessa análise. Como Adriano (vulgo Didico) disse: “Que Deus perdoe essas pessoas ruins”.

Destaques do Hawks:

  • Paul Millsap: 23 pontos (8/15 FG), 6 assistências e 5 rebotes;
  • Tim Hardaway Jr.: 23 pontos (9/17 FG), 3 roubos de bola, 2 assistências e 2 rebotes;
  • Malcolm Delaney: 17 pontos (6/11 FG), 6 assistências e 4 rebotes.

Destaques do Celtics:

  • Isaiah Thomas: 28 pontos (9/21 FG), 9 assistências e 4 rebotes;
  • Kelly Olynyk: 26 pontos (9/11 FG e 4/5 3pt-FG), 8 rebotes e 3 assistências;
  • Jae Crowder: 18 pontos (7/12 FG) e 9 rebotes;
  • Al Horford: 10 pontos (4/8 FG), 6 rebote e 6 assistências.

 

 

15 comentários

  • Olynik monstruoso,realmente impressionante, espero que o Stevens continue dando um bom tempo de quadra pro canadense. Com relação ao Crowder, sinceramente, se ele jogasse o resto da temporada da forma que vem jogando desde o jogo passado, eu não daria a minima pro Hayward.

  • Brown tem muito que melhorar, ele faz arremessos muitos precipitados. Quando o Celtics está com a equipe reserva dentro de quadra está faltando alguém para dar confiança, pois ficam girando, girando a bola e vejo que falta cunhão para chamar a responsabilidade para si. Ontem mesmo foi uma merda. Green faz uma partida boa e três ruim, floyd. Estou gostando do jogo do Smart (precisa evoluir). Ontem ele não caiu na quadra menos de 5 vezes não, kkkkkk. O Celtics tem muito a evoluir, sempre no ultimo quarto o time erra muitos arremessos que faz com que o time adversário encoste no placar (vitória sempre sofrida). É impressão minha ou o Celtics está faltando a desejar nas infiltrações? Ultimamente os jogos que estou assistindo tá uma merda. Resumindo espero muito mais evolução dos Celtics antes dos playoffs. Sei que falta muitos jogos antes da temporada regular acabar mais tem algo incomodando no lado leste o sexto lugar para o Oklahoma Thunder (com a derrota de ontem foi para sétimo lugar), espero que não, mais me parece que iremos enfrenta-lo nos playoffs logo de cara. Desejo que minha intuição esteja errada. Let’s go Celtics.

    1. Pelo amor de Deus…
      Claro que temos muito a melhorar, quem não tem??!?
      Mas com nosso time em fase de crescimento, mantendo entre os 3 do leste isso é fantástico e um ótimo atrativo para grandes jogadores decidirem embarcarem pra Boston!!!
      Mas enfim, sempre será assim, sempre haverá os corneteiros, nas fases boas e ruins, mas confesso que é “difícil ingerir” alguns comentários!
      Go Celtics, muito orgulho do trabalho que está sendo feito por todos lá em Boston, já somos respeitados e em breve temidos!

  • Precisamos e devemos melhorar, mas dá gosto de ver nosso time
    Brigamos todo jogo, estamos ganhando jogos importantes e vamos incomodar. Talvez falte time pro título, mas isso é muito mais pelo fato de cavs estar com lbj e Irving e um time bom ao redor do que demérito nosso. Estamos no caminho certo
    Uma das únicas preocupações minhas é o j. Brown, torço pra ele dar certo, mas tá muito sem confiança.

  • Pontos a levantar:

    1) Olynyk não foi bem somente no ataque. Me arrisco a dizer que ele foi inclusive o melhor jogador defensivo do time ontem, o que é incrível de se pensar, ainda mais contra um garrafão poderosíssimo como o do Hawks.

    2) Brown precisa ser mandado pra DLeague. Ele ainda é muito cru e até agora não aprendeu as rotações da equipe. Como o Maine joga no mesmo esquema tático que o Celtics, lá ele poderia ter bastante minutos de quadra para aprender a rotação e também ganharia ritmo e confiança.

    3) Smart parece estar com alguns problemas físicos. Foi totalmente nulo na partida ontem, inclusive no seu carro chefe que é a defesa. Tomou passei do Tim Hardaway Jr. e já tinha tomado passeio do Beal, DeRozan e até do lixo do Galloway nos últimos jogos. Ontem em todo intervalo mostrava ele com uns elásticos, fazendo uns alongamentos e tal.
    Se ta com esses problemas, tem que ter os minutos reduzidos. Não pode ficar em quadra comprometendo o time como fez ontem.

    4) Ridículo a torcida do Hawks vaiar o Horford. Por isso são pequenos e tem que levar sabugo

  • Se o Celtics se manter firme em Janeiro e Fevereiro, temos grandes chances de surpreender Raptors e até o Cavs, já que a partir de março nossa tabela é muito fácil.

    Olynyk se conseguir ser um jogador mais regular, pega a vaga do Amir, e Ainge pelo Amor de Deus trás um center rápido, não precisa queimar ativos, qualquer bala juquinha faz um Bogut

    1. Já faz um tempo que eu comentei sobre a possibilidade do Olynik assumir a titularidade, mas a opinião de alguns dos colegas daqui me fizeram mudar de ideia, pelo fato de nosso banco ser relativamente fraco ofensivamente, sem o canadense e com o Amir Johnson, poderia ser muito pior. O que acha?

  • Um bom center o mais rápido possível. E algum SF pontuador encostado na China, na Europa em qualquer lugar, mas precisamos de um banco pro Crowder, Brown ainda tem muito que evoluir.

  • Bom jogo do Thomas e esperava mais do Horford.
    Agora precisamos vencer um time com % melhor que a nossa para mostrar a que viemos esse ano.

    KO bem contra um Howard apático, até achei que ele tinha dado um block, mas foi o Jerebko.

    Sobre o Brown acho que está faltando um pouco de massa muscular mesmo.
    Não gostaria de vê-lo na D-League, o cara precisa se acostumar com a vida dura logo de cara (vide caso Mickey).

    []s verdes

    1. Problema do Mickey não é a Dleague e sim falta de talento mesmo, po.
      O cara é uma escolha de segundo round…rs

      DLeague faz muito bem pra quem chega muito cru.
      Não se esqueçam que Bradley quando chegou ao Celtics era de dar nojo. Comprometia bem mais que o Brown, quando entrava.

      Foi pra Dleague e realizaram um grande trabalho com ele lá.
      No ano seguinte já tava metendo o Ray no banco.

  • torcida do Hawks vaiou o Joe Johnson tbm. Q se nao me engano só nao foi mais vezes ao all star pelo Hawks do q o Wilkins e o Petit

    e agora o Horford… e nenhuma das duas foram saídas tumultuadas tipo a do Durant do OKC.
    o Bass que no Celtics foi apenas um role player chegou a ser aplaudido ano passado quando retornou ao TD… o Turner vai ser aplaudido tbm

    essa é uma das diferenças de uma franquia gigante e uma franquia mediana
    mas foi bom vaia-lo, o time todo se uniu com ele e aumentou a vontade de ganhar o jogo pro Horford

  • Só por comparação, nos últimos 10 jogos o Brandon Ingram (2° do draft) está com uma média de 29.5 min, 9.9 pontos por jogo, 3.8 rebotes, 2.2 assistências e 0.5 blocks.
    Brown jogou por menos de um terço disso e se multiplicarmos os status dele por 3, os números são bem semelhantes.
    Alguns detalhes, Ingram tem jogado muito mais o ano inteiro para se desenvolver e o Lakers depende e joga muito mais para ele…

    Digo isso porque não vejo o Brown tão mal como estão colocando.

    Em determinado momento da temporada até cogitei essa ida a d-league, porque naquele momento eu via ele se escondendo no ataque e sem confiança. No momento eu não vejo isso, ele tem se mostrado na defesa e arriscado jogadas no ataque. Tenho minhas dúvidas sobre o que a d-league faria de bem ou mal no seu desenvolvimento… No momento acho melhor acreditar na nossa comissão técnica.

  • O Brown oscila bom jogos e ruins, normal. Com bons minutos quando vai bem e poucos minutos se ele vai mal. Quando vai mal no primeiro tempo, quase nem volta no segundo.
    Acho q é o modo q o Brad estimula e,ao mesmo tempo, proteger o garoto.
    Contra o Atlanta ele foi mal pq forçou as jogadas, talvez pq estava voltando às origens e queria mostrar jogo.

    Mais minutos fazem. Em a desvolvimento, mas por enquanto acho melhor ele ficar com o time. Na D-League ele não tomaria aulas de Carmelo, Leblon, Johnson etc…

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