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O Boston Celtics ainda busca sua identidade

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Pouco antes da temporada 2015/2016 começar, o Boston Celtics era tido como um dos times mais intrigantes de toda a liga. Afinal, os sistemas de projeção de campanha confiavam no maior campeão da NBA, mas o público era mais desconfiado. O sistema de projeção FiveThirtyEight’s CARMELO colocou a equipe de Boston vencendo 48 partidas, enquanto o sistema Nylon Calculus cravou 49 vitórias para o Celtics. Por fim, o Westgate Superbook apostou em algo próximo a 42.5 resultados positivos e o ESPN’s Summer Forecast projetou uma campanha de 40-42.

Após um começo de temporada decepcionante (depois de 38 partidas, o Celtics ostentava uma simples campanha de 19-19), o maior campeão da liga não decepcionou os sistemas de projeção e finalizou a temporada regular com o recorde de 48-34, o que o colocou em um empate quádruplo na terceira posição do Leste. Após os critérios de desempate, Boston terminou 2015/2016 com a quinta colocação de sua conferência.

Na última offseason, apesar de ter perdido a disputa por Kevin Durant, o time saiu da intertemporada com a aquisição do big man Al Horford.

Ao entrar em 2016/2017, os sistemas de projeção e a opinião pública já não discordavam tanto, mas ambos esperavam uma campanha pouco superior à obtida no último ano. CARMELO apostou em 47 vitórias; Nylon Calculus nos deu 48 vitórias; Westgate Superbook, por sua vez, nos creditou algo próximo a 51.5 resultados positivos, enquanto a ESPN’s Summer Forecast previu uma campanha de 51-31 para a equipe de Boston. Muitos, senão todos, nos alçaram ao posto de real ameaça a LeBron James no Leste, acima, até mesmo, do Toronto Raptors, que enfrentou o Cavaliers na última Eastern Conference Finals.

Entretanto, após ¼ da temporada disputada, assim como em 2015/2016, é perceptível que o Celtics não está correspondendo aos votos de confiança que recebera. Ao menos, não ainda. A equipe de Boston está abaixo do 60% de aproveitamento neste ano, e o saldo de pontos acusa justamente onde deveríamos estar.

O Celtics de 2016/2017 pontua melhor que qualquer outro time da Era Stevens (o Celtics ostentava, até antes do jogo contra o Magic, a nona colocação da liga em eficiência ofensiva), mas a defesa piorou, com a equipe sendo apenas a 17ª da competição. Além disso, o Celtics também enfrenta problema nos rebotes, sendo apenas a antepenúltima da liga no quesito de percentual de rebotes defensivos coletados.

Outro dado interessante é que a equipe caminha, a passos largos, para repetir a campanha de 2015/2016, quando saiu-se muito bem contra adversários com campanha inferior a 0.500 (25-9 no último ano e 8-3 na presente temporada), mas sofreu contra franquias mais fortes – 0.500 ou mais -, ao ter 23-25 em 2015/2016 e 4-6 no atual ano.

Sendo assim, percebemos que o Celtics lembra muito a equipe do ano passado, mas com os números ofensivos e defensivos trocados. Entretanto, não desanime: por enquanto, isso é compreensível. As razões são listadas a seguir:

Para começo de conversa, os times precisam de tempo para pegar ritmo de jogo ou jogar a nível de playoff, o que é ainda mais requisitado para equipes que incorporam uma peça fundamental para seu sucesso, como foi nosso caso, ao adquirirmos Al Horford.

Segundo, temos que falar das lesões, o que já resume e explica muita coisa.

Nesse ¼ inicial da temporada, Boston vem sofrendo com lesões que atacam seus principais jogadores. Horford perdeu três semanas, devido a uma concussão sofrida; Jae Crowder, um dos jogadores mais versáteis do elenco, ausentou-se de oito partidas, por causa de uma torção de tornozelo; Marcus Smart, principal reserva do elenco, perdeu os três primeiros jogos da temporada, também por lesão no tornozelo e jogou no sacrifício em muitas outras partidas; o canadense Kelly Olynyk ficou de fora dos seis primeiros duelos de 2016/2017, devido a uma cirurgia realizada no ombro, ainda na offseason. Por fim, Isaiah Thomas perdeu os jogos contra Magic e Raptors.

Diante desse cenário, o Celtics já utilizou seis quintetos titulares diferentes, e ainda estamos na primeira metade da temporada. Nenhum quinteto teve mais que cinco escalações consecutivas – e o que teve, não apresentava Horford ou Crowder dentre os titulares.

O quinteto favorito da equipe (Thomas, Bradley, Crowder, Johnson e Horford) esteve em quadra, até o presente momento, por apenas 113 minutos, em 10 partidas. E adivinhem? Nesses minutos juntos, o Celtics superou os adversários por 11.3 pontos a cada 100 posses de bola. O Celtics atacou e defendeu como um time contender e ainda pegou rebotes a um nível razoável. Portanto, a expectativa é boa quando todos estiverem saudáveis.

Contudo, quando a equipe adota o small-ball – momento no qual Smart entra no lugar de Johnson -, o Celtics não tem se saído bem, já que é derrotado pelos adversários por 31.3 pontos a cada 100 posses de bola. Tal formação esteve em quadra por 42 minutos até hoje.

Por fim, além das diferenças ofensiva e defensiva, o Celtics de 2016/2017 também se difere da equipe de 2015/2016 no quesito de pressão e expectativa. Nos últimos anos, Boston era cotado para brigar pelas últimas vagas de playoff; já nesse ano, o maior campeão da liga foi alçado ao posto de ameaça ao atual campeão.

Nesse sentido, quando as expectativas não são correspondidas, a pressão aumenta – sobretudo em cidades como Boston, onde torcedores e imprensa estão acostumados a times vencedores. Ainda há tempo de recuperar a confiança e corresponder às expectativas. O atual elenco é o melhor da Era Stevens, e caso o time volte a atuar bem e com vontade, o Celtics voltará a ser tido como um adversário que ninguém quer enfrentar.

Se o necessário, para voltar a ser ameaçador, for tempo, ok. O Celtics não tem, em seus ombros, a pressão que super-times, como Golden State Warriors e Cleveland Cavaliers, têm, mas é fato que a torcida e imprensa esperam mais do maior campeão da liga. Por ora, o tempo ainda joga a favor do Celtics.

18 comentários

  • Concordo. A expectativa é grande, mas ainda somos um time que precisa de mais um grande jogador.
    É só observar que até nosso quinteto inicial tem cara como amir Johnson, e no banco ninguém além do Smart que assuma a responsabilidade. Comentei no Post anterior e reitero, pra mim temos falhado em draftar e evoluir nossos jogadores. Escolhemos mal e gastamos mutas escolhas em jogadores que já foram ou vão embora sem mostrar quase nada. Enquanto isso temos uma segunda unidade inteira de garotos, fora os d-leaguers. Se tivéssemos acertado a mão em uma dessas escolhas de primeira rodada como olinyk, sullinger, James Young, até mesmo a escolha do Smart, poderíamos já ter um grande jogador em nossas mãos.

  • Fora a ausência de mais um grande jogador, nosso maior problema é a falta de rebotes. Ontem só o Lucas Bebê pegou 8 rebotes, só o Horford sozinho fica difícil, o cara de desgasta e não tem ngm para ajudar.

    Pensamos que o Mickey fosse o cara que assumiria o papel de reboteiro e o defensor de garrafão esperado, mas pelo jeito não vai evoluir, meio preguiçoso.

    Faried está no banco dos Nuggets, será que por um bom preço, não seria uma boa??? Está certo que ele não evoluiu como era esperado. Mas o cara é uma máquina de pegar rebotes e muito bom no jogo físico.

  • Texto muito bom e sensato, a questão para mim era saiamos de um patamar 48 vitórias, e poderíamos (ainda podemos) passar das 50 vitórias, sempre achei o patamar desejável chegar as semi-finais já que 5 times saiam de campanhas melhores e não me pareciam ter piorado (GSW, Spurs, Cavs, Raptors e Clippers).

    Ontem eu vi as estatísticas das 10 últimas partidas, os “starts” e “bench” são dois times diferentes um vai bem no ataque e outro na defesa. Mas, o que realmente me impressiona é a queda do Amir Johnson, ontem mesmo jogou apenas 13 minutos, aí fica difícil, expetativas e soma-se as contusões, explica-se a campanha até aqui.

  • Essa equipe já tem uma identidade, pressão no perímetro adversário e transição rápida ao ataque.

    O Grande problema é a falta de um Center dominante , isso obriga um desgaste exagerado do Horford e faz com que o perímetro de defesa tenha que ficar auxiliando os defensores de garrafão.

    A segunda unidade vinha me deixando bastante preocupado, mas parece que Rozier e Brown estão mais a vontade em quadra e começam a se tornar peças mais confiáveis.

    Se levarmos em considerações as lesões, e alguns jogos bestas que perdemos por causa delas, era bem provável estar na casa das 15 vitórias dentro do previsto, mas o que não quer dizer que somos contenders, porque em jogos grandes precisamos de um cara para guardar o garrafão, aí sim seremos ameaça para Cavs e Raptors no leste.

  • Outro fator negativo é como Daniel já citou várias vezes a queda de rendimento do Crowder, parece que anda meio sem vontade, jogando sem a intensidade de costume, ontêm foi driblado várias vezes pelo Rozan e o Powell, logo ele que era um dos maiores ladrões de bola da NBA. Seria essa falta de vontade um sinal de que sabe que será envolvido em alguma troca…

      1. Ou ele é um jogador que é só físico e que precisa de ritmo de jogo (um Smart mais alto).
        Fico com essa.
        Crowder é o melhor defensor que temos disparado, joga pro time e se doa o máximo no esquema do Stevens.

        []s verdes

        1. Nesse ano, ele não tem sido isso não.
          Ta numa tiriça monstruosa, tem errado rotações defensivas uma atrás da outra e não ajuda a fazer boxout nem que a vida dependa disso.

          Crowder não ta nem com um terço da vontade e defesa que tinha até o ano passado

    1. Não faria uma troca pelo Nene. Não vejo nele o cara que poderia proteger nosso garrafão, é bom defensor, mas baixo para um center e devido a idade pouco móvel.

      Se hoje ele viesse para o Celtics, também seria reserva, Jhonson é do mesmo nível dele no meu entendimento.

  • As vezes penso que o time está relaxado, as vezes acho que joga se poupando. Enfim, na minha percepção, julgando os possíveis adversários do leste em offs, não muda muito terminar em 3° ou 6°.

    Então melhor poupar os titulares para chegarmos voando nos offs.

    Já vimos o que o time completo é capaz. Igualmente sabemos quanta falta um titular vai fazer.

    Por isso chamo a atenção para o titulares jogarem 30 min ou mais e o Brown por exemplo, parcos minutos.

    Melhor darmos mais tempo de quadra ao Brown, KO e Rozier e poupar IT, Crowder e AH.

    AB e Smart devem revezar.

  • BEM, MINHA HUMILDADE OPINIAO,TEM CULPA JOGADORES E O TREINADOR TAMBEM, NAO ME VENHA QUE NAO TEMO ESSE JOGADORES,ANOS ATRAS MESMO COM PIERCE E GARNETT MEIO SE APOSENTADO,NOSSO TIME TINHA ESQUEMA TATICO, MESMO COM ALGUMAS BURRICE DE DOC RIVERS, TINHA INFILTRAÇAO, TINHA JOGADA DE GARRAFAO E TINHA JOGADA DE 3,MESMO TIME INFERIORES.
    ATUALMENTE, SO TEMO UMA E UMA SOMENTE JOGADA DE 3, TUDO PRA CHUTA DE 3, E MUITO POUCO E POBRE, PRA UMA TIME CELTICS, O CELTICS TEM 17 TITULOS, NAO TIME UNIVERSITARIO. SO FICA DEPENDENDO DAS INFILTRAÇAO DE THOMAS..QUANDO JOGADOR INFILTRA INVES IR PRA CESTA COMO VIMOS NO JOGO OMTEM, RETORNA PARA CHUTA DE 3…E NAO TEMOS ESPECIALISTA DE 3….
    E ESPERO NO TINHA 15/12, FAZEMOS UMA TROCA INTERESSANTE,SERIA BOM TRAZER O BOGOUT PRA AJUDAR HARFORD, OU OUTRO JOGADOR QUE POSSA NOS AJUDAR….

    1. Phabio,

      O time joga dentro de suas características, o Stevens é um dos técnicos mais talentosos da NBA, existem várias jogadas pensadas e executadas, o problema é que temos poucos jogadores com capacidade de infiltralção.

      Thomas, Rozier e Brown esses são os 3 únicos jogadores com características de ir pra dentro e cavar faltas, sendo que 2 são jovens e ainda vacilam as vezes.

      Bradley se empenha em melhorar nesse sentido, evoluiu mas ainda não consegue fazer isso com naturalidade.

      Sendo assim o Stevens procura movimentar a bola o máximo possível para liberar sempre alguém desmarcado para chutar, e se for para arremessar melhor que seja de 3 pontos realmente.

      Agora vou citar algumas jogadas marcadas pelo Stevens que não utiliza a bola de 3 pontos:

      1) Bradley passa por baixa do garrafão e recebe a bola do center do Celtics que levou o center rival para fora.

      2) O center do Celtics escora o ala rival e Crowder passa infiltrando pela direita indo em bandeja.

      3) Horford vai para linha de 3 pontos, simula o arremesso e vai pra dentro em bandeja.

      4) Smart passa a bola no perímetro, se coloca dentro do garrafão de costas pra cesta para usar do seu tamanho contra o PG adversãrio.

      5) O Center do Celtics pega o meio do garrafão chamando a atenção para o Rozier infiltrar pela esquerda.

      6) Todas as jogadas individuais do Thomas.

      Existem várias outras jogadas pensadas, e temos que levar em conta que nosso time também faz muitos pontos em transição, via de regra dentro do garrafão com o Olynyk.

      E resgatando o passado, aquele time com Allen, Pierce e Garnett na mão do Stevens teria vencido uns 3 títulos pelo menos, mesmo com as lesões, o cara é genial muito acima do DOC.

    2. Phabio,

      Maior injustiça do universo essa comparação.

      ‘Prime’ Rondo (melhor fase do RR9 – triple doubles) > I. Thomas
      Allen ‘velho’ (ver números do Heat) = números similares do ‘Prime’ Bradley
      O Allen que veio para os C’s é infinitamente superior, daí minha birra com o Pastor Waldomiro Rivers em colocar um no banco pelo outro.
      Pierce ‘velho’ > Crowder (ver números da temporada que saímos para os Knicks nos offs)
      Garnett ‘velho’ ~ Horford (Horford era melhor quando KG foi para o BN)
      Shaq/Perkins > Amir

      Não dá para comparar um time campeão os times de pelada que o Brad teve a chance de trabalhar.

      Precisamos ter mais um pouco de paciência, o técnico não é ruim, faz o que dá …
      O estilo suicida de bola de 3 (especialmente em jogos difíceis) não me agrada nem um pouco, o pivô arremessando 8 bolas de 3 por jogo também não, mas a rotação é boa e existem jogadas trabalhadas e fast-breaks.

      []s verdes

  • Nos últimos jogos venho gostando um pouco da segunda unidade o Kelly o brow e o rozier mostraram uma melhora significativa sem falar o Smart quê é puro coração com a saida do Thomas ele vem chamando a responsabilidade para si rodando a bola seleciondo melhor os passes. É o tipo de jogador que o stivens tem que tá sempre precionando para que não se acomode o tipo de jogador que cresci nos offs. E com mais um ou dois jogadoes e minutos de quadra para esses ai nos poderemos encomodar e até surpreender muita gente. Vou torce e aguardar as movimentaçoes dos possiveis reforços.

  • Sobre a identidade do time, penso que já o tenha. O Stevens, desde o seu primeiro dia de trabalho, deixou claro que o time jogaria espaçando a quadra, velocidade de transição e muitas, muitas bolas de 3.

    Entre Steven e Doc, no meu entedimento é o mesmo que comparar IT e Rondo.

    Fico 10.000.000% com IT e Stevens.

    Talvez possamos questiona-lo sobre uma certa inflexão no esquema de jogo. Ele quer que os atletas de moldem. O esquema não parte dos atletas disponiveis, mas é um sistema a priori.

    Mas, ainda acho esta uma conclusão apressada. Se o Ainge trouxesse o Cousins ou DH12 e o Stevens pedisse para chutar de 3, acho que ele Stevens correrio um bom risco de ser chutado.

  • Na minha opinião o time se faz necessário peças tanto no quinteto titular como no reserva e creio que sejam no garrafão pra variar, no time titular Amir não dá velho, já foi decepcionante na primeira temporada e na segunda tá pior ainda, o cara que teoricamente é um ala pivô defensivo, mas não pega muitos rebotes nem defensivo e nem ofensivos, isso levando em consideração que quem espaça o time no é o Al Horford então quem deveria brigar pelos rebotes deveria ser o Amir, acho que o Al Horford tem que ser logo efetivado na posição 4 desde os tempos de Atlanta ele já não era dos melhores reboteiros mesmo sendo um otimo defensor, então alguém tem que ser trazido para isso, caras mais baratos eu investiria no Bogut ou no Faried, ou caso seja um superstar A. Davis ou Cousins, embora DMC não seja top no s rebotes compensaria no jogo dentro do garrafão e seria um complemento perfeito para o Al Horford. Já nos reservas Zeller não tem condição, já temos o K.O> pra ocupar a posição de defensor soft então Zeller não dá, e juntar ele com o Jerebko ai que não rola mesmo, não tem a velocidade pra ser um 3 e não tem a força pra ser um 4, então fica preso entres as posições, eu iria ontem pra cima do Cauley Stein melhoraria a defesa vinda do banco e seria completo perfeito pra o KO, eu acho que essas mudanças seriam necessárias pra evoluir o time, talvez não tenham sido feitas devido as caras que virão no futuro(Zizic e Yabusele), mas nesse caso tem que se pensar no agora e nossas necessidades são essas, na minha opinião

    P.S. Claro que um All star na posição 3 seria ótimo, mas acho q esse vai ser Gordon Hayward ano q vem

  • Uma coisa é ser um time desacreditado e fazer uma campanha surpreendente, como 2015/2016; outra coisa é ser um time supervalorizado cheio de expectativas e ter a obrigação de superá-las, ou pelo menos atingi-las.
    Agora sim Boston e Brad estão sendo testados, agora que é a hora do menino virar homem.
    Ainda tenho fé, mas falta um bocado para chegarmos lá.

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